Introdução a segurança pública
Por: renato1313 • 8/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.894 Palavras (12 Páginas) • 213 Visualizações
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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
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Unidade de Aprendizagem: Inteligência e Segurança Pública
Curso: Segurança Pública
Professor: Oscar Alves Simões Filho
Nome do aluno: Renato Bueno Mathias
Data: 01/02/2015
Orientações:
- Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
- Entregue a atividade no prazo estipulado.
- Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
- Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Questão Única
Ao terminar o Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública você foi contratado para trabalhar na empresa “XXY” que presta serviços para diversas empresas de Segurança Privada sediadas em todas as regiões de nosso País.
A empresa “XXY” criou recentemente um setor de Inteligência e pretende atuar, desenvolver e se especializar na área da Inteligência. Seu quadro de diretores decidiu investir pesado neste segmento haja vista a grande demanda solicitada por sua clientela. Os objetivos gerais da empresa nessa área específica são produzir conhecimentos de interesse aos clientes e propor soluções para detectar e neutralizar atividades contra a própria empresa, seus colaboradores e potenciais clientes.
Você foi o escolhido para desenvolver essa área na empresa “XXY” e sua missão será a de estruturar este segmento na empresa. Sendo assim, você deverá apresentar para a diretoria em um prazo de 30 (trinta dias) o que abaixo segue:
Em uma primeira etapa: (3,0 pontos)
- ramos a serem desenvolvidos com suas definições e respectivas justificativas;
- princípios que deverão ser observados, justificando cada um deles com base nos objetivos gerais da empresa e em seu setor de atuação;
Senhores diretores da empresa XXY, durante muito tempo a inteligência ficou com uso seu restrito aos círculos militares e a Segurança ao Estado, tendo sido decisiva em todos os grandes conflitos mundiais. Sua atual utilização como ferramenta-chave na gestão de negócios, pode determinar ate a sobrevivência de uma empresa no mercado, desta forma representa ameaças corporativas reais, sendo registrados continuamente casos de fraudes internas, concorrência desleal e furto de informações. Propormos a desenvolver os dois ramos da inteligência, os quais são, inteligência e contra-inteligência, esses dois ramos devem ser considerados indissoluvelmente ligados, ou seja, são partes de um todo. Pois a Inteligência, e a atividade permanente e especializada de coleta de dados, produção e difusão metódica de conhecimentos, a fim de assessorar o usuário na tomada de decisão relevante, com o resguardo do sigilo quando necessário para a preservação da própria utilidade da decisão, da incolumidade da instituição ou do grupo de pessoas a que serve, E a Contra-Inteligência é o ramo da Atividade de Inteligência responsável em salvaguardar o sistema da empresa, contra as ações dos seus concorrentes, e uma atividade permanentemente exercida e executada com o objetivo de proteger conhecimentos vitais para a empresa, seu pessoal e instalações contra as atividades desenvolvidas pelo Serviço de Inteligência da concorrência. É a atividade de detecção, identificação, avaliação, prevenção, obstrução, exploração e neutralização das ameaças, internas e externas, às informações sensíveis que a organização detém ou às suas áreas, instalações, pessoas e interesses, inclusive provenientes de inteligência adversa.
Deveremos adotar alguns princípios, com base nos objetivos gerais da empresa e em seu setor de atuação, dos quais segue:
Clareza: Os usuários que entram em contato com os conhecimentos produzidos nas Atividades de Inteligência devem compreendê-los de imediato, a informação deve ser expressa e seu significado perfeitamente assimilado por quem lê.
Segurança: Em todas as fases de sua produção, a informação deve ser protegida de modo que o acesso a ela seja limitado apenas a pessoas credenciadas, estabelecer que o planejamento, a produção e a difusão de inteligência ocorram sob a égide do sigilo, de modo a limitar o acesso a essa inteligência apenas às pessoas que devam realmente tomar conhecimento dela, assim, em virtude de suas características intrínsecas, a atividade de inteligência deve revestir-se de profundo grau de sigilo o que, de forma alguma, significa que seja atividade ilegal e sem qualquer controle.
Controle: Esse princípio busca garantir certa ordem à produção do conhecimento e sua difusão. É por meio do controle que se consegue a orientação metodológica no ciclo da inteligência. Em sentido mais amplo, o controle relaciona-se com a supervisão e o acompanhamento adequado requeridos para as ações de inteligência. Atualmente, nos regimes democráticos, o controle interno e orgânico continua de grande relevância, mas não se pode mais desconsiderar outra forma de controle de suma importância: o controle externo, realizado pelo Poder Legislativo.
Amplitude: Produzida sobre fato, tema ou situação deve ser a mais completa possível, a inteligência produzida, deve conter conhecimentos amplos e exatos, obtidos de todas as fontes disponíveis. Esse princípio deve ser aplicado de maneira moderada, sobretudo em virtude do princípio da “oportunidade”, pois é necessário estabelecer um adequado equilíbrio entre a amplitude dos conhecimentos elaborados e a necessidade de difusão oportuna, daí porque seu valor e utilidade dependem, essencialmente, da oportunidade com que seja elaborada e difundida aos destinatários e utilizadores, tendo em vista o planejamento das ações decisórias.
Imparcialidade: A inteligência como produto deve conter conhecimentos essenciais e imprescindíveis, referentes aos atos e fatos que a originaram, e ser isenta de posição pessoal do analista e de outras influências que possam prejudicar sua exatidão. Portanto, qualquer conhecimento produzido sem a preocupação com a imparcialidade desvirtua a atividade de inteligência. A produção da informação requer equilíbrio. Toda informação deve ser isenta de idéias preconizadas, subjetivismos e outras influências que originem distorções.
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