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MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADM

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Por:   •  27/8/2014  •  1.377 Palavras (6 Páginas)  •  278 Visualizações

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Através da pesquisa no site do IBGE , identificamos os principais índices de preços do país, descrevemos suas principais características, metodologia, cálculo, abrangência geográfica e valores. Descobrimos também, que no Brasil, historicamente, as principais instituições que calculam índices de preços para economia brasileira além do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ), tem a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), respectivamente.

Sendo assim nos baseamos nessas quatro instituições para avaliar os índices de preços.

Índices de Preços da FGV

• Índice Geral de Preços – IGP

A FGV iniciou o cálculo de índices de preços em 1947, com a criação da metodologia do Índice Geral de Preços (IGP) que, salvo pequenas correções e atualizações, permanece inalterada. Inicialmente, as estimativas referiam-se a índices de preços de títulos públicos e ações, preços no atacado, preços de gêneros alimentícios e custo de vida. Estas séries foram calculadas retroativamente até 1944(ano de criação da FGV) e tinham a finalidade de deflacionar o índice mensal da evolução dos negócios. Com a introdução da correção monetária no país, em 1964, este índice passou a ser bastante usado na correção de contratos, especialmente obras públicas.

Para chegar-se ao IGP ponderam-se as parcelas Índice de Preços por Atacado (IPA); Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com pesos iguais a 6,3 e 1 respectivamente.

Três derivações do IGP aconteceram ao longo da história. A primeira, em 1969, foi a separação do IGP em duas versões: Disponibilidade Interna (DI) e Oferta Global (OG).O principal objetivo era isolar os efeitos das oscilações dos preços do café. A versão DI se encarregava disto atribuindo um peso menor aos produtos de exportação. Hoje, com a diversificação das exportações, a dispersão entre as duas versões é irrelevante.

A segunda modificação foi a introdução, em 1989, do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), uma versão do IGP para o mercado financeiro. A diferença entre os índices é apenas o período de coleta. Enquanto o IGP-DI coleta os preços entre 1 e 30 do mês referência, no IGP-M a coleta é entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Desta forma, o IGP-M pode ser divulgado antes do final do mês calendário, o que é essencial para sua utilização como referência financeira. Antes do resultado final, duas prévias são divulgadas: o primeiro e o segundo decêndios. Em 1993, começou a ser divulgado o IGP-10, versão do IGP cuja coleta é realizada entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

• Índice de Preço por Atacado – IPA

O Índice de Preço por Atacado (IPA) é calculado, pela FGV, desde 1944. Mede a evolução dos preços nas transações interempresariais e abrange várias etapas do processo produtivo, anteriores às vendas no varejo.

São pesquisados preços de matérias-primas agrícolas e industriais, produtos intermediários e de uso final. No cálculo do Índice Geral de Preços (IGP-DI), o IPA representa a maior parcela, com peso de 60%.

As séries mais longas do IPA são apresentadas em duas versões: Disponibilidade Interna (IPA-DI) e Oferta Global (IPA-OG). As séries que compõem o IPA-DI são as categorias de uso, tais como bens de consumo ou bens de produção. No IPA-OG, as séries são os setores produtivos.

Além disso, a FGV também calcula o IPA-Mercado (IPA-M) que entra na composição do Índice Geral de Preços para o Mercado (IGP-M).

• Índices de Custos da Construção

Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas de engenharia civil ou infraestrutura. Os principais índices, específicos para construções residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice de Custo da Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificações.

• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente. Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M).

• Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ)

É o mais antigo índice, referente à construção residencial, calculado pela FGV. Divulgado desde 1950, com estimativas retroativas a 1944, foi uma das três parcelas do IGP até janeiro de 1985. Continua a ser divulgado separadamente, mas é também uma das parcelas do INCC.

• Índice de Edificações

Teve início em 1974, com 8 capitais, dando maior abrangência territorial à evolução dos custos da construção. O Índice de Edificações, embora coincida com o INCC, continua a ser divulgado para atender aos usuários que, por razões contratuais, utilizam este índice. Também é conhecido como índice da coluna 35 da Revista Conjuntura Econômica.

Os custos da construção abrangem também as obras públicas de engenharia ou infraestrutura. Os principais índices, calculados pela FGV, são: Obras Rodoviárias e Obras Hidrelétricas. Estes índices,

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