Internacionalização

SLIDE – INTRODUÇÃO 1 (BRUNO)

A Sadia foi criada no ano de 1944 por Atílio Fontana, que começou o processo com apenas um moinho e um frigorífico na região de Concórdia em Santa Catarina. Os fatos de a década de 1940 ter sido para a indústria brasileira uma época promissora e o cenário internacional passava por mudanças importantes, ajudaram os investimentos de Atílio terem retorno. Foi nesse cenário que a empresa S.A. Indústria e Comércio Concórdia foi fundada e fez da sua região uma das mais importantes na produção de suínos.

Com o passar do tempo, o avanço industrial brasileiro refletiu no padrão de consumo da população e a Sadia precisou se adequar a essa realidade. Então, em 1947, inaugurou a sua primeira distribuidora fora de Santa Catarina, no estado de São Paulo, logo após tornar-se uma marca registrada.

Na década de 1950, a Sadia enfrentou o desafio envolvendo o transporte de seus produtos: demorava muito, as estradas eram ruins e ainda não existiam caminhões frigoríficos. A saída foi recorrer ao modal aéreo, a empresa locou um avião para transportar seus produtos para a região sudeste. O que ajudou na divulgação da marca e, consequentemente, no aumento de vendas.

Com o tempo, a empresa foi investindo na melhora da qualidade dos seus produtos através do aprimoramento da matéria-prima, além de investir cada vez mais no sudeste do país, onde há um extenso mercado consumidor. Foi inaugurada no ano de 1953 a primeira unidade industrial fora de Concórdia, localizada em São Paulo, o Moinho da Lapa S.A..

Mesmo com os problemas econômicos brasileiros da década de 1960, a Sadia investiu ainda mais em tecnologia e expansão das suas atividades. Foi nessa época que inseriu frangos, carnes bovinas e alimentos congelados em seu leque de produtos oferecidos quando inaugurou a Frigobrás – Companhia Brasileira de Frigoríficos, também em São Paulo. Unidade responsável pela produção desses novos produtos.

SLIDE – INTRODUÇÃO 2 (BRUNO)

Criada em 1944, a Sadia tornou-se referência de excelência na indústria de alimentos nacional.

Conhecida por sua característica inovadora, a Sadia apresentou em primeira mão ao mercado brasileiro produtos como: lasanha, nuggets, pizza congelada e hot pocket.

Em 2009, a empresa associou-se à Perdigão, dando origem à BRF. Hoje, a Sadia compõe o portfólio de marcas da companhia, uma das maiores do setor alimentício do mundo, e segue na produção de itens de valor agregado derivados de carnes suína, bovina, de frango e de peru, além de massas, margarinas, queijos e sobremesas.

Hoje o seu portfólio conta com mais de 300 itens, distribuídos para mais de 150 mil pontos de venda no Brasil.

SLIDE – TRAJETÓRIA DA INTERNACIONALIZAÇÃO (FLÁVIA)

Na década de 1960, foi criada a Sadia Comercial LTDA., unidade responsável pelo comércio e distribuição dos produtos da marca por todo o país; e foram assinados os primeiros acordos de exportação.

Diferente dos anos 1960, a década de 1970 permitiu que a Sadia ampliasse as suas fronteiras e criasse novos empreendimentos para a sua inserção no mercado internacional por causa do chamado “milagre econômico brasileiro”. Foi em 1975 que começou a exportar frango para o Oriente Médio e assumiu a liderança no ranking das maiores empresas exportadoras do Brasil. A Sadia também inaugurou no Mato Grosso a Sadia Oeste S.A., um projeto exclusivo de exportação de carne bovina para a Europa, Oriente Médio e Estados Unidos.

Ao final da década de 1970, a Sadia já era uma empresa consolidada no mercado nacional e já tinha projetos de exportação bem definidos.

Já na década de 1980 o cenário era outro. Chamada também de “década perdida”, o momento não favoreceu os empreendimentos brasileiros devido à alta inflação e as tentativas fracassadas dos planos econômicos. Contra a corrente, a Sadia usou os investimentos feitos nos anos anteriores para crescer através da melhora da sua produção e inserção de novos produtos a serem oferecidos. Assim conseguiu, mesmo com dificuldades, se fazer cada vez mais forte perante o mercado internacional.

Em 1980 foi criada a Sadia Trading, responsável pelo comércio dos produtos no exterior. Com isso, as exportações ultrapassaram a marca de 100 milhões de dólares e a Sadia conquistou mercados no Japão, em Hong Kong e no Extremo Oriente. O grupo começou a década de 1990 exportando para 40 países e fazendo parte do ranking das maiores exportadoras do Brasil.

O Plano Real permitiu que a economia do Brasil se estabilizasse, refletindo positivamente nos negócios da Sadia. Nesse período de intensificação do processo de globalização, a empresa sentia necessidade de inovar seus produtos para atender a crescente demanda tanto do mercado nacional como do internacional. Para tal, criou a linha dos semi-prontos e congelados que são práticos e atendem aos mais diversos gostos das mais variadas culturas. Apresentamos aí um ponto importante para o processo de internacionalização de uma empresa: o se adequar à cultura e às demandas do

país que ela está iniciando as suas atividades. Muitas vezes o processo não é simplesmente vender o produto em outro país, é preciso também se adequar à realidade, ao estilo de vida que aquela população leva.

Ainda na década de 1990 a Sadia abriu escritórios comerciais em Milão, Buenos Aires e Tóquio. E, no Mercosul, inaugurou um centro de distribuição em Buenos Aires.

A partir dos anos 2000, a presença da empresa foi sendo cada vez mais competitiva no mercado interno e estratégica no âmbito internacional, possuindo filiais e representações na América do Sul, Europa e Oriente Médio.

Em 2001 a Sadia resolveu lançar ações na bolsa de valores de Nova York, permitindo assim a possibilidade de investidores do mundo inteiro comprarem-nas. Até hoje a Sadia vem aumentando os retornos de seus investimentos cada vez mais, crescendo e inovando sempre no ramo de produtos alimentícios.

SLIDE – ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO (DANIEL)

A Sadia entrou no mercado internacional, assim como cresceu no mercado nacional, com os retornos de seus próprios investimentos. Assim, através desse autofinanciamento foi possível adquirir novas instalações em outros países para melhor a fabricação e a distribuição de seus produtos. A aquisição é a estratégia de internacionalização mais usada por empresas que tem um alto grau de diversificação de produtos.

Foram necessários investimentos