INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Artigos Científicos: INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: teretete • 6/11/2013 • 768 Palavras (4 Páginas) • 457 Visualizações
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
A macroeconomia é a matéria que tem como o objetivo estudar a economia como um todo – daí o prefixo “macro”-, passando por todos os seus meios, como a moeda, taxas de juros, balança de pagamentos, taxa de câmbio, dentre outros.
Por observar a economia como um todo, a macroeconomia negligencia o comportamento econômico de forma individual, bem como o mercado de trabalho e suas diferenças de qualificação.
Observando a abordagem global, é possível estabelecer relações entre grandes agregados e as interações mais relevantes da economia, como bens e serviços, mercado monetário e mercado de trabalho.
Embora parecidas, há diferenças fundamentais nos conceitos de estudo entre a macroeconomia e microeconomia, como a ênfase e enfoque, como, por exemplo, enquanto a macroeconomia estuda o nível geral de preços, a microeconomia estuda os preços das outras indústrias - coeteris peribus.
São consideradas políticas de macroeconomia, as metas de (i) alto nível de emprego; (ii) estabilidade de preços; (iii) distribuição de renda socialmente justa; (IV) crescimento econômico.
Com a questão do desemprego e o seu conceito a partir dos anos 30, entendeu-se como necessário o aprofundamento dessa questão e sua análise macroeconômica, iniciando com John Keynes – Teoria Geral Do Empregos, dos Juros e da Moeda – que proporcionou a recuperação do nível de emprego potencial ao longo do tempo.
Ressalte-se, por oportuno, que antes da crise de 29 que gerou os abalos sentidos nos anos posteriores, não havia a preocupação com o desemprego, tendo em vista que acreditava-se na “mão invisível” do mercado, determinando a produção, preço e seu equilíbrio, sempre, claro, sem a intervenção do Estado, ou seja, um estado liberal.
Com a especialização e a evolução dos trabalhadores no ramo econômico e social, a economia liberal demonstrou-se insuficientes diante dos novos obstáculos, tais como o sindicato, grupos econômicos, comércio internacional e o desenvolvimento de mercado de capitais.
A ausência da internveção estatal, peça fundamental para definirmos o liberalismo, resultou na famosa quebra da Bolsa de NY, em 29 e sua crise mundialmente conhecida e devastadora para a maioria dos países do mundo.
Com a teoria de Keynes, que se frise, dura até os dias de hoje, mudou o conceito do liberalismo e uma nova ordem foi exposta. Hoje denominado neoliberal (o prefixo indica apenas o “novo”), a economia fica sujeita a intervenções mínimas e cirúrgicas da política econômica estatal.
Já a estabilidade dos preços, peça fundamental na economia para que não haja o aumento geral e constante nos preços (inflação), torna-se necessária para a economia de um país, tendo em vista que a existência da inflação acarreta em prejuízos grandes a longo prazo, como a distorção de preços, baixa qualidade de vida e dificuldade dos setores mais baixos em acumular riqueza.
No caso da distribuição equitativa de renda, esta também torna-se necessária para medir a real riqueza do povo. Apesar do conceito de riqueza estar ligado entre povo e país – uma vez que povo compõe o país - deve-se entender que um país rico não deixa o seu povo necessariamente rico.
Experiência essa que o Brasil passa hoje. Tornou-se mais visível
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