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Inflação

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Por:   •  30/3/2014  •  Seminário  •  3.819 Palavras (16 Páginas)  •  147 Visualizações

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o eleva a inflação em janeiro

Em janeiro, o custo de vida no município de São Paulo apresentou variação de 1,95%, segundo

cálculo do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, superior à

de dezembro de 2013 (0,44%) em 1,51 p.p., seguindo trajetória de alta, que reflete a sazonalidade dos

meses de janeiro. Os principais grupos responsáveis pela taxa deste mês foram Educação e Leitura

(7,63%), Habitação (1,94%), Alimentação (1,38%) eDespesas Pessoais (6,68%)e que juntos

contribuíram com 1,75 p.p. no cálculo da taxa de janeiro. No mesmo mês em 2013, o aumento do

Índice do Custo de Vida (ICV-DIEESE) foi de 1,77%.

Como normalmente ocorre em janeiro, as mensalidades escolares foram reajustadas, o que

elevou a taxa do grupo Educação e Leitura para7,63%. O subgrupo referente à educação variou

7,97% e os itens com as maiores taxas foram: educação infantil e ensino fundamental, com variações

superiores a 10,00%, seguidos do ensino médio (9,38%) e universitário (8,11%); os livros didáticos

aumentaram 7,68%. O subgrupo leitura teve alta de 1,62%. (Tabela 1 e no Gráfico 1)

Os subgrupos da Habitação (1,94%) apresentaram taxas distintas: operação do domicílio,

2,67%; locação, impostos e condomínio, 1,60% e conservação do domicílio, 0,19%. As variações que

mais se destacaram no grupo Habitaçãoforam serviços domésticos (7,12%), condomínio (4,21%) e

água (3,13%).

A desagregação dos itens que compõem o subgrupo produtos in naturae semielaborados, do

grupo Alimentação (1,38%), revela comportamento bastante diversificado:

• Hortaliças (7,03%) – as variações foram positivas em todos os produtos, com destaque

para couve-flor (17,43%), escarola (7,61%) e alface (6,94%);

• Frutas (4,06%) – parte das frutas tiveram aumento, com destaque para a elevação

verificada em laranja (12,10%), abacaxi (10,71%), melão (10,49%) e maçã (9,48%), enquanto

outras apresentaram queda expressiva, como o abacate (-25,66%), uva (-11,99%) e limão

(-10,04%);

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• Raízes e Tubérculos (3,66%) – com altas significativas para cebola (19,23%) e cenoura

(15,75%) e retração de preço da batata (-3,95%); e

• Carnes (3,41%) – a elevação do preço da carne bovina (3,55%) foi mais expressiva do

que a da suína (0,63%).

No subgrupo indústria da alimentação (0,61%), a maioria dos itens e produtos apresentou

aumento. Destacam-se as altas dos pães industrializados (3,03%), açúcar (2,62%) e refrigerantes

(1,38%); por outro lado, houve queda de 7,89% no leite longa vida. Na alimentação fora do domicílio

(1,06%) foi registrado aumento de 1,01% na refeição principal e de 1,12% nos lanches.

TABELA 1

Índice do Custo de Vida (ICV-DIEESE)

Taxas, contribuições e porcentagens por grupos e subgrupos

Janeiro de 2014 - Município de São Paulo

Grupos e subgrupos Variação

(%)

Contribuição

(p.p.)

Ponderação

(%)

Total Geral 1,95 1,95 100,00

. Educação e Leitura 7,63 0,61 7,97

. . Educação 7,97 0,60 7,54

. . Leitura 1,62 0,01 0,43

. Habitação 1,94 0,43 21,98

. . Locação, impostos e condomínio 1,60 0,10 6,40

. . Operação do Domicílio 2,67 0,32 11,92

. . Conservação do domicílio 0,19 0,01 3,67

. Alimentação 1,38 0,43 30,84

. . In naturae semielaborados 2,14 0,29 13,62

. . Indústria da alimentação 0,61 0,06 10,57

. . Fora do domicílio 1,06 0,07 6,65

. Despesas Pessoais 6,68 0,28 4,16

. . Higiene e beleza 1,07 0,02 2,10

. . Fumo e acessórios 12,40 0,26 2,06

. Saúde 0,83 0,12 14,82

. . Assistência médica 0,96 0,12 12,17

. . Medicamentos e produtos farmacêuticos 0,14 0,00 2,61

. Transporte 0,54 0,08 14,21

. . Individual 0,63 0,06 9,77

. . Coletivo 0,35 0,02 4,44

Fonte: DIEESE

O grupo Despesas Pessoais (6,68%)divide-se em dois subgrupos: os produtos e serviços de

higiene e beleza (1,07%) tiveram variação inferior ao subgrupo fumo e acessórios (12,40%), cuja alta

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foi pressionada pela elevação de 12,57% nos preçosdos cigarros. Os cigarros foram reajustados em

janeiro pelo segundo ano consecutivo.

Entre os subgrupos da Saúde (0,83%), houve aumento na assistência médica (0,96%) -

principalmente pelas elevações

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