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Letramanto

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Por:   •  24/10/2013  •  Tese  •  1.600 Palavras (7 Páginas)  •  260 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Curso de Pedagogia

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

Crislaine Alcantara Queiroz Souza – RA: 5540130363

Marislei Aparecida Fernandes Gonçalves – RA: 55160686

Silmara Viaes Krahembuhl – RA: 4340837109

Iraci Vieira do Nascimento – RA: 4573908590

Atividade Prática Supervisionada (ATPS)

entregue como requisito para conclusão da

disciplina “Letramento e Alfabetização”,

sob orientação do professor-tutor

à distância : Rosemeire Farias

Campinas

2013

As práticas que envolvem a temática de Letramento no processo de alfabetização de crianças em vários níveis englobam características complexas. Em nosso processo de alfabetização, os professores ainda faziam o uso de cartilhas e uma forma sistematizada de ensinar a junção das vogais, no estilo mais tradicionalista possível. As cartilhas ensinavam um modelo a ser seguido em todas as letras de maneira igual, assim aprendemos o sistema de leitura e de escrita pelo processo da “decoreba”. Por exemplo, B+A=BA e em seguida vinha um texto curto, com poucas informações úteis, sem conteúdo qualitativo, mas que no entanto continham várias sílabas das quais estavam sendo “aprendidas” no momento.

Em algumas famílias, era comum os pais tentarem auxiliar na escrita do nome, o qual era citado como exemplo na formação de outras palavras. O ingresso ao Jardim da Infância ocorria com a idade de 5 anos, no ano seguinte a criança já freqüentava a Pré-Escola e, somente com 7 anos iniciava a 1ª série. Com este circuito percorrido, as crianças tendo sido repertoriada de várias maneiras, já conseguia assimilar muitas coisas mais rapidamente. No meu caso, a escrita do nome completo, o nome dos meus pais e irmãos, pode-se dizer que não ingressei totalmente alfabetizada, mas com uma bagagem razoável, e para a aquisição da escrita e leitura de outras palavras foi bem rápido.

Para algumas crianças este processo de deixar a família e freqüentar um ambiente totalmente estranho pode comprometer o seu desenvolvimento, não foi agradável deixar os meus pais em casa para permanecer sentada, em silêncio e fazendo atividades... Posso afirmar que foi um pouco traumático pois os professores da minha época não eram muito carinhosos e não desenvolviam atividades nas quais uma criança de 5 anos se interesse e esqueça de que está em um ambiente diferente de seu lar.

Já na 1ª série, do Ensino Fundamental, a professora se mostrou muito atenciosa e os trabalhos mais freqüentes de escrita e leitura tomavam grande parte do tempo, então as horas passavam mais rápidas. Ela fazia o uso da cartilha muito conhecida por todos, “Caminho Suave”. Foi através deste material que durante muitos anos as crianças foram alfabetizadas. Como experiência própria, o uso deste processo foi um pouco prejudicial pois não desenvolvi a apreciação pela leitura como hábito, mas sim como uma obrigação.

LETRAMENTO X ALFABETIZAÇÃO

Emilia Ferreiro traz uma nova concepção de educação, na qual, a criança constrói e reconstrói o conhecimento sobre a língua escrita, através das hipóteses que formula. Ferreiro (1996, p.47)

A concepção tradicional considera que o primeiro passo na aquisição da língua escrita é a aquisição de uma técnica de codificação/decodificação. É importante ressaltar que o processo que aquisição da leitura e da escrita necessitam da interação do aluno com o objeto de conhecimento, com a linguagem escrita, realizando análises fonológicas e estruturais como reflexão metalingüística.

Morais (2005) afirma que, para desvendar esse enigma do funcionamento do Sistema de Escrita Alfabética, deverá haver uma reconstrução mental, implicando a compreensão dos seguintes pontos:

1. Escreve-se com letras, estas não são inventadas; letras, números e símbolos são diferentes;

2. As letras têm uma topologia fixa, mas os formatos podem variar;

3. As combinações de letras são permitidas, quais dessas letras podem combinar entre si e quais posições podem ter na palavra;

4. Têm valores sonoros fixos convencionalizados;

5. Alguns sons são notados com diferentes letras.

No processo de aquisição da leitura e da escrita, as crianças descobrem que escrever não é a mesma coisa que desenhar. Essa diferenciação entre desenho e escrita geralmente já acontece mesmo antes da criança entrar na escola, pois ela está inserida em uma sociedade grafocêntrica, onde estão em contato com signos, objetos reais e representações diversas (rótulos, jornais, revistas...). O letramento já começa a acontecer nestes momentos de observação e interação com vários materiais que possibilitem uma leitura visual, previa à leitura estruturada e oral.

A criança pode escrever coisas diferentes e começa a escrever sem o controle de quantidade. Suas escritas podem ocupar toda a página ou a escrita de apenas uma letra pode ter significados diversos.

Segundo Zabala (1998), uma sequência idática é “uma forma de encadear e articular as diversas atividades didáticas ao longo da aprendizagem de um conceito”, na qual permite a (re)construção dos conhecimentos ao articular os conhecimentos prévios com os novos

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