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Hipertençao

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Por:   •  19/9/2014  •  Resenha  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  189 Visualizações

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A hipertensão arterial é considerada um problema de saúde pública por sua magnitude, risco e dificuldade de controle. É também reconhecida como um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento do acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio.

Na maioria dos casos, desconhece-se a causa da hipertensão, porém, vários são os fatores que podem estar associados à elevação da pressão arterial como: sedentarismo, estresse, tabagismo, envelhecimento, histórico familiar, raça, gênero, peso e fatores dietéticos.

Dentre os fatores nutricionais estudos e que se associa à alta prevalência de hipertensão arterial estão o elevado consumo de álcool, sódio e excesso de peso.

Recentemente vêm sendo também, associado o consumo de potássio, cálcio e magnésio, os quais atenuaram o progressivo aumento dos níveis pressóricos com a idade.

Estudos mostram que populações ocidentais e com alto consumo de sal apareceram como tenso os maiores percentuais de hipertensão, enquanto as populações rurais ou primitivas que não faziam uso de sal de adição apresentaram menores prevalências ou nenhum caso de hipertensão. O sobrepeso e o sedentarismo, porém, nessas populações, podem ser importantes variáveis de confusão.

A resposta fisiológica a um aumento na ingestão de sódio resultara na redução da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona e no aumento da liberação dos peptídeos natriurético atrial, sendo que cada um desses sistemas interage com outros e entre si, além de atuarem, também na redução da atividade simpática direcionada para os rins. O alto consumo de sal atualmente é utilizado como precursor de doenças cardiovasculares.

Em países ocidentais, o consumo de sal é elevado, não só na preparação como na conservação de alimentos, além da grande utilização de outras substancias, como o glutamato mosossódico. Esse condimento parece ter grande aceitação entre os mais jovens e tornou-se indispensável na alimentação à base de massas. Apesar de poucos estudos sobre a mudança de padrões alimentares no Brasil, o estudo de Barreto & Cyrillo, na cidade de São Paulo, mostrou uma diminuição de 35% nos gastos domésticos com hortaliças e frutas no orçamento familiar. Essa modificação parece não estar somente relacionada aos preços do mercado, mas também ao marketing e à própria dinâmica, os quais exercem papel importante nas decisões de consumo.

Uma alimentação mais pobre em frutas e hortaliças e baseada em alimentos industrializados, maios rica em gordura e sal, parece ser preditora de agravos à saúde. Uma dieta mais adequada com relação ao sódio e potássio pode estar relacionada ao maior consumo de frutas e hortaliças e menor consumo de alimentos industrializados, como embutidos e enlatados.

O alto consumo de sódio também pode estar relacionado à maior ingestão de alimentos preparados com temperos prontos, bastante acessíveis as classes socioeconômicas menos favorecidas. Um padrão alimentar mais balanceado e saudável deve ser incentivado por promover, a longo prazo, mudanças mais consistentes no perfil antropométrico da população. Entre as patologias crônicas, as cardiovasculares (DCVs) representam a principal causa de óbito entre idosos, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente e aumenta progressivamente com a idade. Existem três causas de efeitos letais na hipertensão: a primeira

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