Gestão Dos Ativos Intangíveis
Casos: Gestão Dos Ativos Intangíveis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cenii • 22/9/2013 • 6.334 Palavras (26 Páginas) • 474 Visualizações
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Gestão de Ativos Intangíveis
UNIP
Prof. Antônio Roberto Sério
2013
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1. INTRODUÇÃO:
Fundamentalmente, o tema Gestão de Ativos Intangíveis está ligado ao conhecimento nas suas mais variadas formas no âmbito das organizações. Gestão do conhecimento vem sendo discutida de forma ampla, desde o final da década de 70 e inicio da década de 80. No mundo atual dos negócios, gerir o conhecimento (talvez o mais relevante ativo intangível), é muito mais que o acesso fácil (Internet) a ele. Conhecimento passa a ser o grande gerador de riquezas e de diferenciais competitivos, tanto individualmente (pessoas) como coletivamente (organizações/sociedades).
Quanto maior for a capacidade de identificar, selecionar, gerar e compartilhar informações entre os indivíduos e as organizações, maior será a capacidade de desenvolvimento e do resultado das organizações, uma vez que as organizações são formadas por indivíduos. Gerir informações vai muito além de ter acesso e possuir muitas informações – é saber manuseá-las e utilizá-las de forma adequada e eficaz. Esta é a ferramenta que nos conduzirá, nos tempos que virão, a vencer e conviver com as tendências globalizantes do desenvolvimento mundial.
2. A EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO:
Historicamente, quem detinha o conhecimento, detinha o poder. Portanto, este modelo também se aplicava às organizações. Antes será preciso entender o que é gestão:
GESTÃO: é um conjunto de ações e procedimentos, partindo desde o planejamento, organização, implantação de metodologias, execução de tarefas e acompanhamento e controle das mesmas.
Assim, na visão de Alvin Toffler, passamos por revoluções que mudaram o contexto histórico da sociedade e as formas de trabalho dos indivíduos. A primeira foi a Revolução Agrícola, depois a Revolução Industrial e a Revolução da Informação. Ele também aponta para uma Revolução Espacial.
2.1. REVOLUÇÃO AGRÍCOLA (até 1750):
Era formada por uma sociedade agrária, que tinha como forma de sustento a terra (na economia fator de produção). A agricultura era predominante e constituiu ponto fundamental no desenvolvimento dessas sociedades.
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2.2. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1750 a 1970):
Classificavam em Era da Produção em Massa (1920) processo de produção baseado na linha de montagem r foco na produtividade; Era da Eficiência (1950) a eficiência como ponto chave, estando relacionada à busca da excelência profissional e burocratização da gestão e Era da Qualidade (1970), visão participativa, empreendedora e holística – modelo japonês - relacionamento com clientes e aumento de resultados.
2.3. REVOLUÇÃO DA INFORMAÇÃO (a partir de 1970):
Temos também a chamada Era da Competitividade (1990), que adotava quase os mesmos modelos, mas tecnologias da informação para facilitar a gestão. Era do Conhecimento (2000) que buscava a sobrevivência da empresa e funcionários tornam-se colaboradores. Atendimento aos anseios de uma sociedade globalizada. Ícones como informação, inovação, empreendedorismo, flexibilidade e tecnologia estão presentes.
O cenário ambiental da evolução dos modelos de gestão
Fonte: Santos (2001)
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Eras da Administração
Fonte: Santos (2001)
3. ONDE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO SE ENCONTRAM:
Há momentos nas organizações e principalmente nos meios de gestão, que conceitos de economia e de administração são interdependentes e complementares.
Não podemos falar de administração e gestão, sem levarmos em consideração aspectos da economia, pois como são complementares, definem de certa forma a excelência na gestão das organizações.
Assim, não podemos esquecer elementos como: fatores de produção, fluxo de caixa, investimentos fixos e correntes, aspectos macroeconômicos, consumo, demanda, oferta e disponibilidade de capital.
3.1 FATORES DE PRODUÇÃO:
São os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços, de acordo com a Escola Clássica de economistas nos séculos XVIII e XIX. Say, economista daquela época, já defendia a posição de que estes fatores eram a terra, o homem e o capital.
Adam Smith contribuiu com suas considerações e até nossos dias, poucas alterações aconteceram: Terra – não só as terras cultiváveis e urbanas, mas também os recursos naturais.
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Trabalho– refere-se às características físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm nos processos produtivos. Capital – consideram as edificações, fábricas, recursos materiais e imateriais. Tecnologia – (mais recentemente) são as tecnologias utilizadas, que podem ser máquinas, equipamentos, informática e outros.
Analisando os fatores de produção, percebemos que todos estes fatores, são propriedades das organizações que produzem bens e serviços e necessitam de uma eficiente dinâmica na sua administração.
Sem esta dinâmica, nos tempos atuais, haverá irremediavelmente um hiato entre ação e reação que provocará perdas irreparáveis nas relações entre clientes, produção, qualidade, mercado e concorrência. Portanto, tecnologia e trabalho (pessoas), neste século, precisarão dançar a mesma musica – não podemos nos esquecer que a tecnologia evolui na velocidade da luz.
Segundo Maximiano (1.992), ”uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos”. A organização é uma entidade social, conscientemente coordenada, com fronteiras relativamente identificáveis, que funciona numa base relativamente contínua para alcançar um objetivo ou objetivos comuns. Uma organização é constituída por pessoas – para que ela mude também as pessoas têm que mudar. À soma das pessoas na organização, também se adicionam máquinas, equipamentos, recursos financeiros e outros.
3.2. ATIVOS:
Sob a ótica contábil e a linguagem econômica, ativo, expressa o conjunto de bens, valores, créditos, direitos e assemelhados, que compõem o chamado patrimônio (valor) de uma pessoa singular ou coletiva, num certo tempo, avaliados ao seu custo.
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