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Jornalismo Investigativo

Artigo: Jornalismo Investigativo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/4/2014  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  530 Visualizações

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Resumo: Jornalismo Investigativo

Bibliografia: FORTES, Leandro. Jornalismo Investigativo. São Paulo: Contexto, 2005.

Fortes relata em seu livro de “Jornalismo Investigativo” que o jornalismo investigativo surgiu no Brasil na era do Collor, entre os anos 1990 e 1992, quando as redações da imprensa nacional começaram investigar o presidente Fernando Collor de Mello.

O autor explica que há um conceito redundante fazendo doer aos ouvidos quando se escuta o termo “jornalismo investigativo”, pois todo jornalismo é investigativo. Contudo, há alguns anos atrás era necessário fazer investigações em livros, dentre outros meios, para obter a informação, porém, atualmente com facilidades em dispor de informações sem nem mesmo ter de sair de casa fez com que o termo “jornalismo investigativo” sumisse do cotidiano dos novos repórteres.

Aos poucos, portanto, a investigação deixou de ser um simples preceito para se transformar graças à modernidade, em uma área de crescente especialização. Virou um nicho, uma marca e um símbolo de status dentro do jornalismo brasileiro. (Leandro Fortes, Jornalismo Investigativo).

O jornalismo investigativo é mais trabalhoso, perigoso e complexo, exigindo mais tempo para apurar os fatos, talento, paciência, sorte e dinheiro. O que também contribuiu para diminuir a pratica de investigação, pois as empresas jornalísticas atualmente não desfrutam de uma boa renda para bancar um jornalista investigativo, que custa tempo e dinheiro.

Em 2002 houve a criação da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), fundada com o preceito de despertar práticas e conhecimentos do jornalismo investigativo que ainda são desconhecidos.

O jornalista Eugênio Bucci é citado pelo autor por ter um conceito sobre o termo investigativo, que para ele nasceu de uma necessidade do direito a informação, com imposições feitas por muitas máfias para não dar o direito do saber aos cidadãos.

Um aspecto importante destacado no livro é o uso inapropriado do temo jornalismo investigativo, que é utilizado por muitos que simplesmente copiam o boletim policial e publicam, saindo na mídia de jornalistas investigativos sem nem mesmo terem apurado nada.

Outro fator assinalado pelo jornalista é que alguns repórteres deixam serem conduzidos por suas fontes, comento um grande erro, onde numa investigação séria não se pode ser ingênuo de deixar-se enganar pela fonte ou ser manipulado, pois os denunciadores de determinado assunto têm interesse em ver a publicação dos fatos na mídia.

O poder que o jornalismo investigativo tem sobre o poder público no Brasil é grande perante aos olhos do autor, pois este impõe medo nos agentes públicos, denunciando a corrupção e os tráficos de influência.

A Era Collor colocou em movimento um conjunto difuso de regras que, guardadas as proporções, reproduziu dentro das redações brasileiras o mesmo clima de exaltação profissional deflagrado, trinta anos antes, pelo caso Watergate. (Leandro Fortes, Jornalismo Investigativo).

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