Kant sociologia
Seminário: Kant sociologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Taninha05 • 30/3/2014 • Seminário • 926 Palavras (4 Páginas) • 468 Visualizações
SOCIOLOGIA
KANT
KANT
Era de uma família muito fervorosa em sua fé cristã, razão pela qual a convicção religiosa do próprio Kant foi um elemento muito importante para a sua filosofia. Havia duas possibilidades em discussão: o mundo seria exatamente como nós o percebemos, ou como se mostra à nossa razão. Kant achava que tanto os sentidos quanto a razão eram muito importantes para a nossa experiência do mundo. Contudo, ele achava que os racionalistas atribuíam uma importância exagerada à razão, enquanto os empíricos eram parciais demais ao defender a experiência centrada nos sentidos. Como ponto de partida, Kant concorda o fato de que devemos todos os nossos conhecimentos às impressões dos sentidos. Nossa razão também contém pressupostos importantes para o modo como percebemos o mundo á nossa volta. Em nós mesmos, portanto, existem certas condições que determinam nossa concepção do mundo. Não importa o que possamos ver, sempre perceberemos o que vemos sobretudo como fenômenos no tempo e no espaço. Kant chamava o tempo e o espaço de "formas da sensibilidade". E ele sublinhava que essas duas formas já existem em nossa consciência antes de qualquer experiência. Isto significa que podemos saber, antes de experimentar alguma coisa, que vamos experimentá-la como fenômeno no tempo e no espaço. Somos incapazes, por assim dizer, de tirar os óculos da razão. Kant explica que o espaço e o tempo pertencem á condição humana. Tempo e espaço são sobretudo propriedades da nossa consciência, e não atributos do mundo físico. Kant afirma que não é apenas a consciência que se adapta às coisas. As coisas também se adaptam à consciência. O próprio Kant chama isto de "a virada de Copérnico" na questão do conhecimento humano. Com isto ele quer dizer que esta reflexão é tão nova e tão radical em relação á tradição quanto a afirmação de Copérnico de que a Terra gira em torno do Sol, e não o contrário. Para Kant, até a lei de causalidade, que, segundo Hume, o homem era incapaz de experimentar, é elemento componente da razão humana. Mas Kant considera uma propriedade da razão humana exatamente isto que, para Hume, não pode ser provado. A lei da causalidade é eterna e absoluta, simplesmente porque a razão humana considera tudo o que acontece dentro de uma relação de causa e efeito. A diferença que Kant estabelece entre as "coisas em si" e as "coisas para nós" é a sua mais importante contribuição para a filosofia. Nunca seremos capazes de saber com toda a certeza como as coisas são "em si". Só podemos saber como elas "se mostram" a nós. Em compensação, podemos dizer com certeza como as coisas serão percebidas pela razão humana. Kant achava que o homem jamais seria capaz de chegar a um conhecimento seguro acerca dessas coisas. Isto não significa que ele não queria se ocupar dessas questões. Ao contrário. Se ele simplesmente tivesse se recusado a abordar essas questões, dificilmente poderíamos chamá-lo de filósofo. Desde o início, Kant tinha a forte impressão de que a diferença entre certo e errado tinha de ser mais do que uma questão de sentimento. Nesse ponto ele concordava com
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