Lajes Maciças
Ensaios: Lajes Maciças. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yuri_a • 12/3/2015 • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 206 Visualizações
INOVAÇÃO
TÍTULO:
SISTEMA PARA FORMA DE LAJE MACIÇA.
AUTOR:
PROFESSOR: FERNANDO CORDEIRO DA SILVA
NOME DA INSTITUIÇÃO:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DE PRODUÇÃO.
CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES
ENDEREÇO:
Av. Amazonas, 7675 – Nova Gameleira Fone: 031 3319-6810
Belo Horizonte – MG CEP.:30.510-000
O CENTRO FEDERAL DE EDUÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS, NÃO É
ASSOCIADO AO CBIC. (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) 2
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1 - INOVAÇÃO
SISTEMA PARA FORMA DE LAJE MACIÇA
INTRODUÇÃO
A Indústria da Construção Civil desempenha um papel estratégico para o
desenvolvimento do país, devido à geração de empregos e renda e, por possuir
grande participação no PIB, chegando ser responsável por 13,9% do PIB (Produto
Interno Bruto, 2003) do país. A Indústria de Construção Civil engloba edificações e
construção pesada, respondendo por 7,8% do PIB, materiais com 4,6% outros
materiais com 0,8%, máquinas e equipamentos com 0,2% e, serviços 0,5% com
projetos de engenharia e arquitetura, atividades imobiliárias e manutenção de
imóveis (Construbusiness, 2005).
Segundo Dacol (1996), do ponto de vista tecnológico, o processo produtivo no Brasil
mescla o processo tradicional (artesanal) com o convencional (mecanização parcial
e divisão do trabalho). A mecanização no processo produtivo da construção
geralmente é vista como a substituição do homem pela máquina nas operações mais
pesadas. No entanto, como afirma Vahan Agopyan (1999) um dos pontos que se
precisa observar na construção desenvolvida no exterior é o uso de equipamentos,
ou melhor, de ferramentas simples que facilitam a vida do operário para ele trabalhar
direito, o que muitas vezes não se encontra nas obras brasileiras.
A empresa de consultoria (McKinsey Mawakdiye, 1999) afirma que a qualificação da
mão-de-obra não influencia de modo direto a produtividade, sugerindo que a
produtividade advém mais dos métodos utilizados do que da execução do trabalho
em si. Ao mesmo tempo afirma que algumas empresas nacionais têm atingido
melhorias expressivas de produtividade, utilizando a mão-de-obra hoje disponível, a
partir de treinamento e avanços organizacionais.
A mesma empresa afirma que a palavra de ordem, nos grandes centros, é “reduzir
custos e investir na qualidade, isto significa alto planejamento e gerenciamento,
técnicas modernas de construções treinamento de operários e respeito aos direitos
trabalhistas (Mawakdiye, 1999). Não basta investir em tecnologias novas, sejam 3
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equipamentos ou técnicas de gerenciamento da produção, mas é preciso também
investir naquele que mais diretamente desenvolve o trabalho.
A Indústria da Construção Civil é o setor que mais consome os recursos naturais de
qualquer economia, tanto durante a sua atuação (obra) em 14% a 75%, como
também em desperdício, exemplo: em volume; a argamassa e em custo; o concreto
usinado. Os recursos naturais mais consumidos são a madeira 26% a 50% e os
agregados; areia de rio e pedra britada, chegando a extrair 210 milhões de tonelada
por ano em agregados no Brasil (McMullan apud Mutti, 2009).
A madeira mal manuseada é pouco reutilizada gerando uma grande quantidade de
resíduos. O tempo que a madeira leva para crescer, não acompanha a velocidade
com que as construções são concebidas simultaneamente.
SITUAÇÃO EXISTENTE
Com a crescente produção de edificações verticais com a utilização de blocos
cerâmico/concreto estrutural, tem como finalidade agilizar o processo construtivo,
com economia de tempo e custo, uma vez que os blocos estruturais substituem a
estrutura convencional de concreto armado utilizando somente a laje maciça ou pré-
fabricada como elemento estrutural de concreto armado.
O sistema de escoramento de laje maciça há muito não há mudanças, acarretando
demora na montagem do escoramento, desperdício de materiais não renováveis,
custo elevado no processo.
Tal sistema utiliza hoje, em ordem de montagem; escora vertical, denominado de
pontaletes de eucalipto, espaçadas de 100 a 100 cm, apoiadas em uma sapata de
madeira sobre o contra-piso e, cunhadas para que a forma da laje seja nivelada. Em
cima das escoras verticais utilizam-se as longarinas peça de madeira de lei ou de
pinus com espessura de 8x8cm e pregadas sobre as escoras verticais
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