Liquidos Penetrantes - Relatório

• OBJETIVO

O ensaio realizado teve como objetivo comprovar a eficácia do líquido penetrante para detectar eventuais defeitos que não são detectadas a olho nu e assegurar a confiabilidade do produto, por meio de: Obtenção de uma imagem visual de manchas, revelando problemas de descontinuidade na superfície das peças; Revelação da natureza da descontinuidade sem danificar a peça; Separação das peças aceitáveis das não aceitáveis segundo o critério estipulado.

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

O Ensaio de Líquido Penetrante é uma das principais ferramentas do Controle da Qualidade e pode ser feito com todo tipo de material metálico. São utilizados na inspeção de produtos soldados, fundidos, forjados, laminados, entre outros. Este método teve iniciou antes da primeira guerra mundial, principalmente pela indústria ferroviária na inspeção de eixos, porém tomou impulso quando em 1942, nos EUA, foi desenvolvido o método de penetrantes fluorescentes. Nesta época, o ensaio foi adotado pelas indústrias aeronáuticas, que trabalhando com ligas não ferrosas, necessitavam um método de detecção de defeitos superficiais diferentes do ensaio por partículas magnéticas (não aplicável a materiais não magnéticos). A partir da segunda guerra mundial, o método foi se desenvolvendo, através da pesquisa e o aprimoramento de novos produtos utilizados no ensaio, até seu estágio atual. Constitui na aplicação de um líquido, o penetrante, que é aplicado na superfície do material (podendo ser aplicado por spray ou por banho de imersão, por exemplo). O fluído penetra no defeito. Após algum tempo de penetração o fluído é removido da superfície. Com a aplicação de um revelador (ou podendo também ser aplicado por um spray revelador, parecido com um talco ou, dependendo do método, utilizado a chamada “luz negra”), os defeitos que estavam nas regiões que o fluído penetrou se tornam visíveis. Estes pontos são chamados de descontinuidades. Os critérios de aceitação definem se a indicação é ou não aceitável (um defeito).

2. PARTE EXPERIMENTAL

Materiais e Reagentes

• Placa de aço (cordão de solda 29mm);

• Penetrante vermelho lavável a água – VAG-53;

• Lixa 120;

• Escova de aço;

• Estopa;

• Papel toalha;

• Removedor não aquoso – D 70;

• Luxímetro;

• Régua;

• Lupa;

• Luz branca;

• Bancada;

• Solvente;

• Folha de jornal;

3. PROCEDIMENTO

Inicialmente fora preparada a bancada forrando com uma folha de jornal a fim de evitar sujeira no laboratório. Em seguinte foi também preparada superfície da placa de aço, para que ele esteja totalmente limpa e lisa, sem porosidade, graxas, resíduos, entre outras sujeiras. Foi usado então escova de aço e lixa 120 para remover todos resíduos grosseiros, e, logo após, com uma estopa embebida em solvente, passou-se em toda a placa.

Figura 1 - Placa de aço totalmente limpa e pronta para o ensaio.

Figura 2 - Lixa 120 e Escova de aço, respectivamente.

Antes de utilizar o ensaio por líquido penetrante após a limpeza, foi feito um ensaio visual, que destacamos já descontinuidades vistas a olho nu, mas que requer uma técnica de ensaio mais apurada.

Figura 3 e 4 - Descontinuidades vistas no ensaio visual.

Sendo assim, com cuidado e precisão, aplicou-se o líquido penetrante vermelho lavável em água, formando uma camada vermelha em cima do cordado de solda. Esperou-se cerca de 10 minutos para a ação do LP. Nota-se que o LP está com a validade vencida, por isso o excesso de tempo esperado.

Figura 4 - Líquido penetrante usado no ensaio. Figura 5 - Aplicação do LP.

Passado o tempo de espera, retirou-se o excesso de LP, com papel toalha e uma estopa umedecida levemente com água corrente. Espera mais uma vez secar.

Figura 6 - Placa sem o excesso de LP.

Logo após é aplicado o revelador não aquoso sob o cordão de solda, com muito cuidado e precisão. Por também está com a validade vencida, foi esperado um pouco mais de tempo, cerca de 10 minutos.

Figura 7 - Revelador usado no ensaio. Figura 8 - Aplicação do revelador.

Já