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MODELOS DE SAÚDE: SANITARISTA-CAMPANHA E PRÁTICA CARACTERÍSTICA

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Por:   •  15/4/2014  •  Resenha  •  322 Palavras (2 Páginas)  •  1.415 Visualizações

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SAÚDE COLETIVA

MODELOS DE SAÚDE: SANITARISTA-CAMPANHISTA X ASSISTENCIAL-PRIVATISTA

FORTALEZA

CEARÁ – BRASIL

ABRIL - 2014

No período em que o Brasil trabalhava a sua economia baseada na agroexportação. Ao mesmo tempo em que a nação crescia com este tipo de economia também ouve um grande numero de endemias que assolava o povo, e em decorrência deste fator a economia da época foi afetada negativamente. Como solução para essa economia não ser tão afetada nascia o modelo sanitarista-campanhista.

Neste modelo ocorreram as ações de imunização, controle de endemias e principalmente o saneamento dos portos. Em sua maior parte foi agressivo, pois para conquistar seus objetivos o modelo se utilizou de força bruta literalmente falando, o mesmo foi importante para a abertura de certos pontos positivos na saúde que possuímos nos dias atuais, porem, todavia de regra o modelo sanitarista-campanhista ocasionou principalmente descontentamento de quem realmente precisa de seus serviços pelo simples fato de ter sido criado não para o povo e sim para a economia.

Após este período veio o momento da industrialização brasileira, logo em seu inicio nascia já um novo modelo, nasceu o assistencial-privatista. O mesmo possuía o proposito de preservar o não adoecimento dos trabalhadores, a classe operaria. Mais uma vez o modelo vinha principalmente para evitar prejuízos na economia.

Com a vigência do modelo assistencial-privatista ocorreu uma expansão da cobertura previdenciária; ficou evidente a pratica da medicina curativa, individual, técnica, especializada e centrada no atendimento hospitalar. Com tudo isso ocorreu o desenvolvimento da pratica medica em termos de lucratividade, proporcionando a capitalização da medicina. Em decorrência do ato medico técnico e incorporação de tecnologias sofisticadas sem critérios racionais fez com que o sistema não suporta-se os custos, assim na década 1970 o modelo assistencial-privatista começava a esgotar seus recursos.

Assim podemos perceber que ambos os modelos tiveram seus pontos positivos na construção de um novo modelo, mas principalmente podemos concluir que ambos tiveram como foco não o ser-humano e sim o fator econômico no Brasil.

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