Leitura E Produção De Texto
Casos: Leitura E Produção De Texto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 39184569 • 30/3/2014 • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 433 Visualizações
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
LEITURA E PRODUÇAO DE TEXTO
SÃO PAULO
2011
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
Etapa (1):
a-) Concepção de Leitura
Temos três tipos de concepção de leitua
1-Concepção Bottom-up – considera a decodificação do texto como processo do ato de ler, no qual a partir da decodificação de palavras o leitor compreende o texto, entende o seu sentido. Nesta perspectiva, o texto oferece seu próprio sentido; essa concepção de leitura também é denominada ascendente.Com forte influência estruturalista, a leitura é concebida como uma extração de sentidos que se encontram no texto, num trabalho de decodificação sonora da palavra escrita. Nessa perspectiva, cada palavra do texto é importante, ao leitor cabe ser um receptor passivo dessas informações, pois o texto em si já diz tudo.
2-Concepção Top-down – contrapõe-se a concepção anterior; neste caso o leitor constrói o sentido do texto a partir da leitura e segundo uma bagagem cognitiva já adquirida.
Essa concepção, também chamada de descendente. Refere-se às teorias cognitivas de base psicolinguística e defendem a ideia de que o sentido do texto reside não no texto, mas no leitor, nessa lógica a leitura se caracteriza pela atitude ativa do leitor, que utiliza seu conhecimento linguístico, seu conhecimento textual e de mundo no processo de compreenssao
3-Concepção interacionista – segundo esta concepção há o hibridismo das concepções anteriores, isto é, o processo de leitura
As concepções interacionistas consideram a leitura como um processo cognitivo e perceptivo, o prática leitora condensa tanto as informações presentes no texto, como as informações que o leitor traz consigo e a construção dos sentidos ocorre através da interação entre leitor e texto. Solé (1998) considera o modelo interacional como o mais apropriado para o entendimento do ato de leitura como um processo de compreensão, do qual participam tanto o texto, sua forma e conteúdo, quanto o leitor, suas expectativas e conhecimentos prévios.
DURAN, Guilherme Rocha. As concepções de leitura e a produção do sentido no texto. Revista Prolíngua – ISSN 1983-9979. Volume 2, número 2 – Jul./Dez. De 2009.
b) Estratégia de leitura
As estratégias de leitura são habilidades usadas para promover a compreensão em situações de leitura, caracterizando-se por serem planos flexíveis que os leitores usam, adaptados às diferentes situações, variando de acordo com o texto a ser lido e o plano ou abordagem elaborada previamente pelo leitor (Duffy & cols.,1987; Pellegrini, 1996; Serra & Oller, 2003; Vicentelli, 2000).
As estratégias cognitivas de leitura são formas deliberadas de decodificação dos símbolos lingüísticos e construção de significado que são utilizadas visando a compreensão Kletzien (1991). Referem-se também a comportamentos e pensamentos que influenciam o processo de leitura de forma que a informação possa ser armazenada mais eficientemente (Kopke, 1997).
As estratégias metacognitivas quando aplicadas ao processo de compreensão em leitura, podem ser definidas como a consciência que o leitor tem sobre o próprio nível de compreensão durante a leitura e a habilidade para controlar as ações cognitivas, por meio de estratégias que facilitem a compreensão de um determinado tipo de texto ou de tarefa determinada. Essas estratégias permitem ao leitor planejar, monitorar e regular o seu próprio pensamento enquanto lê. Isto ocorre porque a meta-cognição pode ser entendida como o conhecimento e controle que a pessoa tem sobre sua própria cognição. Implica em ter conhecimento de como pensa (processos e eventos cognitivos) e do conteúdo dos mesmos (estruturas) aliado à habilidade para controlar tais processos, com o objetivo de organizá-los, revisá-los e modificá-los em função dos resultados obtidos pela aprendizagem (Bolívar, 2002).
c-) Leitura e produção de sentidos
O processo de leitura é complexo e necessita que haja interação entre autor e leitor.,, no qual o autor constrói um texto e, portanto, propõe uma leitura através do quadro referencial selecionado, enquanto o leitor se situa no contexto, contesta e critica apoiado num processo seletivo que determina a depressão na linha temática. Nessa relação ambos vao compartilhando e produzindo e reconhecendo sentidos. Rocha e Gurgel(2002), inspirados nas ideias de Soares(1988), afirmam que leitura e produção textual devem ser compreendidos como um processo de natureza “não individual”. “É uma
relação envolvendo uma interação verbal entre indivíduos socialmente determinados, leitor e autor ocupam lugares numa determinada estrutura social , mediados pela a enunciação (Rocha e Gurgel 2002 p 18)
Desse modo o processo ensino aprendizado da leitura e escrita poderão atender as exigências postas pela a sociedade contemporânea e, contribuir para o exercício do desenvolvimento cognitivo do aluno, ajudando a formar sujeitos pensantes e críticos.
Etapa (2):
GÊNERO PROPAGANDA
RevistaVeja
http://vejasp.abril.com.br/blogs/vejinha/dez-doces-que-marcaram-os-anos-80/
. Pirocópteroé um gênero discursivo com uma linguagem mais apelativa. Que pode ser chamada também de AIDA(Atenção, Interesse, Desejo e Ação).
Sua característica é de chamar principalmente atenção das crianças para que suas mães compremo pirulito.
GÊNERO CRÔNICA
Crônica.Walcyr Carrasco | 04/05/2011 Revista Veja
Drogas na esquina
É um gênero narrativo, ou discursivo narra ou descreve os fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Nesta crônica Walcir Carrasco fala de um tema da atualidade que são as drogas presentes na vida das pessoas.
A maioria dos pais não tem ideia de como seus filhos entram em contato com as drogas. Eles gostam de pensar em traficantes
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