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Macroeconomia

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Por:   •  4/3/2015  •  1.145 Palavras (5 Páginas)  •  198 Visualizações

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As decisões que todos os dias todos nós tomamos têm um propósito, que é o de satisfazer necessidades ou contribuir para o bem-estar próprio ou daqueles que nos estão próximos.

A tomada de decisão, por seu lado, exige recolher e processar informação, a qual pode ter origem em múltiplas fontes: algumas das nossas escolhas de consumo podem ser condicionadas pelos hábitos evidenciados pelos moradores da mesma zona residencial; as opções de formação ou educação podem ser resultado de influência familiar ou de amigos; as decisões de poupança podem ser determinadas pelo tipo de comunicação que a instituição bancária mantém com os seus clientes.

Independentemente do impacto que a interacção com aqueles que nos estão próximos pode exercer sobre as escolhas individuais, é um facto que grande parte destas escolhas é também condicionada ou determinada pelo conhecimento acerca das condições materiais gerais sobre o meio geográfico que nos envolve.

Este conhecimento resulta da informação que a contabilização de medidas económicas agregadas permite gerar; a contabilização é, regra geral, efectuada a nível nacional ou supra-nacional pelas autoridades estatísticas competentes para o efeito e disseminada essencialmente através dos meios de comunicação social.

A riqueza que a economia produz ao longo de um ano influencia o nível de receitas que o Estado recolhe via impostos e, consequentemente, as suas políticas de provisão de bens públicos e redistribuição de rendimento; a taxa de desemprego fornece indicações importantes sobre a probabilidade de sucesso de encontrar emprego por parte daqueles que agora entram no mercado de trabalho; variações na taxa de juro vão seguramente alterar os planos das empresas no que toca às suas decisões de investimento.

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Macroeconomia: Noções Básicas | Fevereiro de 2012

Todos estes exemplos ilustram a importância de conhecer a realidade macroeconómica, ou seja, de conhecer os valores globais ou agregados dos mais relevantes indicadores da actividade económica e também como estes indicadores podem estar ligados entre si ou envolvidos numa qualquer relação causa-efeito.

É comum fazer-se a distinção entre microeconomia e macroeconomia.

A primeira respeita ao estudo do comportamento dos agentes económicos, como as famílias e as empresas, e às relações de mercado que entre eles se estabelecem.

A macroeconomia debruça-se sobre a medição ou contabilização da realidade agregada; esta, na verdade, não é mais do que o resultado da conjugação das decisões individuais que a microeconomia estuda, mas algum cuidado é necessário quando se procura extrapolar as relações microeconómicas para uma escala de maior dimensão.

Há fenómenos agregados que só se concretizam precisamente por o serem, isto é, o comportamento colectivo não tem correspondência, tipicamente, com a simples soma ou a simples média dos comportamentos individuais – é esta constatação que serve de ponto de partida para justificar a necessidade de estudar a macroeconomia de modo autónomo, como corpo de conhecimento com especificidades próprias e com ferramentas e técnicas de análise que também lhe são próprias.

2. Agentes Económicos

Se a nossa intenção é abordar a realidade macro, a primeira simplificação que se torna necessário fazer consiste em arrumar os decisores económicos num pequeno conjunto de grupos. Estes grupos tomam a designação de agentes económicos. Cada agente económico corresponde a uma série de indivíduos, entidades e/ou instituições para os quais é possível reconhecer uma certa homogeneidade de comportamentos.

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Macroeconomia: Noções Básicas | Fevereiro de 2012

O primeiro agente económico a considerar é o agente famílias. As famílias podem ser encaradas como o agente económico mais elementar, no sentido em que será a entidade normalmente de menor dimensão a partilhar um mesmo orçamento; à partida, em qualquer família há um conjunto de receitas e despesas que é gerido em conjunto e cuja gestão tem impacto sobre o bem-estar da família no seu todo.

Às famílias é, normalmente, atribuído um duplo papel no sistema económico: a elas cabe fornecer a força de trabalho que permitirá produzir bens e serviços; além disso, é o agente a quem está associada a noção de consumo. As famílias consomem bens e serviços para satisfazer necessidades.

O consumo realizado pelas famílias designa-se consumo final, no sentido em que se opõe ao consumo intermédio; este não tem por fim satisfazer directamente necessidades, consistindo sim na utilização de determinados bens e serviços para produzir bens e serviços adicionais.

Do raciocínio

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