Henry Ford
Artigo: Henry Ford. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BruHandel • 27/8/2013 • 692 Palavras (3 Páginas) • 674 Visualizações
AS IDÉIAS DE HENRY FORD
A teoria da administração científica teve em Henry Ford um seguidor diligente e aplicado. Suas idéias,
aplicadas à produção de automóveis, acabaram conhecidas como "Fordismo".
Henry Ford (1863-1947) nasceu nos Estados Unidos, onde viveu e morreu. Teve o mérito de haver
construído o primeiro automóvel, que realmente caminhou em velocidade e condições apreciáveis, o que
conseguiu depois de anos de tentativas. Ford fundou em 1899 a Detroit Automobile Company, mas a sua
produção não satisfez, e a empresa dissolveu-se. Voltou a fazer experiências, e, após numerosos ensaios,
produziu um carro viável. Organizou então a Companhia Ford, que produziu carros cujos preços estavam
ao alcance do grande público. Estabeleceu o "sistema de vendas Ford" e o "serviço Ford". Em 1913, já
fabricava 800 automóveis por dia.
Em 1914, estabeleceu o salário-mínimo de 5 dólares por dia de 8 horas, quando, na maioria dos países, a
jornada era de 10 a 12 horas, com salários menores. Em 1915, saiu das suas fábricas um milhão de carros.
Em 1926, eram já 88 as usinas Ford, cujo pessoal ascendia a mais de 150 mil homens e mulheres. A
fabricação já era, então, de dois milhões de automóveis por ano. Mas o mundo estava avançando. Novos
tipos de automóveis foram aparecendo. E o "Modelo T" passou a não satisfazer às exigências do
momento. Houve, pois, grande baixa na procura. A empresa teve que dispensar milhares de operários. Em
1927, saiu das fábricas Ford o décimo milionésimo carro "Modelo T". As usinas foram completamente
remodeladas, e, após muita propaganda, os primeiros dias de 1928 assistiram ao lançamento do "Modelo
A", que iniciava nova etapa na evolução dos carros Ford.
A fabricação em série, com linhas de produção adotada nas usinas Ford, não é invenção sua, mas um dos
numerosos processos científicos que adotou, com maior êxito. Havendo velocidade prefixada para os
andamentos das cadeias, o trabalho de montagem, nas fábricas, veio alterar em parte o estudado por
Taylor e seus seguidores, no tocante à produtividade e ao seu estímulo, pois numerosos operários
passaram a não poder produzir mais nem menos do que o prefixado, sob pena de prejudicarem a
sincronização geral. Neste ponto é que diferem as idéias de Ford e Taylor. Enquanto que este tinha em
vista racionalizar o trabalho visando à produtividade máxima, estimulando o operário para produzir mais,
à vista de uma recompensa, Ford valorizava a sincronia ou produtividade ótima, onde se exigirá do
operário que ele produza exatamente o que lhe foi atribuído.
Fazendo-se uma leitura dos textos do marxista italiano Antonio de Gramsci (1981-1937) sobre o
Fordismo, verifica-se que a sua origem decorre da necessidade da economia moderna em potencializar
sua organização para a produção e reprodução de
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