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Liderança

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Por:   •  11/10/2013  •  Seminário  •  552 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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Em nenhum outro momento da história corporativa discutiu-se tanto a questão da liderança. A oferta de livros, artigos, filmes, seminários e palestras é imensa – todos bem intencionados e capazes de agradar aos mais variados gostos.

Mas hoje a tendência é disseminar o conceito da "liderança servidora", aquela humana, afetiva, espiritualizada, que recomenda ao gestor se colocar no lugar do outro – o "carro-chefe" disso está sendo o excelente livro O monge e o executivo, de James Hunter. Não preciso dizer que concordo e assino embaixo do que o "monge" fala e, considerando que o livro está há meses em primeiro lugar no ranking dos mais vendidos no Brasil, há muito mais gente levando o assunto a sério... Que bom!

No entanto, tenho ouvido algumas críticas não ao livro, mas ao conceito. Estas críticas vêm de gestores que acreditam que ser líder servidor é ser "bonzinho", permissivo, passivo, excessivamente paternalista, quase um pateta. Para estes, liderança tem que ser exercida meio que na base do grito e da porrada e estamos conversados.

Eles estão errados ou, na melhor das hipóteses, desinformados.

Teorias como a da "liderança servidora" - ou, desculpem a falta de modéstia, a da "Terceira Inteligência", de autoria deste "escrevinhador" -

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, pregam a prática de conceitos simples e milenares, como o respeito ao próximo, a generosidade, o diálogo, a afetividade e a espiritualidade no trabalho – lugar onde se pode e se deve ser feliz.

É simples assim.

O que uma parcela de gestores parece não entender é que estes conceitos não excluem outros tantos, como bom senso, adequação, conveniência e equilíbrio – para o bem.

Para um correto entendimento deste novo e definitivo modelo de gestão de pessoas é preciso partir da premissa de que a boa e verdadeira liderança no trabalho é necessariamente uma ação do bem, que deve ser praticado com bom senso, adequação, conveniência e equilíbrio, confere?

Sabe-se que todo excesso é condenável e que isso certamente se aplica também ao bem, que quando praticado com exagero e sem critério, vira pieguismo, permissividade, alienação e irresponsabilidade. E o que é pior: faz com que o gestor adquira péssimos hábitos, como passar a mão na cabeça de incompetentes, fingir que não vê o que está errado, proteger quem não faz por merecer e outras disfunções gerenciais semelhantes.

A autoridade do gestor é um bem que lhe foi outorgado pela empresa e do qual ele não pode nem deve abrir mão. Todo líder precisa fazer valer sua autoridade e não deve ter medo e nem receio de usá-la quando sua consciência e seu profissionalismo lhe disserem que deve fazê-lo.

Mas atenção: liderança exercida sem respeito, justiça, afeto e generosidade não merece esse nome. Numa empresa, a autoridade concedida ao líder existe para conduzir equipes aos bons resultados, ao crescimento e ao sucesso – com motivação, alegria e felicidade.

Quando criança, algumas pessoas foram obrigadas - pela força física

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