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Leitura E Sentido Do Texto

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Por:   •  19/4/2013  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  916 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Em nosso cotidiano sempre estamos envolvidos com o processo de leitura escrita; basta pensarmos nas informações adquiridas diariamente através dos meios de comunicação de massa; jornais, revistas, televisão, internet dentre outros, para percebermos que estamos inseridos neste processo. Mas para que isso acontece de forma proveitosa é necessário que haja abito de leitura por parte do leitor, uma vez que este tem o papel que interpretar essas informações, e em alguns casos ate repassa-las.

2. LEITURA E OS SENTIDOS DO TEXTO

A “leitura é entendida como atividade de captação de ideias do autor”, afirma Koch e Elias (2012, p. 10). É um processo em continuo desenvolvimento psicossocial, este está diretamente relacionado com o conhecimento do leitor (conhecimento de mundo).

Conforme Fiorin e Saviole “Para entender qualquer passagem de um texto, é necessário confrontá-lo com as demais partes que o compõem”. (p. 12, 2000). O autor ainda declara que “é necessário considerar que para fazer uma boa leitura, deve-se sempre levar em conta o contexto em que está inserida a passagem a ser lida”. (p.12). Sendo que o contexto é “uma unidade linguística maior onde se encaixa uma unidade menor” (p.12); “Dessa forma a palavra (unidade menor) se insere no contexto da frase (unidade maior)”. (p.113). Uma leitura eficaz não pode ser baseada em partes de um texto, pois, desta forma pode haver prejuízos à sua interpretação, uma vez que esta feita de forma significativa e intensa faz com que haja melhor aproveitamento do texto por parte do leitor.

Ainda para Fiorin e Savioli:

“Um texto lido de maneira fragmentada pode dar a impressão de um aglomerado de noções desconexas, ao qual o leitor pode atribuir o sentido que quiser” (p.102). Há varias formas de se interpretar um texto, mas existem algumas restrições;

“Certas interpretações se tornarão inaceitáveis se levarmos em conta a conexão, a coerência entre seus vários elementos. Essa coerência é garantida [...] pela reiteração, a redundância, a repetição, a recorrência de traços semânticos ao longo do discurso”. (FIORIN e SAVIOLE p. 102).

Para uma boa estratégia de leitura é necessário que o leitor “processe, critique, contradiga ou avalie a informação que tem diante de si” (KOCH e ELIAS P. 13 apud cf. SOLÈ, 2003:21); sendo que esse processo permite o aprimoramento da leitura e da escrita. O aperfeiçoamento contínuo dessas estratégias torna o leitor com capacidade de interpretação e produção de sentidos cada vez mais abrangente e satisfatória.

Para Capovilla e Dias:

“A estratégia a ser utilizada em um dado momento depende do tipo de item a ser lido ou escrito, sendo influenciada pelas características psicolinguísticas dos itens, tais como lexicalidade, frequência, regularidade grafo fonêmica e comprimento” (Capovilla e Dias p.365 apud Morais, 1994).

Na produção de sentidos é essencial o aproveitamento que o sujeito faz sobre o texto levando em conta o contexto que este está inserido, não deixando de observar o seu gênero discursivo. Para Koch e Elias (2012):

“No processo de leitura e construção de sentido dos textos [...] a escrita/fala baseia-se em formas padrão e relativamente estáveis de estruturação [...] cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos enunciados” (p. 101).

Enquanto que para Fiorin e Savioli (1999)

“A primeira propriedade de um texto é a coerência de sentidos” (p.14). Uma vez que um texto é “um organizado de sentidos”, ou seja, “um conjunto de partes solidárias [...] que o sentido de uma depende das outras”. (p.16).

Os gêneros textuais são as diversas formas que um texto pode ser apresentado; possui um caráter persuasivo.

Conforme Malheiro, Duwe “os gêneros são textos encontrados em nosso cotidiano, suas características são definidas por seu estilo, função e composição”. Para Sarmento e Tufano: “Textos que possuem estrutura, temática e estilo relativamente estáveis são chamados de gêneros textuais ou gêneros discursivos”. (p. 337).

Os gêneros textuais são apresentados em textos narrativos, que são “relatos de fatos reais ou fictícios” (SARMENTO e TUFANO 2010) como, por exemplo: a noticia da revista ISTOÉ “caos nos trilhos”, onde é narrado a colisão de dois trens na linha

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