Leitura E Produção De Texto

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Trabalho apresentado na disciplina de Leitura e Produção de Textos, do 1º semestre do Curso de Pedagogia, da Universidade Anhanguera.

Profº Rosemeire Lopes da Silva Farias.

JARDIM – MS

JUNHO 2013

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Ler é considerado uma das formas mais eficazes de desenvolvimento dos indivíduos, e para compreensão dos sentidos dos diferentes tipos de linguagens disponíveis o individuo necessita estar apto. Entende-se leitura como um processo interativo, porque se acionam e interagem os diversos conhecimentos do leitor a todo o momento para chegar-se a compreensão do que se lê e assim a cada nova leitura o leitor consegue ter uma maior interatividade, um processamento do assunto, ocorrendo o diálogo entre os textos e as experiências do leitor. A concepção de leitura é assim entendida, segundo Koch (2010, p.10) como a atividade de captação das idéias do autor, a interação autor-texto-leitor.

Quando o aluno utiliza a leitura como prática sociocultural, de suas diferentes linguagens, ele deixa de ser mero reprodutor de conhecimento e passa a ser o sujeito da ação e a intervir no mundo, dessa forma a leitura é também um processo de emancipação do individuo. A escola continua sendo a principal formadora de leitores, o professor e o aluno são os principais atores desse processo, o professor deve estimular a leitura fazendo o aluno perceber que ela faz parte do seu cotidiano e é uma das ferramentas capazes de levar o individuo ao desenvolvimento de várias habilidades, e para isso ele deve ser um leitor assíduo, servindo como exemplo.

A leitura é uma atividade complexa, que envolve o sujeito inteiro: seu cotidiano, sua memória, seus interesses, suas curiosidades, suas intimidades, seus segredos e afetos, conforme cita Lílian Lopes Martin da Silva, em seu artigo, mostrando que a leitura deve transportar o leitor para uma transgressão de tempo, de espaço, de sentido, de atitude. As estratégias de leitura dizem respeito às formas utilizadas pelo leitor para facilitar a compreensão dos dados informativos de um texto, assim os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, uma vez que nem todos assimilam conhecimento da mesma forma. Podem-se aplicar algumas táticas para despertar interesse como leitura em voz alta, exposição de pensamentos, identificação dos fatores chaves, questionário sobre o texto, dentre outros. Elas produzem gosto e aprimoramento pela leitura, tornando-a a mais prazerosa.

Existem estratégias de leitura para serem utilizadas em sala de aula, apresentadas em o antes, o durante e o depois da leitura. Essas etapas fazem parte da interpretação do texto lido e todas pretendem desenvolver a prática na formação do leitor, que para alcançar esse estágio de proficiência deve dominar os processamentos básicos da leitura. A leitura é um processo interno, mas ela precisa ser ensinada, e para o aluno aprender é necessário que ele veja e entenda como o professor faz para elaborar uma interpretação, é preciso que eles assistam o processo de leitura, isso irá possibilitar a eles compreensão do texto em ação em uma ação significativa e funcional.

O leitor desempenha um papel ativo na produção dos sentidos, é através do seu conhecimento que se estabelece a interação com maior ou menor intensidade, durabilidade e qualidade. Na interação que mantém com o autor, via texto, o leitor ao compreendê-lo vai modificando, ajustando e ampliando as suas concepções, as quais exercem um impacto sobre a sua percepção. A compreensão é um processo de negociação de sentidos que está sustentada no leitor, na situação pragmática e no texto, sendo a coerência textual marcada pela interpretação do interlocutor. As inferências possibilitam, a partir de dados previamente existentes na memória do interlocutor os quais são ativados e relacionados às informações vinculadas ao texto, à construção de novos conhecimentos.

A procura da leitura, seja por informação, instrução, diversão ou refúgio, leva o leitor a novas descobertas, e o mundo se transforma aos olhos do sujeito quando esse é transformado.

GÊNEROS TEXTUAIS ou DISCURSIVOS ENCONTRADOS NA REVISTA VEJA

Gêneros textuais são definidos pelas estruturas dos quais os textos se compõem, se aplicam a diversos textos e possuem características comuns como a linguagem e o conteúdo. São tanto orais quantos escritos, ordenam as formas de comunicação nas atividades cotidianas e possuem inúmeras finalidades. Possuem características sócias comunicativas que definem no estilo, composição, conteúdo, função e canal e podemos encontrar em textos materializados no nosso dia-a-dia, aos quais podemos elencar:

Jornalístico – tem por finalidade a informação sobre acontecimentos cotidianos, tais como a noticia, reportagem, entrevista, editorial entre outros.

Instrucionais – cujo propósito é orientar acerca de algo, como: uma receita, instruções de montagens, regulamento, textos prescritivos, dentre outros.

Transmissão de saberes – instituí a apresentação textual, como: exposição oral, seminário, palestra, conferencia, etc...

Científicos - são aqueles oriundos de pesquisas e estudo de casos relacionados à prática acadêmica, tais como: a monografia e tese de doutorado.

Também há aqueles os quais são produzidos como anúncio publicitário com o objetivo de chamar nossa atenção para determinado assunto, tais como: panfletos, propagandas, outdoors, cartazes e outros.

A comunicação realizada através do meio eletrônico é um gênero textual, segundo Marcuschi (2004), na atual sociedade da informação os gêneros textuais emergem de um novo contexto dos meios tecnológicos, onde a era digital, especificamente a Internet tornou-se uma nova forma de comportamento comunicativo. No entanto, seja qual for o gênero empregado, é importante compreender que todos possuem uma finalidade especifica diante da comunicação constituída.

Há vários exemplares de gêneros que circundam no mundo, materializados em produção textual encontrados em nossa sociedade, oral ou escrito. Vejamos alguns exemplos encontrados nos meios de comunicação:

Exemplo 01

Chás