Gestão Dos Sistemas E Serviços De Saúde

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Coordenadoria Institucional de Educação a Distância/UAB

Curso de Especialização em Gestão em Saúde – Modalidade à Distância

Lidiane Barbosa dos Santos

Gestão da Vigilância á Saúde

Arapiraca

Agosto de 2014

Atividade referente à tarefa da 3ª semana

Em décadas recentes,diversos fatores têm provocado a emergência de novos e mais complexos objetos que desafiam a vigilância em saúde nacional e internacional.Mudanças econômicas,políticas,de hábitos e comportamentos, assim como uma intensa urbanização e a mobilidade dos povos,contribuem ao aparecimento e à circulação de novos e mais complexos microorganismos e à maior rapidez na disseminação de doenças.A vigilância em saúde deve estar preparada para lidar com os maiores riscos inerentes ao processo de desenvolvimento e de globalização.Se as práticas existentes são incapazes de responder aos novos objetivos,é necessário buscar novas tecnologias,processos e respostas.

No Brasil,em que se pese o reconhecimento ao legado histórico da Vigilância em Saúde,que inclui a redução da carga de determinadas doenças e a eliminação de outras,ainda se está a dever respostas que produzam resultados mais rápidos e efetivos em relação a antigos problemas,como as doenças transmissíveis.

Diante de novos e velhos problemas o Estado brasileiro precisa a agir com determinação para fortalecer a estrutura e a organização dos serviços e aumentar a capacidade de resposta do SNVS.Isso exige esforços conjuntos e contínuos das três esferas gestora e da participação popular para identificar os desafios e estratégias para enfrentá-los.

Em relação as doenças transmissíveis,no Brasil elas ainda representam uma enorme carga social.É preciso acelerar a redução desta carga,ultrapassar o ritmo do processo natural dessas doenças.Isso envolve uma série de intervenções:fortalecer a coleta de dados,a produção de informações e as análises epidemiológicas para dar suporte ao monitoramento e aos ajustes necessários às estratégias adotadas em cada esfera de gestão;investir em modelos que ofereçam respostas adequadas às doenças transmissíveis e também as crônicas;e em particular,fortalecer a articulação das ações de vigilância com a atenção em saúde,fomentando a implantação de redes integradas que envolvam a atenção primária,especializada e de alta complexidade.

Outro desafio que podemos citar é o controle de acidentes,as violências e os riscos ambientais.Para enfrentá-los é necessário desenvolver e implantar estratégias especiais para grupos vulneráveis;pesquisar e introduzir rapidamente e de forma sustentável novas tecnologias e avaliar o impacto,oportunidade e qualidade das ações,de proteção,promoção,prevenção,diagnóstico e tratamento.Alguns desses problemas requerem a articulação e integração com órgãos externos ao setor saúde(segurança,justiça,trabalho,assistência social e direitos humanos) a exemplo da violência