História Da Educação

Neste trabalho conheceremos um breve histórico sobre a surdez e suas perspectivas educacionais, culturais e médicas. Conheceremos as dificuldades dos deficientes auditivos, suas conquistas na educação e na sociedade.

Tendo a certeza de que educadores determinados a ajuda-los na linguagem de sinais mudaram suas histórias,

Hoje ainda encontramos dificuldades, mas a maior vitória para os surdos foi a de poder se comunicar através da língua de sinais.

Linguagem Brasileira de Sinais e a Cultura Surda

O mundo dos surdos pode-se dizer assim, um mundo que tem histórias positivas e negativas de se contar, não em relação à deficiência auditiva, mas em relação à deficiência humana, pois somos imensamente limitados quando se trata de aceitar as diferenças do próximo, assim os surdos sofreram durante anos na história.

Na Grécia eles eram cruelmente exterminados, já no Egito foram respeitados pelo seu silêncio. A educação a partir do século XVI por sua vez tenta ajudar esforçando para educá-los, surgindo assim as três fases da educação de surdos, mas a língua de sinais teve uma inexplicável resistência.

Educadores tentam da melhor forma possível introduzir os alunos surdos na sociedade desenvolvendo a língua de sinais, outros educadores por sua vez, acham que para introduzi-los, eles devem aprender a falar e escrever sem usar a língua de sinais. Por fim chegam a um acordo em 1880 levando a adoção de uma abordagem que contemplasse os sinais na educação de surdos à comunicação total.

A língua de sinais expressa desejos e necessidades das comunidades que as usam, os conceitos são representados por sinais em vez de palavras, podendo expressar quaisquer conceitos concretos ou abstratos, simples ou complexos relacionadas a qualquer área do conhecimento, assim a cada necessidade surge um novo sinal desde que seja aceito, será utilizado pela comunidade.

A história da educação para surdos no Brasil começa no Rio De Janeiro com o Professor E. Heut, que havia sido aluno do Instituto Nacional de Paris e trouxe para o Brasil a língua de sinais francesa. Foram educados por meio de linguagem escrita, do alfabeto digital e dos sinais. Os alunos que por sua vez voltavam para suas cidades de origem divulgavam a língua de sinais.

Nos dias de hoje com a política de inclusão muitas escolas para surdos tem sido fechadas, levando a um processo de construção de uma nova proposta de educação bilíngue, na qual a Língua Brasileira de Sinais seria a primeira língua e a Língua Portuguesa em modalidade escrita a segunda.