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INFECÇÕES

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Por:   •  26/9/2013  •  Seminário  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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ETAPA 1

INFECÇÕES

As infecções podem ser comunitárias ou hospitalares. Um indivíduo pode adquirir infecção hospitalar quando está internado ou em atendimento no ambulatório. Ela acontece quando um micro-organismo – vírus, bactérias, protozoários ou fungos – penetra no corpo do indivíduo e se multiplica, se proliferando.

Os agentes que causam as infecções estão em vários lugares, mas principalmente em hospitais, devido ao fato de serem realizados procedimentos cirúrgicos ou tratamento de fraturas.

A infecção hospitalar é caracterizada após o paciente estar dentro do hospital há mais de 72 horas do momento da internação. Após a alta só será caracterizada como infecção hospitalar quando houver evidências de que ela surgiu durante a internação.

Os sintomas de uma infecção são, geralmente, estados febris e são relacionados ao local onde foram realizados os procedimentos, no ambiente, no material, através de procedimentos diretamente no paciente ou advindo da equipe que o atende.

Através da assepsia são afastados os micro-organismos de um local ou objeto, sendo ela essencial para evitar infecções.

A cadeia de infecções tem como agentes os hospedeiros, os agentes infecciosos e o meio ambiente. Em alguns casos, há insetos que transportam os agentes infecciosos de um hospedeiro para outro.

A cadeia de infecção é a transmissão de micróbios nocivos de uma pessoa para outra, podendo ser através do toque ou transmissão sexual, precisando de uma “porta de entrada” para o organismo. As vias de saída são as fezes, vômitos, fluidos orgânicos, tosses e espirros.

A cadeia pode ser quebrada isolando pessoas infectadas, também tendo cuidados com alimentos ou equipamentos descartáveis.

MÉTODOS PARA CONTROLE DE INFECÇÕES

O primeiro método a ser abordado para o controle de infecções é a vacinação. A vacina deixa o organismo em defensiva contra a doença que ainda não foi adquirida.

Além da vacina, existem medidas que podem ser tomadas para que seja garantida a segurança contra infecções. A lavagem e antissepsia das mãos é uma delas. As mãos por estarem expostas constituem um dos maiores meios de transmitir infecções. Lavar as mãos é a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. É preciso lavar as mãos sempre que estiverem, visivelmente ou não, sujas, antes de colocar luvas e ao retirá-las também. Devem ser lavadas antes e depois de procedimentos com os pacientes, ao contato com qualquer material ou equipamento potencialmente contaminados.

Devem ser utilizados sabões neutros, sabões antissépticos antes de procedimentos cirúrgicos ou em situações que poderão ocorrer contaminação das mãos. Após a lavagem, as mãos devem ser secas com papel toalha descartáveis.

Anteriormente, eram utilizadas escovas nas mãos e antebraços. Hoje, esse procedimento já não é mais recomendado porque pode causar lesões na pele se seu uso for contínuo. Escovas também podem possuir cerdas endurecidas que não tenham passado por processos de desinfecção e/ou esterilização. Os procedimentos antissépticos não devem ser feitos com escovação, mas sim, apenas com a utilização das mãos. As escovas somente são recomendadas para tratar as unhas e devem ser descartáveis e de cerdas macias.

Os antissépticos mais utilizados são o álcool, clorexidina, triclosan, compostos de iodo e etc.

Outro procedimento para prevenir a infecção é a utilização de luvas que devem ser usadas nos procedimentos com todos os pacientes. Além de ser usadas com pacientes, devem ser utilizadas quando no contato com materiais, instrumentos e equipamentos contaminados e ainda durante a limpeza dos materiais e do ambiente.

Os tipos de luvas recomendadas são luvas de borrachas grossas (para limpeza de materiais e do ambiente), que podem ser reutilizadas, sendo lavadas e secas após cada uso.

As luvas recomendadas para procedimentos odontológicos, por exemplo, são as chamadas de luvas de procedimentos, que são as luvas de látex, finas, com punho pequeno e não esterilizadas. Devem ser descartáveis, não sendo recomendados o seu uso em mais de um procedimento.

A utilização de máscara é outro procedimento que impede infecções hospitalares, constituindo-se como uma barreira física de proteção contra as infecções. Protegem tanto pacientes quanto os profissionais de saúde.

As máscaras são usadas durante os procedimentos com os pacientes e também durante a limpeza de materiais, em situações que podem haver liberação de secreções ou de sangue.

Seu material deve ser composto de filtro duplo, descartável e suficiente para cobrir a boca e o nariz. As trocas das máscaras devem ser frequentes, não podendo permanecer com as mesmas por longo tempo, principalmente em lugares úmidos.

Alguns procedimentos requerem o uso de óculos de proteção. Os óculos são barreiras para a transmissão de infecções assim como as máscaras. São de utilização dos profissionais em situações com possíveis espirramentos de secreção diretamente nos olhos ou contato com aerossóis. Em situação de muito aerossol no ambiente, o óculos deve também ser utilizado pelo paciente.

Os óculos devem ser limpos diariamente e sempre que a sujeira é visível e, logo que utilizados, devem ser guardados secos e embalados. Em situações de excessiva contaminação, a limpeza com álcool é recomendada.

As vestimentas, por fim, são de uso diário. Devem ser limpas com material de fácil lavagem e secagem. Devem ser de cores claras, confortáveis e discretas e usadas exclusivamente no local de trabalho.

Utilizando estes procedimentos, aumenta a segurança, tanto de pacientes quanto de profissionais de saúde, contra a contaminação de infecções.

ETAPA 2

ASSEPSIA

Assepsia é um conjunto de medidas que visa impedir a

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