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Libras Aula 5

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Por:   •  31/10/2014  •  305 Palavras (2 Páginas)  •  285 Visualizações

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aula-tema anterior, você aprendeu que para estabelecer uma comunicação efetiva

em LIBRAS, além do domínio da própria língua de sinais, é necessário compreender as

especificidades culturais da comunidade surda - desde os comportamentos adotados

durante uma conversação, passando pelas diferentes formas de expressão artística e

cultural até os recursos tecnológicos disponíveis e acessíveis para as pessoas surdas.

Relembrando o conteúdo aprendido até aqui, você pode observar que já abordamos a

historicidade da língua de sinais e da educação de surdos, suas concepções e abordagens

educacionais, bem como o papel da língua de sinais na formação da identidade e cultura

surda. A partir de agora, durante as aulas-tema 05, 06 e 07, você conhecerá os aspectos

linguísticos da organização e estrutura da língua de sinais, a começar nesta aula-tema 05,

pelos estudos fonológicos e morfológicos da LIBRAS.

Como foi mencionado na aula-tema 01, até 1960, a língua de sinais não era aceita enquanto

“língua” pelo mundo. Foi graças à comprovação do linguista americano William Stokoe

na década de 1960, que a comunidade surda conquistou o respeito à língua de sinais

como sistema linguístico gestual-visual (ou visual-espacial) (CHOI, et al., 2011, p. 59). No

Brasil, os primeiros estudos surgiram com a pesquisadora da área da linguagem Lucinda

Ferreira-Brito, em 1981 (SÁ, 1999, p. 138). Ferreira-Brito foi a primeira linguista a investigar

o aspecto gramatical das línguas de sinais brasileiras, inclusive o sistema linguístico de

sinais utilizado pela comunidade indígena Urubu-Kaapor, situada a uma região próxima do

Rio Gurupi, no Estado do Maranhão (FERREIRA-BRITO, 1986, p. 20).

Além de Ferreira-Brito (1986, p. 20), outros estudiosos contribuíram para o avanço dos

estudos envolvendo a sistematização da língua brasileira de sinais, como, por exemplo,

Tanya Felipe (1997, p. 81-123), Eulália Fernandes (2003, p. 39-44), Ronice Quadros e

Lodenir Karnopp (2004, p. 1-215).

Segundo Felipe (1997, p. 82) e Choi et al. (2011, p. 59), a distinção precípua entre a

língua portuguesa e a LIBRAS reside no canal (ou meio) de comunicação, ou seja, a língua

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