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Leitura E Produção De Textos

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Por:   •  21/10/2014  •  2.787 Palavras (12 Páginas)  •  351 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Já não é de hoje que o homem sente a necessidade de se comunicar com os seus semelhantes. Sua relação cultural parte do pressuposto de que o homem é um ser social, por isso, foram surgindo, desde a invenção da escrita alfabética, diversas práticas comunicativas. Assim, o presente trabalho busca mostrar a relação dos gêneros textuais no ensino da leitura e na produção de texto.

CAPÍTULO 1

LEITURA NA ESCOLA

O presente século traz inúmeros desafios ao ser humano. Em cada segmento da sociedade e aos mais diversos profissionais cabe a difícil tarefa da inovação e o campo da educação tem sido confrontado insistentemente com a necessidade da formação dos leitores na escola.

Inúmeras questões acerca deste tema assombram a vida dos educadores desta era, onde muitos podem pensar que se houver maior clareza quanto ao quê e ao como fazer, maiores são chances de acertar. Em certo sentido isso é verdade, quanto maiores forem os nossos recursos materiais e pessoais para organizar o trabalho com os textos escritos, maior a chance de tornar mais adequada, mais consistente e pulsante a prática docente.

A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, É preciso cada vez mais se preocupar com a formação de leitores. Mas de que espécie de leitores? Aqueles que sejam capazes de mobilizar que tipos de procedimentos e habilidades? Que estratégias e atividades devem ser selecionadas para que os alunos desenvolvam estas capacidades envolvidas no ato de ler?

A escola é lugar de compartilhar conhecimentos. Na escola, a criança e o adulto interagem numa relação social específica, a relação de ensino. A criança, no papel de aluno, é colocada diante da tarefa de compreender as bases dos conceitos sistematizados ou científicos; o professor é encarregado de orientá-la. É preciso aprender e ensinar a ler na escola.

Desta forma convém ressaltar, de início, que embora a leitura seja uma atividade tão universalmente reconhecida e compartilhada a ponto de a considerarmos um bem já natural e um valor absoluto, ela não é e não pode ser tomada como uma prática sempre igual para todos, em todos os tempos e lugares.

Ler, aprender a ler, ou ainda, formar leitores não teve ao longo da história da educação escolar um mesmo e único entendimento ou sentido, uma mesma e única finalidade ou forma de acontecer.O que nos leva a visionarmos escolas modernas, onde a biblioteca é parte integrante e da mais alta relevância no organismo escolar,.onde se vêem livros por toda parte, tendo-os os alunos com fartura à sua disposição, como acontece, por exemplo, nos Estados Unidos.

Neste momento, também, para proceder ao ensino da leitura, a escola volta-se aos gêneros não escolares, aqueles que circulam socialmente como, por exemplo, o jornal, a revista, os quadrinhos, dentre uma ampla e variada gama de textos que vão desde bulas de remédios, folhetos de propaganda, até embalagens de produtos comerciais. A orientação que entra em circulação no meio educacional é a de valorizar os usos, funções e significados sociais da leitura e da escrita, em detrimento de sua utilização marcadamente didática, com objetivos instrucionais, morais ou puramente escolares.

A Biblioteca de Classe configura-se como uma possibilidade ou orientação para a leitura da literatura, claro que acervos circulantes encontram seu papel fundamental dentro deste cenário, o que por sua vez, vale relembrar que a leitura está ligada ao meio social do ser, ou seja, nossa busca e interesse por leitura está focado em nossas vivencias cotidianas, o que reverte ao educador uma tarefa de agente investigador, com uma visão sensível ao tipo de educandos inseridos em seu rol.

Sendo assim, podemos dizer que entre o atual questionamento de quais alternativas poderão atender essa necessidade de estimular a iniciativa e hábito pela leitura em crianças, jovens e adultos, surgem inúmeras possibilidades e entre elas as aqui sugeridas, as quais norteiam um horizonte de sentidos e rotas disponibilizando assim uma maior oportunidade de suprir as lacunas oriundas ao longo dos tempos e épocas distintas, nas quais mudaram se os personagens, as formas de pensamentos e os meios culturais, sociais e tecnológicos, porém, a problematização em torno de indivíduos e meios permanece aguardando uma solução.

Em síntese, podemos dizer que sugestões como a da autora Lilian Lopes Martins da Silva, a qual baseia se esse texto, e outros profissionais da área, os quais visam uma solução ao tema proposto vêm de encontro a essa abrangente necessidade e importante forma de evolução sociocultural e enriquecimento de conhecimento.

CAPÍTULO 2

GÊNEROS TEXTUAIS OU DISCURSIVOS PRESENTES NA REVISTA VEJA

Na pesquisa realizada podemos observar que existem inúmeros gêneros textuais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais.

Sendo assim, podemos considerar exemplos de gêneros textuais: notícias, reportagens, carta ao leitor, propagandas, bulas de remédios, receitas, editoriais, tutoriais, história em quadrinhos, charges, anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, entre outros. São textos que circulam no mundo, os quais apresentam características peculiares de cada gênero discursivo, tais como coerência e coesão, impessoalidade, técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes a cada gênero em questão.

Veja é uma revista de distribuição semanal brasileira publicada pela Editora Abril as quartas-feiras. Criada em 1968 pelos jornalistas Victor Civita e Mino Carta, a revista trata de temas variados de abrangência nacional e global. Entre os temas tratados com frequência estão questões políticas, econômicas, e culturais. Apesar de não ser o foco da revista, assuntos como tecnologia, ciência, ecologia e religião são abordados em alguns exemplares. São publicadas, eventualmente, edições que tratam de assuntos regionais como a Veja São Paulo, Veja Rio, Veja Brasília e Veja BH. Com uma

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