Interdisicplinar

INTRODUÇÃO

Sabendo da importância de vivenciar a realidade das empresas confrontando-as com as teorias mediadas pelos professores de diversas disciplinas, este trabalho interdisciplinar tem por objetivo fazer a junção de todo aprendizado em sala de aula, e assimilá-los na prática, com uma visão ampliada de um estudo de caso realizado na empresa Fortis Imprezza - uma prestadora de serviços terceirizados em higienização e limpeza.

Para isso será apresentada a visão e a missão da empresa, além de todo o seu funcionamento inclusive, com informações sobre o Planejamento Estratégico que envolve o estudo das tendências de mercado e estratégias inovadoras; O direcionamento das estratégias, juntamente com o alinhamento realizado pela Fortis Imprezza, com as dinâmicas do mercado.

Além disso será demonstrado - mediante ao levantamento dos projetos que a empresa possui em andamento - a demonstração destes: o da ampliação do setor de recursos humanos e o do novo serviço, a Fortis Vigilância Armada, sendo este último planejado há mais de 1 ano e que aguarda autorização para ser executado ainda neste ano (2014).

Este trabalho vem justificar a importância dos estudos práticos, envolvendo o aprendizado teórico em sala, acrescentando, para nós, acadêmicos, novas experiências administrativas e de relações humanas, dentro das empresas onde iremos atuar trazendo para nós, futuros administradores, uma realidade de comportamentos adequados e inadequados percebidos nos estudos de casos dentro das empresas.

Desta forma, com o apoio da faculdade Lions, ao implantar trabalhos que requerem pesquisas de assuntos amplos e diversos no campo da Administração permite um maior preparo e uma visão crítica que poderá proporcionar uma atuação efetiva como futuros administradores, inseridos numa sociedade que está cada vez mais exigente requerendo profissionais cada vez mais capacitados.

Para a pesquisa ser realizada na Fortis Imprezza fez-se necessário, consulta de livros adotados pelas disciplinas envolvidas neste trabalho, o apoio de artigos científicos, assim como referenciais teóricos e informações referentes aos concorrentes da empresa estudada; com apoio da internet, além de visitas na empresa possibilitando conversas com chefias de departamentos e diretorias, mais especificamente com os setores de RH, Diretoria Comercial e Diretoria Geral utilizando-se de aplicação de questionários, abordando todos os assuntos pertinentes a este trabalho.

Destacam-se agradecimentos a todos os professores envolvidos nesta pesquisa: ao professor Luiz Guilherme Magalhães, que gentilmente esclarece as dúvidas que surgem no desenvolvimento deste trabalho, em relação aos assuntos pertinentes à disciplina de Planejamento Estratégico e à professora Fabiana C. S. F. Borges, que gentilmente se coloca à disposição para suporte à toda equipe abrindo espaço, em sala de aula para organização e discussão desta pesquisa, assim como para sanar possíveis dúvidas em relação aos assuntos da disciplina de Gestão de Projetos.

1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Planejamento Estratégico

Toda empresa, procura atingir seus objetivos trabalhando no sentido que priorize os mais importantes e para isso, utiliza-se do planejamento, que constitui a primeira função da administração, usada para diminuir as incertezas e permitir maior consistência no desempenho das empresas, sendo um processo que começa com os objetivos e definição dos planos para alcançá-los, ou seja, alvos escolhidos que se pretende atingir (CHIAVENATO, 2000).

A partir das definições de responsabilidades e autoridades, Oliveira (2011) diz que a empresa, em sua estrutura organizacional interliga-se com os processos a partir do momento do estabelecimento dos objetivos, que é uma das partes da metodologia de planejamento estratégico, e posteriormente da interligação com a estrutura organizacional, através da rede escalar dos objetivos.

Para Chiavenato (2000), o desdobramento dos objetivos, se faz a partir dos objetivos organizacionais, onde podem ser visualizados em uma hierarquia que vai desde os objetivos globais (no topo) até os objetivos operacionais, que envolvem simples instruções cotidianas (na base da hierarquia).

Planejar é especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente, ações necessárias para atingir esses objetivos. As atividades de planejamento incluem diversos passos para atingir metas organizacionais, entre elas, a análise da situação atual, a antecipação do futuro, além de determinação dos objetivos, a decisão sobre quais atividades em que a organização deverá engajar a escolha de estratégias corporativas e de negócios e a determinação dos recursos (BATEMAN; SNELL, 2011).

Para Andrade (2012), “o planejamento estratégico é genérico, isto é, abrange a organização como um todo, não abordando, portanto detalhes específicos de cada departamento ou divisão”. É de longo prazo, e procura traçar caminhos futuros para a organização que com isso, necessitará de planos mais detalhados dos níveis tático e operacional.

Segundo Bateman e Snell (2011), O planejamento estratégico, se refere ao conjunto de procedimentos para a tomada de decisões sobre os objetivos e as estratégias a longo prazo, tendo uma orientação externa forte e envolvendo as partes principais da organização, sendo os altos executivos responsáveis pelo desenvolvimento e execução dos planos estratégicos.

O Planejamento Estratégico é, portanto, projetado a longo prazo, envolvendo a empresa em sua totalidade, voltado para atingir os objetivos ao nível organizacional e definido pela cúpula da organização, no nível institucional, que corresponde ao plano maior ao qual todos os outros planejamentos estão subordinados (CHIAVENATO, 2000).

Oliveira (2011) relata que o primeiro instrumento a ser considerado, é o planejamento estratégico pelo fato de ter a necessidade de desenvolvimento no início do processo administrativo em quaisquer empresas, pois, o mesmo estabelece de forma estruturada, a situação futura desejada para a empresa e somente após esta definição, é que deverá ser desenvolvido outros instrumentos administrativos.

Este processo, para Andrade (2012. p. 15)), coloca o planejamento estratégico, como:

Uma função dos principais dirigentes, pois qualquer organização atribui aos administradores de cúpula a responsabilidade de visualizar, iniciar e alcançar objetivos. Entretanto, para que o sistema de planejamento organizacional obtenha efeitos sinérgicos, torna-se necessário incluir a participação integrada dos demais níveis