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LIDERANÇA BASEADA NA MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL COMO ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE DAS ORGANIZAÇÕES Milena Skolaude Carvalho 1 Eduardo Mauch Palmeira2 Marcela Gonçalves Hernandes Mariano3

Dissertações: LIDERANÇA BASEADA NA MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL COMO ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE DAS ORGANIZAÇÕES Milena Skolaude Carvalho 1 Eduardo Mauch Palmeira2 Marcela Gonçalves Hernandes Mariano3. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/5/2014  •  1.410 Palavras (6 Páginas)  •  575 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Assim como a sociedade, o mercado de gestão de recursos humanos está

adquirindo um novo perfil e gerando novas exigências de seus profissionais. Se

antigamente a palavra-chave para o sucesso de um profissional de recursos humanos

(RH) era a especialização, hoje é justamente o contrário. O mercado está à procura de

profissionais multifuncionais que tenham conhecimentos amplos de todas as etapas do

processo e mais, agora é necessário que eles entendam do ramo de negócio no qual a

empresa está inserida e conhecer toda a sua lógica de atuação.

Por outro lado, se o perfil do profissional mudou este é um indício claro de que as

empresas também mudaram. Elas adotaram uma linha de responsabilidade e coerência

quanto ao trabalho que desenvolvem: não buscam apenas a qualidade nos produtos ou

serviços que oferecem, querem também que todos seus colaboradores tenham satisfação

em participar do processo, sintam-se engajados e motivados.

Atualmente, as empresas estão passando por grandes mudanças técnicoorganizacionais,

delineadas pelo mercado, com o objetivo não só de garantir a

sobrevivência, mas também de assegurar o crescimento e lucratividade. A participação e

a capacitação dos colaboradores, assim como da própria gestão empresarial é que

determinará se essas transformações serão bem sucedidas ou não. Assim, o

estabelecimento de estratégias, enfocando as questões relativas aos recursos humanos,

são agora fundamentais.

Diante deste cenário, nota-se que é preciso abrir novos horizontes, já que o

mercado busca a multifuncionalidade em um profissional de RH. O desafio imposto agora,

às empresas, é gerenciar o potencial de cada um, desenvolvendo habilidades latentes e

desafiando os colaboradores a desenvolverem-se não só como profissionais, mas

também como pessoas e, o mais importante, como cidadãos.

As organizações modernas encontram-se, atualmente, imersas em um novo

paradigma, o de lidar com os novos recursos humanos e as novas formas de organizar o

trabalho onde os recursos humanos constituem-se em peças-chave das organizações.

A segunda metade da década de 80, o Brasil, passou por um período de sensíveis

mutações sócio-econômicas e políticas. Diferente do modelo radicalmente universalista

proposto por Taylor e Fayol, as organizações modernas tornaram-se mais “humanas”

valendo-se de técnicas, modelos e conceitos que evoluíram muito nos últimos 20 anos,

principalmente na última década, e que moldaram uma nova Administração de Recursos

Humanos.

Como exemplificação desta frase, podemos citar:

[...] a nova administração evoluiu e continua evoluindo para uma

abordagem mais humanista, mais voltada para a realização dos indivíduos

e, através desta, para a consecução dos objetivos das organizações.

Nesta concepção, para estudar, avaliar, entender e poder administrar os

recursos humanos, é vital o aprofundamento nas teorias e práticas de

comportamento organizacional. (CABRERA, 2011).

Ainda citando o Autor:

[...] a necessidade de que o departamento de recursos humanos possa

agir sobre cada gerente, supervisor ou chefe, orientando, influenciando,

coordenando e controlando as políticas e práticas de gestão de recursos

humanos, exigiu daquele órgão uma evolução técnica sem precedentes

nos últimos anos. Principalmente porque foi preciso utilizar várias ciências

como psicologia, sociologia e comportamento organizacional para poder

formar o arcabouço teórico e o conjunto de práticas que pudessem

suportar o grande desafio que é lidar com pessoas, compatibilizando seus

objetivos com os objetivos da organização. (CABRERA, 2011).

3

A estrutura organizacional e suas estratégias de competitividade no mercado são

afetadas por todos esses aspectos e assim, estas acabam por desenvolver um modelo de

gestão de pessoas baseado em estratégias e mudanças ambientais que a afetam. A

simples alocação de pessoas como recursos utilizados dentro da organização pode não

surtir um efeito satisfatório para as empresas, sendo, portanto, mais importante considerar

recursos humanos como pessoas sujeitas a influências das chefias e dos fatores

ambientais do ambiente organizacional em que atuam. Uma importante ferramenta para o

trato desta questão apresentada pode ser a motivação e o desenvolvimento de pessoal

como forma das empresas aumentarem suas estratégias de competividade e seu

desenvolvimento perante o mercado globalizado e competitivo do qual fazem parte.

O presente artigo visa propor uma reflexão a respeito da importância da motivação

e do desenvolvimento

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