Jingle Anos 50
Casos: Jingle Anos 50. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: naiaraob • 17/8/2014 • 803 Palavras (4 Páginas) • 763 Visualizações
aJingle década de 50
O auge do uso de jingles para mensagem publicitária foi na década de 50, nos EUA, no boom econômico. Era usado em diversos produtos, como cereais matinais, doces, tabaco, bebidas alcoólicas, carros e produtos de higiene pessoal.
O uso do rádio para propaganda era muito grande no Brasil, porque era um meio relativamente novo e que crescia mais a cada dia, mas ainda não existia os formatos e frequências definidos como existem hoje. Era muito comum a propaganda de rádio ser na forma de merchandising, onde o locutor falava sobre o produto e seus atributos.
Com a popularização da televisão nos anos 50, os jingles passaram a desempenhar um papel importante e fundamental para o desenvolvimento desse novo meio de comunicação, que podia unir imagem e o áudio, diferentemente da rádio em que se podia apenas ter a parte do áudio.
Os publicitários também passaram a utilizar de muita criatividade, pois agora com o advento da televisão, tanto os áudios como as imagens nela colocada se tornavam peças chaves para o seu sucesso. No início da televisão, ainda não havia o jingle e as propagandas eram feitas por pessoas, geralmente moças bonitas, que falavam diretamente com o público sobre um certo produto. Elas ficaram conhecidas como as garotas propagandas.
Dizem que quem teve a idéia de introduzir as chamadas “garotas propagandas”, na televisão brasileira ocorreu através da extinta TV Tupi de São Paulo, que com a popularização do aparelho de televisão se viu obrigado a entreter o público com alguma coisa além daqueles insuportáveis slides demorados que eram apresentados entre um programa a outro.
As garotas propagandas praticamente dominaram o mundo dos comerciais no Brasil, por quase toda a década de 50 e com o advento de novas tecnologias como o videotape, por exemplo, começavam também a serem veiculadas os comerciais já filmados contendo o áudio e vídeo, o que consequentemente também abriu espaço para a chegada e a destacar os jingles, que já faziam um grande sucesso na rádio.
Foi a partir de então que os jingles chegaram para vender de tudo para todos, assim como, por serem por demais criativas, passaram a se tornar muito simpático ao público, que começava a cantarolar o jingle, como se fazia com as músicas normais.
Na década de 50, o jingle também integrava a publicidade eleitoral, assumindo uma função de comunicação política persuasiva transmitida pelo rádio, já que o jingle político é uma peça publicitaria voltada para fins políticos que encontra na ação comunicativa eleitoral seu meio de difusão.
O jingle da campanha vitoriosa de Juscelino Kubitschek em 1955, deu início da história do marketing eleitoral no Brasil. A letra é um primor, ressalta o nacionalismo de JK, e a sua ligação com o povo.
Jingle:
Gigante pela própria natureza
Há 400 anos a dormir
São 21 estados, são teus filhos a chamar
Agora vem lutar, vamos trabalhar.
Queremos demonstrar ao mundo inteiro
E a todos que nos querem dominar
Que o Brasil pertence aos brasileiros
E um homem vai surgir para trabalhar
Aparece como estrela radiosa
Neste céu azul de anil
O seu nome é uma bandeira gloriosa
Pra salvar este Brasil.
Juscelino Kubitschek é o homem
Vem de Minas das bateias do sertão
Juscelino, Juscelino é o homem
Que além de patriota é nosso irmão.
Brasil, vamos para as urnas
Povo democrata, gente varonil
Juscelino, Juscelino, Juscelino,
Para presidente do Brasil!”
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