MICRO EMPRESAS
Casos: MICRO EMPRESAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: daninhamota • 1/4/2014 • 4.391 Palavras (18 Páginas) • 460 Visualizações
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Trabalho acadêmico apresentado como exigência da disciplina de Competências Profissionais , do curso de Administração, da Universidade Anhanguera – Uniderp.
Prof.
Matão
Junho 2013
1 INTRODUÇÃO
As Micro e Pequenas Empresas são necessárias para a economia brasileira, devido principalmente a sua capacidade de empregar e sua desconcentração geográfica. As empresas desse porte apresentam melhores condições de adequação ao seu ambiente, devido à proximidade com seus clientes, empregados, fornecedores e comunidade.
As micro e pequenas empresas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto Interno Bruto brasileiro.
Em 2005, eram cerca de 5 milhões de empresas com esse perfil no Brasil. Lá estão o padeiro, o cabeleireiro, o consultor de informática, o advogado, o contador, a costureira, o consultor econômico ou o dono da pousada.
Essenciais para a economia brasileira, as micro e pequenas empresas (MPEs) têm sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como, por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas empresas, que cria facilidades tributárias como o Super Simples. As medidas, que vêm de encontro à constatação que boa parte das MPEs morrem prematuramente, têm surtido efeito: 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado, segundo pesquisa do Sebrae realizada em agosto de 2007 (o índice anterior era 50,6%). Essa política também espera tirar uma série de empreendedores da informalidade no Brasil
2 OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo principal demonstrar a importância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento econômico e social e a prática de ações de responsabilidade social nas empresas deste porte. As Micro e Pequenas empresas são essenciais para a economia brasileira, devido principalmente a sua capacidade de empregar e sua desconcentração geográfica. Já, a responsabilidade social é um tema que vem sendo amplamente discutido, visto sua capacidade de promover a inserção social dos excluídos, a melhoria da renda da população e a satisfação dos stakeholders. Logo, procura-se comprovar a necessidade de uma maior conexão das micro e pequenas empresas com ações que visem à responsabilidade social em sua gestão.
3 MEDOTOLOGIA
A metodologia utilizada para este estudo foi o método exploratório, com base em pesquisas bibliográficas e documentais. Os resultados deste ensaio teórico indicam uma tendência por parte dos empreendedores em não perceber as vantagens diretas e indiretas advindas com a administração socialmente responsável.
Este trabalho é fruto de uma pesquisa bibliográfica de fundamentação teórica. Apresenta um caráter de estudo exploratório, uma vez que procura elaborar hipóteses sobre a dificuldade de implementação da responsabilidade social nas MPEs, fundamentando-se em dados estatísticos obtidos em pesquisa secundária e pesquisas científicas. Através das informações absorvidas nesta pesquisa possibilitou-se tecer considerações sobre o problema existente nas MPEs no que se refere a responsabilidade social, além de sugerir propostas para futuros estudos. Importante ressaltar que este estudo está limitado às referências bibliográficas aqui tratadas, portanto indica uma tendência sobre a atuação da responsabilidade social nas micro e pequenas empresas.
4 QUEM SÃO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Há algumas limitações básicas para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa (MPEs) no Brasil e, como consequência, aproveitar algumas vantagens desse status como, por exemplo, a inclusão no Super Simples. Atualmente, há pelo menos três definições utilizadas para limitar o que seria uma pequena ou micro empresa.
A definição, mais comum e mais utilizada, é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas. De acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$ 2,4 milhões anualmente para ser enquadradas.
Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A entidade limita as micro às que empregam até nove pessoas no caso do comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores industrial ou de construção. Já as pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção
Já órgãos federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões.
Os parâmetros do BNDES foram estabelecidos em cima dos parâmetros de criação do Mercosul. Com a nova lei, os limites, a princípio, não devem mudar, mas haverá adequações estatísticas, segundo o BNDES.
Além da definição legal das Micro e Pequenas Empresas (MPE), é importante ter em mente qual o perfil desse micro ou pequeno empresário, que é cada vez mais importante na estrutura capitalista atual. Genericamente, seu nome é o empreendedor.
4.1 O EMPREENDEDORISMO
O tema do empreendedorismo não é novo na teoria econômica. Analisando as tradicionais formas de capitalismo do século 19 e início do século 20, o economista tcheco Joseph Schumpeter foi o primeiro a levar a sério a força de vontade individual como propulsora de uma economia sofisticada como a do capitalismo moderno, onde fatores estruturais também influenciam.
Em 1949, Schumpeter definia o empreendedor como “aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos
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