História Da Radiologia
Artigos Científicos: História Da Radiologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paulosantos0211 • 26/8/2014 • 1.758 Palavras (8 Páginas) • 456 Visualizações
IMOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE
Contamos atualmente com uma ampla e variada gama de técnicas de imobilização e transporte, mas nos ateremos às clássicas e de maior utilidade em nosso meio.
As vítimas de trauma deverão ser manipuladas com o máximo de cautela para que as lesões existentes não sejam agravadas.
1 - MÉTODO GERAL
Sempre que houver a possibilidade de nos depararmos com uma “coluna instável”, deveremos tomar as providências cabíveis e necessárias:
1. Trazer a cabeça para uma posição apropriada, em linha neutra (a menos que contraindicado). Manter este apoio e imobilização manual até que seja completada a imobilização definitiva.
2. Avaliar o paciente, utilizando o método A B C D E e proceder a todas intervenções necessárias.
3. Examinar o pescoço e aplicar o colar cervical, apropriado.
4. Checar a habilidade motora, resposta sensitiva e circulatória dos quatro membros.
5. Posicionar o dispositivo de imobilização no paciente e imobilizar o tronco para que este não possa mover-se para cima ou para baixo, esquerda ou direita.
6. Avaliar e alcochoar a região occipital ou interescapular quando necessário.
7. Imobilizar a cabeça com o dispositivo, mantendo-a em linha neutra.
8. Uma vez na prancha longa, imobilize as pernas para que elas não se movam anteriormente ou lateralmente.
9. Prenda os braços na prancha.
10. Reavalie novamente, utilizando o método A B C D E e reavalie a motricidade, resposta sensorial e circulação de todos os membros.
1.1 - IMOBILIZAÇÃO CERVICAL
Inicialmente a imobilização cervical deve ser realizada manualmente, segurando-se a cabeça com as mãos e cuidadosamente trazendo-a para a posição em linha neutra (fig.1), exceto quando houver espasmo muscular, aumento da dor, aparecimento ou agravamento de uma deficiência neurológica ou comprometimento das vias aéreas/ventilação, onde fica contra-indicado o reposicionamento em linha neutra.
A cabeça permanecerá imobilizada manualmente em linha neutra até o término da imobilização mecânica.
Fig.1. Posição em linha neutra Vista lateral Vista frontal
A - COLAR CERVICAL
O colar cervical é um excelente dispositivo auxiliar na imobilização, porém não limita completamente os movimentos laterais e de flexão-extensão, devendo, portanto ser utilizado em conjunto com o imobilizador de cabeça e o dispositivo de fixação do tronco.
Um colar efetivo deve estar em contato com o peito e a região dorsal superior, na sua porção inferior e em contato com o occipício e a região infra-mentoniana, na sua porção superior.
O mesmo deve ter o tamanho apropriado ao paciente, minimizando ao máximo os movimentos e ao
mesmo tempo permitindo a abertura parcial expontânea da boca pelo paciente ou pelo socorrista, em caso de vômitos, minimizando a possibilidade de broncoaspiração.
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A escolha do tamanho do colar cervical mais adequado: Fig.2
Posição neutra Altura do pescoço Tamanho do colar Colar colocado
1- Vítima com a cabeça em posição neutra.
2- Verifique com seus dedos a altura do pescoço, compreendida entre a linha imaginária que passa pelo bordo inferior da mandíbula e a linha que passa pelo ponto onde termina o pescoço e inicia o ombro.
3- Verifique a altura do colar cervical (tamanho), calculando a distância entre o pino preto de fixação à borda rígida do colar. Não inclua na medida a borda macia do mesmo.
4- Escolha o colar que apresentar esta altura semelhante à aferida com seus dedos (altura do pescoço) Fig.3
Fig.3 Colocação do colar
O colar somente poderá ser retirado depois de afastadas as possíveis lesões.
O fato de o paciente poder deambular não afasta a possibilidade de lesão cervical.
1.2 - IMOBILIZAÇÃO DO TRONCO
Se levar em consideração o dispositivo de imobilização, este deve imobilizar de tal forma que não permita movimentos para cima, baixo, direita e esquerda. Neste dispositivo a cabeça, tórax e membros inferiores deverão estar fixados, impedindo desta forma a mobilização da coluna vertebral.
O dispositivo mais utilizado em nosso meio é a prancha longa (Fig.4), onde as cintas ajustáveis poderão estar dispostas perpendicularmente ao eixo principal do paciente e para minimizar a possibilidade de deslocamento para cima e para baixo, dispostas em X no tórax (fig.5).
Fig. 4 Fig. 5
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As cintas deverão estar, preferencialmente, no tórax, na pélvis (sobre as cristas ilíacas), acima e abaixo dos joelhos (fig.6,7,8).
Dependendo da necessidade poderemos aumentar o número de cintas, mas aquelas que forem colocadas no tórax inferior e no abdomen inferior não poderão estar ajustadas em demazia para não impedir a excursão do tórax e nem promover aumento da pressão intra-abdominal.
Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8
1.3 - IMOBILIZAÇÃO DA CABEÇA
Antes da imobilização da cabeça à pancha longa ou outro dispositivo, deve-se avaliar a necessidade da colocação de “coxim” sob a cabeça ou tórax, para que haja um adequado posicionamento em linha neutra :
Em muitos adultos, por uma questão anatômica propria do paciente, o posicionamento na prancha longa, produz uma indesejada hiperextensão da cabeça em relação ao tronco, fazendo-se necessário a colocação de coxim sob a sua cabeça (fig. 9 e 10).
Fig. 9 Fig. 10
Em crianças, geralmente aquelas com corpo do tamanho aproximado de 7 anos de idade ou menos, ao posicionarmos em prancha, ocorre uma indesejada hiperflexão da cabeça pela desproporção entre a cabeça e o tórax (própria da idade ), fazendo-se necessário a colocação de coxim sob o tórax para a correção desta desproporção (fig.11 e 12).
Fig. 11 Fig. 12
O
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