Liderança -O Diabo Veste Prada
Artigo: Liderança -O Diabo Veste Prada. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Solemanu • 20/5/2014 • 942 Palavras (4 Páginas) • 646 Visualizações
O filme O Diabo Veste Prada, dirigido por David Frankel e baseado no livro de Lauren Weisberger, mostra a história de uma jovem jornalista – Andrea. Recém formada em uma das melhores universidades dos Estados Unidos, ela se muda para Nova York em busca do sonho de se tornar uma jornalista reconhecida, trabalhando em uma grande empresa de jornalismo.
Quase por acaso, Andrea acaba indo parar em uma das maiores e mais famosas revistas de moda do mundo – A Run Way.Após distribuir seu currículo em várias empresas, Andrea é convocada para trabalhar na revista e quase não passa pela entrevista com a editora chefe, Miranda Priestly. Mesmo não sendo ligada ao mundo da moda, conseguiu com sua esperteza e aparente talento e competência, impressionar a chefe Miranda, que por sua vez afirmou estar cansada de contratar meninas “lindas, magras e incompetentes...” e decidiu apostar em Andrea.
Em seu primeiro dia, antes mesmo de ser contratada, Andy (como Andrea é conhecida) tem uma demonstração de todo o pavor que sua chefe causa em sua equipe. Ao chegar para o trabalho, uma verdadeira “operação de guerra” começa e todos, perfeitamente vestidos (afinal, é o “mundo da moda”), tem que estar perfeitos e garantindo um ambiente com “nada fora do lugar” para a simples chegada de Miranda. O acontecimento leva a crer que a operação se repete todos os dias, mas Andrea acredita que com ela será diferente, afinal ela “ficará apenas por um tempo, até conseguir algo melhor e sair dali”.
No entanto, Andrea, não muito tempo depois, sente-se atraída por esse mundo, o glamour, os valores e o estilo de vida. Até porque ela começa a ouvir que deve agradecer por estar em um lugar onde “milhares de garotas dariam a vida para estar.”Quando começa a mudar por fora (sapatos, bolsas e acessórios da moda), na verdade Andrea começa também a mudar por dentro (substituir amigos e namorado pelo trabalho, valorizar aparência e futilidades que outrora não faziam parte de sua vida.
Andrea cria para si um discurso de que “não poderia ser diferente, ela não tinha escolha.” É muito interessante a ênfase que a autora dá a essa questão. É fato que não se adaptando a uma determinada cultura organizacional, um funcionário teria muito mais dificuldade de realizar seu trabalho ali. Essa falta de adaptação influencia até mesmo em sua qualidade de vida no trabalho. Mas dizer que não há outra opção, na verdade, é criar uma desculpa para não admitir e assumir as próprias escolhas, sejam elas profissionais, pessoais ou éticas.
Ao longo dos dias, Andrea tenta “sobreviver” ao seu trabalho, no início tentando responder ao que era solicitado. Tudo era corrido, em cima da hora, aparentemente sem planejamento, e Miranda era extremamente exigente e cercada de caprichos e vontades. Como se fosse uma chefe mimada... Afinal, quem deixaria de obedecer a alguém tão ameaçador, grosseiro e autoritário.
Entretanto, onde parece não haver planejamento, na verdade, cria-se um ambiente autocrático, onde a autoridade absoluta pertence ao chefe, que não aceita jamais ser questionado, não admite pessoas questionadoras, mas surpreende-se quando Andrea consegue se superar e ter iniciativa e proatividade na resolução dos problemas.
Qual chefe ou organização não admira essa característica em seus funcionários? Pessoas que começam a respirar o ar da organização e “vestir a camisa” de tal forma que começam a antever os problemas e chegar a soluções. Andrea evoluiu tanto nesse sentido a ponto de ouvir de sua chefe que “Você consegue fazer tudo.” E realmente a jornalista começou a “ “correr contra o tempo” e atender a
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