Lepromia
Pesquisas Acadêmicas: Lepromia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: iotavio • 15/9/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.132 Palavras (9 Páginas) • 340 Visualizações
Introdução
Hanseníase é uma doença crônica, uma moléstia infecto contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, a qual foi descoberta e descrita por Gerhard H. A. Hansen, no ano de1868, em Bergen, na Noruega1 Mundialmente conhecida como lepra, já recebeu várias denominações como morféia, mal de pele e doença lasarina. Entretanto, a denominação“lepra” é uma terminologia atualmente evitada por ser estigmatizante, pejorativa e marginalizante, em especial para os doentes e seus familiares. Devido a esses preconceitos e às discriminações, o termo lepra e seus derivados caíram em desuso no Brasil, por forçada Lei nº 9.010 de 29/03/1995, sendo substituído por hanseníase Contudo, embora a denominação tenha mudado por força de lei, os preconceitos e as discriminações sociais continuam existindo na prática e contaminam inclusive aqueles que deveriam ter a função de cuidar dos doentes acometidos pela hanseníase, inclusive os órgãos governamentais que determinam as políticas públicas de controle e erradicação da doença. Em 1991, o Brasil assumiu durante a 44ª Assembléia Mundial de Saúde, promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até o final do ano 2000. A meta para o ano 2000 não foi alcançada e a redução da taxa nesse período foi de 80%, passando de 17,4/10.000 habitantes em 1991para 3,6/10.000 habitantes em 1999. A data foi então adiada para 2005 e, novamente, a meta não foi atingida sendo prorrogada para 2010. Embora a prevalência tenha sido reduzida substancialmente nos primeiros anos da implementação da meta, a tendência de detecção de casos não apresentou um declínio significativo no Brasil nos últimos anos.diante da perspectiva de ser um dos últimos países a cumprir a meta de eliminar a hanseníase como um problema de saúde pública, o Brasil abandonou o compromisso que havia firmado com a OMS e passou a defender uma nova estratégia: o controle da doença. Dentro desse contexto, o enfermeiro aparece como figura central na implementação das políticas de controle e tratamento desses doentes, na medida em que atua diretamente com o cuidado junto às comunidades atingidas. Quando uma pessoa adoece, muitas vezes necessita de cuidados diversos e torna-se frágil,
e essa fragilidade aumenta exponencialmente quando se fala em hanseníase, devido aos preconceitos sociais que se somam às incapacitações derivadas da própria doença.
O cuidar desses pacientes envolve objetivos, como avaliar, confortar, ajudar, favorecer, promover, restabelecer, restaurar e etc. Esse cuidado almeja a cura, mas independe de sua consecução. Deve ser um cuidado permanente e holístico, envolvendo os vários aspectos da vida do paciente.Por sua vez, o cuidar na enfermagem, tem como finalidade a prioridade em aliviar o sofrimento humano, manter a dignidade e facilitar meios para manejar com as crises e com as experiências do viver e do morrer, podendo ser considerado um cuidado ético
.Assim, destaca-se que o principal aspecto que envolve a humanização fundamenta-se no fortalecimento do comportamento ético, em articular o cuidado técnico-científico ao cuidado que incorpora o acolhimento e o respeito ao outro como ser autônomo e digno, o que no caso dos portadores de hanseníase revela-se absolutamente imprescindível, tendo em vista a carga de preconceitos que ronda da moléstia.
Dessa forma, o cuidado da enfermagem deve aliar o alívio ao sofrimento humano, matendo a dignidade do doente e facilitar meios para manejar as crises e as experiências do viver e do morrer, fugindo de uma atitude meramente técnica que desvaloriza a dignidade do ser humano com isso como profissionais da saúde podemos ter um diagnostico precoce da doença assim podendo ter uma cura mas rápida
Conclusão
Os indicadores de morbidade mais utilizados para um diagnóstico de saúde
pública no tocante à hanseníase são a prevalência, e o coeficiente de prevalência por
10.000 habitantes, que traduzem o número total de casos em um dado momento do
tempo em uma determinada área geográfica (município, estado, país), e a detectação
de casos novos, ou o coeficiente de detecção por 100.000 habitantes, respectivamente.
Um importante indicador usado em Epidemiologia, a incidência, que traduz o número
de casos novos em um determinado período de tempo, em uma dada área geográfica,
não tem sido muito utilizado na epidemiologia da hanseníase devido ao fato de que
nem todo caso novo diagnosticado é, de fato, um caso novo; pois pode ter sido um
caso novo muito tempo antes de ter sido detectado. No entanto, o conhecimento real
sobre a incidência é de importância fundamental para um controle efetivo da doença,
e inclusive para a sua eliminação. Vários trabalhos recentes têm enfatizado, por outro
lado, o trabalho com comunicantes, o que possibilita uma estimação relativamente precisa da incidência
referencia
http://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4481/2/69.pdf http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v11n25/pt_docencia1.pdf http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/programas/hanse/hanseniase.pdf http://www.uff.br/tudosobrelepra/epidemiologia.htm http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/hanseniase.php
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