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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

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Por:   •  18/11/2013  •  4.475 Palavras (18 Páginas)  •  263 Visualizações

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ATPS – LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Pólo: Jacareí

PEDAGOGIA – 1º SEMESTRE

LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS

Prof. Dr. Luiz Roberto Wagner

Tutor à distância: Silvia Regina Bella Ribeiro

Tutor presencial: Camila Rocha

Jacareí, junho de 2013.

LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS

Os professores são confrontados a todo o momento no âmbito da educação no quesito formação de leitores assíduos, pois muitas vezes não sabemos qual caminho seguirmos e qual atitude tomarmos diante de tanto desinteresse por parte dos aluno sem tomar posse de um livro e fazer a sua leitura. A diversidade são muitas, de costumes, valores e crenças, desde então sendo assim ficamos de mãos atadas em adotarmos um livro ou indicarmos uma determinada obra para os alunos, sabendo que cada um tem seu modo de viver seus costumes, pois muitas vezes o aluno não tem nem um livro em casa e muito menos uma referência de um leitor em seu próprio lar, desde então fica difícil trabalhar essa competência leitora do mesmo. É sabido que quando não se tem uma referência de um leitor em casa dificilmente o aluno adquire costumes e algum prazer pela leitura e para muitos a leitura não faz nenhum sentido, nunca temos uma resposta que nos leve a um caminho pleno em despertar o gosto pela leitura. Desde então em discussão em grupo descobrimos um outro agravante,“a famosa internet”, que faz com que os alunos deixem de ler, pois quando pedimos um trabalho os mesmos vão pesquisar na internet e já o adquirem todo pronto ou então, um resumo do resumo, e isso faz com que os alunos também deixem de ler, isso porque muitos alunos vão para frente do computador e passam a maior parte do tempo nas redes sociais ao invés de fazerem o trabalho estipulado, isso atrapalha muito na aprendizagem. É onde chegamos a conclusão de que a internet não sendo usada por eles (alunos) de maneira adequada só lhes trás prejuízos. Nós, integrantes do grupo entramos em um grande debate, pois é de conhecimento de todos que o governo dispõe de materiais de melhor qualidade para o ensino médio e fundamental da rede estadual, mas quem não quer são os alunos, os mesmos têm preguiça de ler e quando leem não entendem o sentido do texto não sabem distinguir o que o texto quer passar mesmo estando explicita a mensagem eles na maioria das vezes não entendem, aí chegamos num senso comum de que temos que montar um trabalho de força tarefa e que tem que ser iniciada lá nos anos iniciais, teria que ser montado no momento do planejamento do ciclo I, uma grade curricular onde incluísse uma matéria chamada “Leitura Inicial” se valendo disso, a leitura começaria a fazer parte do currículo escolar desde da primeira série, mas teria que ser posta como obrigatoriedade, quem sabe dessa forma o grande problema acabaria.

Segundo os autores Batista e Galvão destacam no artigo que lemos, dois modelos de leitura, o primeiro modelo era a enciclopédia e o segundo modelo que tinha como objetivo ensinar o aluno em todas as áreas e nos mais diversos campos do currículo e esse identificava o livro de leitura como um guia para o professor. Como todos nós sabemos, a leitura é uma atividade tão universal reconhecida e compartilhada a ponto de a considerarmos um bem já natural e de valor absoluto, portanto sabemos que não podemos exigir a mesma competência leitora igualitária, mas temos que estar cientes deque todos os alunos na idade e nas séries iniciais já devem estar alfabetizados. Feito todo o análise desse artigo tivemos a ideia de que se trabalharmos outros gêneros textuais como revistas, jornais, histórias em quadrinhos, bulas de remédios, podemos de certa forma instigar o gosto pela leitura. Se de repente levarmos pra sala de aula uma bula de um remédio como, por exemplo, anticoncepcional e outros. Depararemos com vários garotos e garotas lendo, mesmo não gostando de ler pode despertar o interesse por curiosidade e quando despertamos a curiosidade no aluno certamente o mesmo vai ler até o fim para ver até onde vai e o que vai ser descoberto no final para que ele faça o uso adequado ou não. E o mesmo acontece com outros tipos de gêneros textuais. Então não adianta nós professores determinarmos o tipo de leitura que o aluno deve fazer, podemos sim indicar algumas obras literárias alguns artigos científicos, mas nãoimpor, porque quando fazemos isso estamos forçando-os a fazer uma leitura a qual o aluno não gosta, onde ele acaba procurando um caminho mais fácil e menos trabalhoso que é a internet. Por isso que não podemos nos esquecer dos diversos tipos de gêneros textuais para que o aluno vá adquirindo o gosto pela leitura e se adaptando a determinados tipos de texto.

GÊNEROS TEXTUAIS

Gênero textual é o nome que se dá às diferentes formas de linguagem, sejam elas formais ou mais informais. Existem várias formas de se definir um gênero textual, as mencionadas aqui, por exemplo, são as dos autores: Bakthin, Marcuschi e Fairclough.

Para Bakthin, gênero textual são tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados nas diferentes esferas sociais de utilização da língua.

Gênero textual é uma classe de eventos comunicativos, os quais são delimitados por objetivos comunicativos como tema, estilo e estrutura esquemática.

Para Marcuschi, gêneros textuais são "modos de organização da informação que representariam as potencialidades da língua, as rotinas retóricas ou formas convencionais que o falante tem à sua disposição na língua quando quer organizar o discurso”. Também são "como fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social" e acrescenta: "os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades”.

Para Fairclough, gênero textual é um conjunto de convenções relativamente estável que é associado e parcialmente realiza um tipo de atividade socialmente aprovado, como a conversa informal, a compra de produtos numa loja, uma entrevista de emprego, um documentário de televisão, um poema ou um artigo científico.

São três os elementos principais que caracterizam o gênero:

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