Globo
Ensaios: Globo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thallesnery • 17/3/2015 • 961 Palavras (4 Páginas) • 313 Visualizações
Crise e reestruturação nas Organizações Globo
• A estrutura organizacional do Grupo Globo
As organizações Globo são um conglomerado de empresas que atuam em diferentes setores, mas, principalmente, no ramo da mídia e comunicação. A instituição cresceu e se desenvolveu sob o comando de Roberto Marinho. Na gestão de Roberto Marinho, o grupo diversificou suas atividades, expandindo seus negócios, primeiro, para outras mídias além da impressa e depois, para outros setores empresariais. O grande salto da empresa aconteceu com a inauguração da TV Globo, criada em 1964, com a qual a organização se tornou líder de segmento de mídia. A organização tem suas atividades separadas em divisões independentes., cujas principais divisões do grupo são:
• MIRA: Mídia Impressa e Rádio;
• Globopar: Globo Participações e Comunicações S.A;
• Fundação Roberto Marinho.
A MIRA é subdividida em duas unidades de negócio: a Infoglobo, que reúne jornais ( O Globo, Extra, Expresso, Diário de São Paulo e Valor Econômico) e portais de notícias do grupo da Internet.
A Globopar, por sua vez, é subdividida em seis unidades de negócio: a Rede Globo de Televisão, responsável pela produção e veiculação em televisão aberta da programação da emissora; a Globosat, que concentra os canais por assinatura da Globopar; a Distel, que é responsável pela veiculação, por TV a cabo e via satélite, banda larga; a Editora Globo; a Som Livre, gravadora do conglomerado empresarial; e a Globo Filmes.
Por fim, a Fundação Roberto Marinho responde pelos serviços de responsabilidade social do grupo.
• Modelo de gestão
O modelo apresentado de departamentalização visa reduzir a lentidão dos procedimentos organizacionais e facilitar a coordenação por parte da alta administração. Caso o controle de todas as atividades e decisões ficassem nas mãos de uma única pessoa, os processos na organização seriam altamente burocratizados. Isso faria com que os procedimentos e as respostas às pressões ambientais fossem lentos, atrapalhando o rumo dos negócios organizacionais. Para evitar isso, cada empresa pode adotar uma estrutura independente do modelo de gestão da holding, desde que os objetivos organizacionais definidos no planejamento corporativo sejam atingidos.
• Crise na Organizações Globo
Os grupos brasileiros de comunicação apostaram no crescimento e na estabilidade nacional na segunda metade da década de 1990. Com o objetivo de crescer, eles se endividaram em moeda estrangeira para investir maciçamente em modernas tecnologias de produção e veiculação.
As mudanças que ocorreram no setor de mídia e comunicações, no entanto, não foram benéficas para as organizações desse mercado. Em 2002, segundo especialistas, as organizações passaram por sua pior fase. Nesse contexto, as Organizações Globo foram altamente afetadas. A dívida da companhia atingiu cerca de 6 bilhões de reais e deixou de ser paga em outubro de 2002.
Nesse mesmo ano, em março, foi posto em prática pela alta cúpula das Organizações Globo um extenso plano de reestruturação do grupo.O primeiro passo para a reestruturação foi a contratação de Henri Philippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras e ex-banqueiro, para o cargo de diretor-geral da Globopar. Sua missão era resolver os problemas financeiros, societários e administrativos do grupo e, para isso, mudanças no modelo de organização eram necessárias.
• Reestruturação da Globo Cabo e da Editora Globo
Sua primeira investida foi na Globo Cabo, que reunia os serviços de TV por assinatura (cabo e satélite) e Internet banda larga, comercializados pelas empresas Net e Sky. No entanto, o mercado foi superestimado e a empresa apresentou seguidos prejuízos. Reichstul reuniu-se com os principais credores e procurou alongar os prazos de vencimento e oferecer participação no capital da empresa. Essa divisão, contudo,
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