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Hist. Do Jiu-jitsu

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Por:   •  28/3/2014  •  2.431 Palavras (10 Páginas)  •  982 Visualizações

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Jiu-jitsu brasileiro (em japonês: ブラジルの柔術, Burajiru no jūjutsu), ou jiu-jitsu Gracie (em inglês: Gracie jiu-jutsu) é uma arte marcial brasileira e estilo de judô desenvolvido pela família Gracie, no início do século XX, que se tornou a forma mais difundida e praticada do jiu-jitsu (exceto o judô) no mundo, principalmente depois das primeiras edições dos torneios de artes marciais mistas (MMA), o UFC, nos idos da década de 1990.1

Apesar do nome da modalidade ser jiu-jitsu, na verdade, a modalidade foi desenvolvida como especialização e ênfase das técnicas de controle e luta de solo, ne waza e katame waza, e com menos ênfase às técnicas de luta executadas de pé, tate waza, das técnicas de judô, de Mitsuyo Maeda, representante direto do Instituto Kodokan.2 3 Por não serem o foco principal da modalidade, os golpes de ate waza e kansetsu waza, acabam tendo papel coadjuvante e/ou intermédio para a execução de um golpe final de submissão do adversário.4 O nome do estilo de luta da família Gracie permaneceu como jujutsu, porque na época em que os irmãos Carlos e Hélio Gracie, principalmente, finalizaram seu repertório, o nome "judô" ainda não era de uso comum mas Kodokan jujutsu.5

O criador do estilo foi, em princípio, Carlos Gracie, que adaptou o judô com especial apreço à luta de solo, haja visto que seu porte físico punha-lhe em severa desvantagem contra adversários de maior porte. Partindo do princípio de que numa luta de solo, quando projeções ou mesmo chutes e socos não são eficientes, mas alavancas, sim, o porte físico dos contendores torna-se de somenor importância. Nessa situação, aquele que tiver melhor técnica possuirá consequentemente a vantagem.6

Se não foram originais em adaptar uma arte marcial provecta, haja vista que no Japão isso já há muito ocorrera com o aiquidô e o próprio judô, oriundos do jiu-jitsu, com o caratê, oriundo do te-jutsu de Oquinaua, ou mesmo no resto do mundo como o krav maga (Israel) ou a capoeira regional (Brasil), Carlos Gracie e depois Hélio Gracie foram originais em criar um paradigma que prima pela efetividade. Comprovado ou seu sucesso em competições, o jiu-jitsu brasileiro serviu de cerne do que viria a ser a modalidade artes marciais mistas.1

Índice [esconder]

1 História

1.1 Começo no Brasil

1.2 Jiu-jítsu brasileiro em Portugal

2 Graduação

3 Associações no Brasil

4 Técnicas, golpes e regras

5 Golpes proibidos (CBJJ)

5.1 De 4 a 12 anos

5.2 De 13 a 15 anos

5.3 De 16 a 17 anos e adulto faixa branca

5.4 De adulto a sênior 5 (faixas azul e roxa)

5.5 Adulto a sênior 5 (faixas marrom e preta)

6 Ver também

7 Referências

8 Bibliografia

9 Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]

Começo no Brasil[editar | editar código-fonte]

No século XIX, mestres de artes marciais japonesas migraram do Japão para outros continentes, vivendo do ensino dessas artes e de lutas que realizavam.

Mitsuyo Maeda, conhecido como "Conde Koma", foi um grande praticante de Judô, nos primórdios deste. Depois de percorrer vários países com seu grupo, chegou ao Brasil em 1915 e fixou residência em Belém do Pará, existindo até hoje nessa cidade a Academia Conde Coma. Um ano depois, conheceu Gastão Gracie. Gastão era pai de oito filhos, sendo cinco homens, tornou-se entusiasta do Judô e levou seu filho Carlos Gracie para aprender a luta japonesa.

Maeda ensinou um grupo que incluía Luiz França,(link) futuro professor do mestre Oswaldo Fadda. Ambos deram início a outro ramo do jiu-jitsu no Brasil.7

Pequeno e frágil por natureza, Carlos encontrou no judô (na época, ainda conhecido como "Kano jiu-jitsu") o meio de realização pessoal que lhe faltava. Com dezenove anos de idade, transferiu-se para o Rio de Janeiro com a família, sendo professor dessa arte marcial e lutador. Viajou por outros estados brasileiros, ministrando aulas e vencendo adversários mais fortes fisicamente.

Em 1925, voltando ao Rio de Janeiro e abrindo a primeira Academia Gracie de jiu-jítsu, convidou seus irmãos Osvaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com quatorze anos, e Hélio Gracie, com doze. A partir daí, Carlos transmitiu seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à condição física franzina, característica de sua família.

Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.

Detentor de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie vislumbrou no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Com o objetivo de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie desafiou grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.

Lutando contra adversários vinte, trinta quilos mais pesados, os Gracie logo conseguiram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio de Janeiro, porém nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jítsu praticado por eles privilegiava somente as quedas (já vinham com a formação da Kodokan do mestre Jigoro Kano), já o dos Gracie enfatizava a especialização: após a queda, levava-se a luta ao chão e se usavam os golpes finalizadores, o que resultou numa espécie de luta livre de quimono.

Artes marciais

Espada japonesa mostrando a lâmina manga habaki e a mão guarda tsuba

Chinesas[Expandir]

Japonesas[Expandir]

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Coreanas[Expandir]

Vietnamitas[Expandir]

Outras orientais[Expandir]

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