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Leitura E Produção De Texto

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Por:   •  5/10/2013  •  2.397 Palavras (10 Páginas)  •  247 Visualizações

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. LEITURA NA ESCOLA: LIVRO, BIBLIOTECA DE CLASSE.

Hoje para que a prática docente do professor de português seja mais consciente e pulsante, temos que nos munir do maior numero possível de recursos materiais que estiver ao nosso alcance; desse modo podemos dar uma olhada para o passado, mais precisamente para o final do século XIX e inicio do século XX, onde havia dois modelos de ensinar a leitura. O primeiro se apoiava nas enciclopédias, que era utilizada para instruir-nos mais diversos campos do currículo; e o segundo modelo, identificava o livro de leitura aos ensinamentos de morais e cívicos, que se apoiava no professor, no livro texto, memorização, leitura em voz alta, etc.

Mais tarde, surgem muitas reformas educacionais inspiradas da Escola Nova e seus ideais de uma educação apoiada em métodos mais ativos, mais participativos, menos autoritários. O livro já não era mais considerado o centro exclusivo do ensino, mas como instrumento de consulta, pesquisa e recreação; Onde, a biblioteca escolar é compreendida como sendo da mais alta relevância. E assim no decorrer dos anos começou a expandir-se a produção literária nova, conhecidos livros escolares e séries didáticos, foi nesse período que a escola começou a fazer uso de jornal, revistas, quadrinhos, e muitos outros gêneros textuais para proceder aos ensinos da leitura. A valorização da leitura e da escrita, com objetivos instrucionais, morais ou puramente escolares começa a circular no meio educacional.

Hoje, no entanto há uma colisão de novas e antigas práticas de ensino, e distintos entendimentos e sentidos para a leitura. A biblioteca de classe é um exemplo antigo e ao mesmo tempo novo, de recurso utilizado no ensino da leitura. A biblioteca de classe é um espaço/tempo curricular que admite o professor e o aluno, percursos distintos pelos livros e pela leitura. Possibilitando a leitura da literatura na aula de português, e consta de um acervo de livros organizados pelas diferentes turmas de alunos e professores de português para servirem de leitura compartilhada, e é utilizado regularmente na aula, esse acervo, possuía uma quantidade de exemplares superiores ao numero de alunos da turma, com uma diversidade de autores, gêneros, estilos, temáticas, etc. Com o objetivo de o aluno ler, registrar, no caderno, e compartilhar suas impressões e comentários, tornando-se assim guia de leitura dos outros alunos. Assim há oportunidade para o surgimento da diversidade, de gostos, opiniões, critérios de escolhas, formas de ler e de atribuir sentido aos textos. Ou seja,

tem como principio o respeito pela caminhada de cada leitor, ao entendimento de que a formação de um bom leitor articula-se á quantidade e diversidade de suas experiências de

leitura, mas se contrapõe a uma prática já muito comum, que é o livro modelo, selecionado pelo professor ou pela instituição, para todas as séries, e nesse sentido estimula e valoriza a leitura extensiva. Embora não seja tão nova, transformou-se em experiências ricas e plurais, tanto que atualmente os parâmetros curriculares de português, onde apresenta como objetivos e condições para o ensino da leitura encontraram muitas propostas que já haviam sido apresentadas em “o texto na sala de aula”.

Mas, diferentes autores problematizam as práticas do ensino tradicional de português, e discutem alternativas que tem o texto como unidade básica do trabalho, apoiada na concepção da linguagem como interação, do ensino como conjunto de práticas e uso da língua e as reflexões sobre este uso. A Biblioteca funcionaria então como complementos ou substitutos das bibliotecas escolares, e até como via de superação de um obstáculo, que era a inexistência da biblioteca escolar, ou a dificuldade em poder utilizá-la. Atualmente o governo deseja implantar sala ambiente como espaço reservado de trabalho para cada disciplina ou grupo de disciplinas do currículo escolar, com isso estará ajudando, pois ela poderá se tornar em um ambiente que estimula os alunos a uma aprendizagem mais ativa e coletiva, mais interativa. A sala ambiente de língua português servira para ampliar e diversificar ainda mais o acervo de livros. Agora tem a função de reorientar as relações dos professores e dos alunos com o conhecimento, os conteúdos do ensino, as informações, os livros, como um espaço interativo. A leitura é uma atividade complexa que envolve o sujeito inteiro; seu cotidiano, sua memória, seus interesses, suas curiosidades, seus segredos e afetos. Este entra em relação não só com texto, mas com suas cores, formas, texturas, assim como os suportes que ajudam a dar forma aos livros: capa, contracapa, prefácio, etc. Que o torna rico em exploração direta, manual, corporal e visual.

A Biblioteca de Classe é um recurso que amplia a leitura, facilitando seu uso em classe mais sintonizada com a formação/educação e menos centralizadora e totalizante; e que desenvolve no aluno uma força de organização e auto-organização, ela convida o leitor à descoberta, instrução, diversão, refugio.

Gêneros Textuais

Gêneros textuais são formas relativamente estáveis de enunciados disponíveis na cultura. Podendo ainda ser definidos como as estruturas de composição dos textos, orais ou escritos. Essas estruturas, socialmente reconhecidas, mantem-se semelhantes, com características comuns, procurando atingir intenções comunicativas semelhantes. Gênero Textual ou Gênero de Texto referem-se às diferentes formas de expressão do textual. Em Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, narrativa.

Os diferentes tipos de gêneros textuais, entre eles: a Carta Argumentativa; a carta pessoal; a entrevista; a noticia; a reportagem e seus aspectos relevantes; a resenha critica; abaixo assinado; classificados; artigo de opinião; bibliografia; campanha comunitária; carta aberta; carta do leitor; cartas de reclamação e solicitação; diário de ficção; anuncio publicitário; blog; cartaz; debate; e-mail; editorial; esquema e resumo; manifesto; relatório; painel; resenha; e seminário.

Existem também os gêneros inerentes à pesquisa, argumentativos, jornalísticos; podendo ser ainda serem considerados gêneros textuais também os seguintes itens: Telefonema, Carta comercial, Carta pessoal, Poema, Cardápio de restaurante, Receita culinária, Bula de remédio, Bilhete, Notícia de jornal, Romance, Edital de concurso, Piada, Carta eletrônica, Formulário de inscrição, Inquérito policial, História em quadrinhos, Entrevista, Biografia, Monografia, Aviso, Conto, Obra teatral.

Destaca-se que, os gêneros textuais, que compõe nossas intenções comunicativas diárias,

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