Governo de Emilio Medici
Bibliografia: Governo de Emilio Medici. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: josielw • 18/5/2014 • Bibliografia • 1.022 Palavras (5 Páginas) • 243 Visualizações
Governo de Emílio Médici
Biografia:
Presidente do Brasil de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974, Emílio
Garrastazu Médici nasceu em 4 de dezembro de 1905, na cidade de Bagé, Rio Grande
do Sul. Após o afastamento do então presidente Costa e Silva, assumiu a presidência do
Brasil, sendo indicado por todos os generais. Médici exigiu que sua posse fosse feita
com a reabertura do Congresso Nacional. A exigência foi atendida, em 25 de outubro de
1969, sendo eleito presidente em sessão conjunta do Congresso Nacional, com 293
votos a favor e 75 abstenções.
Era militar e político, teve a patente de general. Seu pai era um rico fazendeiro
descendente de italianos e sua mãe era uruguaia de origem basca. Estudou no Colégio
Militar de Porto Alegre e prosseguiu na carreira militar. Formouse
oficial na Escola Militar
de Realengo, onde estudou entre os anos de 1924 a 1927, sendo favorável a Revolução
de 30.
No ano de 1957, assumiu como chefe do Estado Maior da 3° Região Militar de
Porto Alegre, aceitando um convite do general Arthur da Costa e Silva, comandante da
unidade. Em 1961, foi promovido general de brigada e comandante da Academia Militar
das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro. Apoiou a deposição do presidente João Goulart
e o golpe de 1964. Nessa época, foi nomeado adido militar (oficial a serviço diplomático)
nos EUA. Em 1967, passou a chefia a chefia do SNI (Serviço Nacional de Informações) e,
durante sua gestão, apoiou o AI5.
Assumiu em 30 de outubro de 1969, prometendo o restabelecimento da
democracia em seu mandato. Na prática seu governo foi marcado como o mais repressor
da fase ditatorial do Brasil e de toda nossa história.
Faleceu em 9 de outubro de 1985, no Rio de Janeiro, capital. Ao fim de seu
mandato como presidente, Médici abandonou a vida pública. Declarouse
contrário à
anistia política assinada pelo presidente João Figueiredo (que havia sido chefe da Casa
Militar durante seu governo) qualificandoa
como "prematura". Foi sucedido, em 15 de
março de 1974, pelo general Ernesto Geisel.
Emílio Garastazu Médici foi o 28º Presidente do Brasil, sucedido por Ernesto
Geisel, em 15 de março de 1974. O vicepresidente
foi um dos representantes do
triunvirato composto na Junta Governativa Provisória de 1969, Augusto Rademaker.
Governo de Emílio Médici
Durante o seu governo, eram proibidas manifestações, reivindicações salariais e
qualquer expressão popular contra o governo e a ordem estabelecida na época. Uma de
suas exigências foi a reabertura do Congresso Nacional, eliminando as guerrilhas de
esquerda existentes nas áreas rurais e urbanas. No setor político, houve controle da
inflação e a construção de rodovias estratégicas (Transamazônica e a Ponte RioNiterói).
No entanto, no governo Médici, seguiu a construção da Usina de Itaipu Binacional.
E também, se sucedeu o Plano de Integração Social (PIS), o Programa de Assistência
Rural (PRORURAL), o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), o Projeto
Rondon, entre outros.
O setor econômico foi marcado pelo conhecido “Milagre Brasileiro”, que propiciou
um ótimo crescimento econômico, mas nas questões sociais houve pouquíssima
distribuição de renda, estando o crescimento econômico concentrado nas mãos de
poucos, o que geraria o aumento da miséria no Brasil. As classes médias se
desenvolveram bastante e, consequentemente, o aumento da miséria e desigualdade
social.
No consumo entre as classes médias, aumentou a compra de bens duráveis nas
residências como o televisor em cores, inserido no Brasil em 1973, e a geladeira. O
brasileiro também passou a andar mais de carro.
No setor de infraestrutura, o seu governo foi responsável pelo acordo com o
Paraguai para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, num acordo binacional de
construção e geração de energia elétrica.
Texto 2
Período presidencial
Com a posse do presidente Médici, entrava também em vigor a emenda constitucional nº
1, que se denominou "constituição da República Federativa do Brasil" e incorporou as
medidas de exceção previstas no ato institucional nº 5 (AI5).
O período foi marcado pelo
recrudescimento da repressão política, da censura aos meios de comunicação e pelas
denúncias de tortura aos presos políticos. A esquerda intensificou sua ação, com várias
organizações optando pela luta armada. Durante o governo Médici, foram combatidos
dois
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