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História do futebol argentino

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Por:   •  29/11/2014  •  Artigo  •  1.553 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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ARGENTINA

A Argentina já participou de 14 Copas do Mundo das 18 realizadas, sendo campeã mundial em duas oportunidades: 1978 e 1986. Em seu primeiro título, a Albiceleste foi muito questionada, já que a Copa foi realizada no país e houveram boatos de que a conquista foi arranjada para os argentinos. A equipe ainda não contava com Maradona, que ficou de fora do Mundial por opção de César Luís Menotti, que achava que o jogador não tinha a experiência necessária.

A seleção, ao menos, contava com bons jogadores como Daniel Passarella, capitão, o goleiro Fillol e Mario Kempes, que havia passado em branco em 1974, mas conseguiu se sagrar artilheiro da competição em 1978. O atacante marcou dois gols na decisão e foi um dos heróis da primeira conquista de Copa do Mundo para o país.

O título foi conquistado com dúvidas sobre seu merecimento. Na fase classificatória, a Argentina precisava vencer por quatro gols de diferença da equipe peruana para fazer com que o Brasil fosse eliminado do Mundial. O time de Menotti conseguiu um placar de 6 a 0 e acabou eliminando o time de Cláudio Coutinho. O detalhe que gera muita polêmica até os dias de hoje é que o goleiro da seleção peruana tinha nacionalidade argentina e foi acusado de ter falhado propositalmente em alguns gols.

Em 1982, uma lenda do futebol argentino, Diego Armando Maradona surgiu, mas não obteve sucesso logo em sua estreia em Copas. A Argentina caiu em um grupo tido como o “da Morte”, que contava com Itália e Brasil, e acabou ficando fora da segunda fase, conquistando apenas o 11º lugar. Mas em 1986, Maradona finalmente dava as caras como um grande jogador de futebol.

El Pibe, como era chamado, deslanchou como um verdadeiro craque, decidindo nas partidas mais importantes. O poder decisivo de Diego era notório tanto com a bola nos pés, quanto em sua malandragem. Na partida contra a Inglaterra, o maior ídolo do futebol argentino fez um gol usando a mão direita, mas o árbitro não viu e validou o tento. Alguns minutos depois, o camisa 10 fez um gol tido até hoje como o gol mais bonito da história das Copas, em que o meia passa por vários adversários antes de driblar o goleiro e colocar para o fundo das redes.

Em 1990, ainda “nos pés” de Diego Maradona, a equipe comandada por Carlos Bilardo não foi tão bem na primeira fase e terminou na terceira posição. Porém, o regulamento colocou os argentinos nas oitavas-de-final como um dos dois melhores terceiros colocados. Logo de cara, Bilardo foi surpreendido com um confronto com o arquirrival Brasil e, com grande jogada de Maradona, Caniggia recebeu na frente de Taffarel, arqueiro brasileiro, e decretou a classificação argentina para as quartas-de-final.

O confronto contra a Iugoslávia foi mais complicado para a Argentina, que acabou conquistando a classificação nos pênaltis. A anfitriã Itália foi a próxima adversária e, após gols de Schilacci e Caniggia no tempo normal, os donos da casa acabaram ficando pelo caminho também nas penalidades. Na final, depois de um jogo de muita luta de ambas as equipes, duas expulsões por parte dos argentinos, a Alemanha Ocidental venceu por 1 a 0 com gol de pênalti aos 42 do segundo tempo.

Em 2002, a Argentina teve uma de suas maiores decepções na Copa do Mundo. Após a primeira colocação nas eliminatórias, o sorteio colocou os argentinos no grupo que tinha Nigéria, Inglaterra e Suécia. Com uma vitória, uma derrota e um empate, a equipe ficou de fora das fases finais do Mundial daquele ano e foi uma das favoritas ao título que decepcionou a todos ainda na primeira fase da competição.

E em 2010, a seleção argentina era uma das favoritas ao título já que contava com excelentes jogadores. O time de Maradona, porém, apesar de ter realizado uma excelente campanha na primeira fase da competição e ter derrotado o México por 3 a 1 nas oitavas-de-final, acabou perdendo nas quartas - de lavada - para a Alemanha por 4 a 0.

Em 2014, a seleção era uma das favoritas chegando ate a semifinal o time de Lionel Messi foi derrotada novamente pela a Alemanha no segundo tempo da prorrogação com o gol de Mario Götze .

ALEMANHA

tetracampeã mundial e empatada com o Brasil como seleção que mais chegou às finais na história das Copas (sete), a Alemanha disputou 17 das 19 Copas do Mundo. Ficou de fora apenas da edição de estreia, no Uruguai, em 1930 e da Copa de 1950, disputada no Brasil.

Logo em 1934, a Alemanha foi semifinalista da competição. Apesar de ter ficado de fora da primeira edição, não era surpresa o poder que os alemães tinham e sua capacidade para chegar longe na competição. Foi eliminada para a então poderosa Tchecoslováquia, por 3 a 1, e venceu a Áustria na decisão de terceiro lugar, por 3 a 2.

Em 1938, marcada pela liderança nazista, a Alemanha anexou a Áustria a seu território. Com isso, jogadores austríacos poderiam ser convocados para jogar ao lado dos alemães. Seis deles jogaram a competição do lado alemão, mesmo com a Áustria entre os países que disputaram a Copa daquele ano.

Na edição de 1954, disputada na Suíça, primeira a ter cobertura da televisão, a Alemanha conquistou seu primeiro título. A final foi histórica e é conhecida como “Milagre de Berna”. O mundo viu 60 mil pessoas se espremerem para acompanhar a partida final entre Alemanha Ocidental e Hungria, uma repetição do jogo

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