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INTRODUÇÃO O PENSAMENTO, VIDA E OBRA DOS PENSADORES: AUGUSTO COMTE, ÉMILE DURKHEIN E KARL MARX

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Por:   •  14/9/2013  •  3.983 Palavras (16 Páginas)  •  1.766 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O PENSAMENTO, VIDA E OBRA DOS PENSADORES: AUGUSTO COMTE, ÉMILE DURKHEIN E KARL MARX

Não podemos ir direto aos fenômeno sociais cotidianos do século XXI; precisamos entender que a sociologia não como um passe de mágica, com seus conceitos prontos e bem definidos. Por este motivo, esta pesquisa mostrará os primeiros pensadores clássico da sociologia ou, em outras palavras, os primeiros pensadores daquela ciência humana.

Os idealizadores da Sociologia Clássica tem alguns pontos em comum podemos destacar Comte, Durkheim e Marx. Com o objetivo de identificá-los facilmente, todos eram do continente europeu; e todos são nascidos no século XIX. E, por consequência, as suas preocupações metodológicas estão restritas à sua época. Devemos lembrar que a Europa daquele momento histórico estava sentindo as repercussões das Revoluções Industrial e Francesa. A primeira, de cunho econômico. A segunda, fora diretamente influenciada pelo pensamento Racionalista e Iluminista do século XVIII. Estes dois eventos citados mudaram, e muito, o mundo Ocidental conhecido até então. As consequências sociais destas Revoluções foram devastadoras. Algumas espécies de problemas sociais, inéditos até aquele momento, passaram a existir, tais como superlotação das cidades, esvaziamento do campo, necessidades de saneamento básico para as novas cidades industriais, novas classes sociais urbanas.

Portanto houve a necessidade de idéias para solucionar os novos problemas sociais, oriundos da Revolução Industrial e Francesa, para que a nova sociedade que estava surgindo pudesse funcionar corretamente, organizar-se e só assim alcança o progresso, o que eles refletiam e escreveram foi de fundamental importância para a formação e constituição de um saber sobre a sociedade.

1. DESENVOLVIMENTO

A Sociologia e uma ciência muito tensa e contraditória. Para muitos ela representa a classe dominantes, para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários.

Na verdade, a sociologia, desde seu principio, sempre foi algo mais que uma mera tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna, suas explicações sempre contiveram intenções de interferir no rumo dessa civilização, esta influência e particularmente marcante nos interesses econômicos e políticos dos grupos e das classes sociais.

Sua criação não é obra de um único filósofo ou cientista, mas representa o resultado da elaboração de um conjunto de pensadores que se empenham em compreender as novas situações de existência que estava em curso. A formação de uma sociedade que se industrializava e se urbanizava em ritmo crescente, o desmantelamento da família patriarcal, a transformação da atividade artesanal em manufatureira, a atividade fabril que desencadeou uma maciça emigração do campo para a cidade, etc, estas transformações tinham um sabor de cataclisma, pois estas cidades industriais passam por um vertiginoso crescimento demográfico sem possuir uma estrutura de moradias, de serviços sanitários, de saúde, capaz de acolher a população que se deslocava do campo para a cidade, isso era tão visível quanto trágicas, tendo um aumento assustador da prostituição, do suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade, da violência, de surtos de epidemia.

Evidenciando tal situação podemos destacar os pensadores da Sociologia Clássica, Comte, Durkheim e Marx, a obras destes pensadores promoveram uma nova realidade, encontrando soluções para o estado de desorganização existente.

1.1. Vida e Obras de Augusto Comte

Auguste Marie François Xavier Comte, o maior Filósofo da Humanidade, nasceu em Montpellier, no sul da França em 1798, nove anos após o início da Revolução Francesa em 1789 e morreu em Paris em 1857.

A sua assombrosa inteligência foi logo reconhecida aos 16 anos de idade, em 1814, quando Napoleão Bonaparte abdica e é restabelecida a monarquia a favor de Luiz XVIII, irmão de Luiz XVI, quando Comte entra para a Escola Politécnica. No período de 1817-1824 foi secretário do conde Henri de Saint-Simon (1760-1825), expoente do socialismo utópico; todavia, como Saint-Simon apropriava-se dos escritos de seus discípulos para si e como dava ênfase apenas à economia na interpretação dos problemas sociais, Comte rompeu com ele, passando a desenvolver autonomamente suas reflexões. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estádios sucessivos - teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes" (1822) (a famosa "lei dos três estados").

Comte trabalhava intensamente na criação de uma filosofia positiva quando, em virtude de problemas conjugais, sofreu um colapso nervoso, em 1826. Recuperado, mergulhou na redação do Curso de filosofia positiva (posteriormente, em 1848, renomeado para Sistema de filosofia positiva), que lhe tomou doze anos. (...).

Entre 1851 e 1854 Comte redigiu o Sistema de política positiva, em que extraiu algumas das principais consequências de sua concepção de mundo não teológica e não metafísica, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais; no volume final dessa obra, apresentou as instituições principais de sua Religião da Humanidade. Em 1856, publicou o livro Síntese subjetiva, primeiro e único volume de uma série de quatro dedicados a tratar de questões específicas das sociedades humanas: lógica, indústria, pedagogia, psicologia, mas faleceu, possivelmente de câncer, em 5 de setembro de 1857, em Paris. Sua última casa, na rua Monsieur-le-Prince, 10, foi posteriormente adquirido por positivistas e transformado no Museu Casa de Augusto Comte.

A filosofia positiva

A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.

A lei dos três estados

O alicerce fundamental da obra comtiana é, indiscutivelmente, a "Lei dos Três Estados", tendo como precursores nessa idéia seminal os pensadores Condorcet e, antes dele, Turgot.

Segundo o marquês de Condorcet, a humanidade avança

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