História Da Tipografia

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

BEATRIZ CAVENAGHI

121659-7

HISTÓRIA DA TIPOGRAFIA

SÃO PAULO

2013

BEATRIZ CAVENAGHI

HISTÓRIA DA TIPOGRAFIA

Pesquisa apresentada junto ao curso de Design Gráfico da Universidade Cruzeiro do Sul

SÃO PAULO

2013

HISTÓRIA DA TIPOGRAFIA

Nosso atual alfabeto tem origem na remota antiguidade, onde se usavam signos e símbolos para representar elementos naturais e atividades cotidianas.

O primeiro pictograma encontrado data de 3.500 a.C., na cidade de Kish (Babilônia).

Os ideogramas surgiram posteriormente criados pelos sumérios. Pictogramas são símbolos que representam idéias associadas menos concretas.

Esses pictogramas foram se desenvolvendo até chegaram à escrita cuneiforme (escrita feita com objeto em formato de cunha), baseada em sílabas que imitavam a linguagem falada.

Um exemplo desta escrita é a ripa encontrada em Ur, datada entorno de 2.900-2.600 a.C., que descreve uma entrega de cevada e comida a um templo.

A evolução deste sistema silábico deu lugar à escritura cuneiforme que utiliza o que podemos considerar como o primeiro alfabeto, cujas letras se imprimiam sobre argila usando uma alavanca. (2.800 a.C.).

Desta época datam uma infinidade de ripas que contém textos econômicos, religiosos, poéticos, e legais, como o famoso código de Hammurabi, um dos documentos jurídicos mais antigos que existem.

No ano de 1.500 a.C., se desenvolveram no Egito três alfabetos, o hieroglífico, o hierático e o demótico. Dentre eles, o hieroglífico (misto ideográfico e consonântico), baseado em 24 símbolos consoantes era o mais antigo.

1.000 ano antes de Cristo, os fenícios adotaram este alfabeto egípcio , usando-o para escrever em peles e ripas enceradas. Eles o transmitiram pelo mundo civilizado de tal forma que, pouco depois, foi adotado também pelos hebreus e os arameos, sofrendo com o tempo uma evolução própria em cada uma destas culturas.

Os Etruscos e Gregos também adotaram o alfabeto fenício.Também foi adotado pelos romanos, que no século I já manejavam um alfabeto idêntico ao atual, apenas com exceção da letra J, a W e a V.

O Império Romano foi decisivo no desenvolvimento do alfabeto ocidental, por criar um alfabeto formal realmente avançado, e por dar a adequada difusão a este alfabeto por toda Europa conquistada, já que muitas línguas que não tinham sistema próprio de escritura adotaram o alfabeto romano ou latino.

Da escritura romana surgiram três estilos fundamentais: Quadrata (maiúsculas quadradas romanas, originalmente cinzeladas em pedra),