Ivrit
Tese: Ivrit. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: andryan • 26/4/2014 • Tese • 545 Palavras (3 Páginas) • 256 Visualizações
Hebraico
Ben-Yehuda baseou o hebraico moderno no hebraico bíblico. Quando o comité decidia inventar uma nova palavra para um determinado conceito, Yehuda procurava em índices de palavras bíblicas e dicionários estrangeiros, particularmente de árabe. Enquanto que Yehuda preferia as raízes semíticas às europeias, a abundância de falantes europeus de hebraico levou à introdução de muitas palavras estrangeiras. Outras mudanças que tiveram lugar à medida que o hebraico voltava à vida foram a sistematização da gramática, uma vez que a sintaxe biblica era por vezes limitada e ambígua; e a adopção da pontuação ocidental.
A influência do russo é particularmente evidente no hebraico. Por exemplo, o sufixo russo -ácia é usado em nomes onde o português usa o sufixo -ação. Isto aconteceu tanto em empréstimos directos do russo, como por exemplo "industrializacia", industrialização, e em palavras que não existem em russo. A influência do inglês é também muito forte, parcialmente devido à administração britânica de Israel, que durou cerca de 30 anos, e devido a laços fortes com os Estados Unidos. A influência do alemão integrada ao iídiche é bem acentuada, nomeadamente nos diminutivos. Finalmente o árabe, sendo a língua de numerosos judeus Mizraicos e Sefarditas imigrados ou com nacionalidade de países árabes, assim como os árabes israelitas, teve uma influência importante no hebraico, especialmente no calão.
O hebraico moderno é escrito com um alfabeto conhecido como " quadrático". É o mesmo alfabeto, em última análise derivado do aramaico, que foi usado para copiar livros religiosos em hebraico durante dois mil anos. Este alfabeto tem também uma versão cursiva, que é usada para a escrita à mão.
O hebraico moderno têm um jargão rico, que resulta de uma florescente cultura de juventude. As duas características principais deste jargão são os empréstimos do árabe (por exemplo, sababa, "excelente", ou kussémek, expressão de forte dissatisfação que é extremamente obscena tanto em árabe como em hebraico).
Devido ao tamanho relativamente reduzido do vocabulário básico, numerosos empréstimos estrangeiros e a regras gramaticais relativamente simples, o hebraico é uma língua simples de aprender. Os israelitas toleram bastante os sotaques estrangeiros.
O hebraico tem sido a língua de numerosos poetas, os quais incluem Raquel, Bialik, Shaul Tchernihovsky, Lea Goldberg, Avraham Shlonsky e Natan Alterman. O hebraico é ainda a língua de numerosos autores, um dos quais é o escritor Shmuel Yosef Agnon, laureado com o Prémio Nobel.
Ressureição: O reviver do hebraico como língua mãe foi iniciado com os esforços de Eliezer Ben-Yehuda. Anteriormente um ardente revolucionário na rússia czarista, Ben-Yehuda juntou-se ao Movimento Nacional Judaico e emigrou para a Israel em 1881. Motivado pelos ideais que o circundavam de renovação e de rejeição do estilo de vida dos judeus da diáspora, dedicou-se a desenvolver uma nova língua que os judeus pudessem usar para a comunicação do dia-a-dia.
Eliezer Ben-Yehuda
Apesar de a princípio o seu trabalho ter sido desprezado, a necessidade de uma língua comum começou a ser entendida por muitos. Em breve seria constituido o Comité da Língua Hebraica. Mais tarde tornar-se-ía
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