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Metodologia Do Trabalho Científico

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Por:   •  20/5/2013  •  1.231 Palavras (5 Páginas)  •  1.473 Visualizações

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METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO.

INTRODUÇÃO.

A Metodologia do Trabalho Científico, disciplina presente em todos os cursos superiores e autalmente em alguns cursos de formação técnica secundários, busca despertar nos cursandos uma realidade mais aprofundada do que seja um trabalho organizado, verdadeiro, lógico, estruturado e útil.

Tem sido dividido em tópicos que tocam desde a Filosofia, apresentando suas várias linhas do pensamento, passando pela Epistemoilogia, estudo do conhecimento – crenças, justificação (conhecimento em si e suas formas de aquisição); pela Ética, por meio dos valores pessoais e sociais de certo e errado, bem e mal; pela Estética, com seus valores de belo e não belo; pela Lógica, com seus conceitos e regras de determinação do certo (verdade) e suas formas de evitar interferências e raciocínios não válidos.

Trata ainda do pensamento Metafísico, ou realidade estrita, onde as realidades não físicas, como ser e nada, podem ser apresentadas de forma argumentativa. Para esse, o limite pode estar baseada em crenças intangíveis mas válidas sob o aspecto próprio do espírito humano.

De certa forma podemos dizer que o pensamento filosófico difere do pensamento científico mais pela sua raiz sensitiva e intuitiva, na busca de compreender todos os problemas e mistérios universais que tocam o humano, não se limitando pelas ciências (física, matemática, química, lógica etc.), enquanto o pensamento científico, como instrumento de ratificação do conhecimento, se usa para determinar a veracidade das proposições levantadas dos pensamentos de ser e de 'querer conhecer' próprios do ser humano.

O pensamento filosófico, tema sempre das mais altas inspirações e muito atraente para os que buscam o conhecimento, embora nem sempre válidos em suas sentenças, continuam válidos e atuais, mormente pela evolução paralela das ciências, que têm lhes dado novo contexto, confirmando algumas delas e refutando outras (quando científicas e físicas) e ampliando outras de saberes puramente humanos, quando metafísicas, éticas ou estéticos.

Por mais que evoluamos nas ciências, não há como fugirmos, nos primeiros passos na busca do conhecimento dos filósofos antigos e de muitos dos modernos, também estes oportunamente refutados. Isto é parte da nossa evolução humana e dos novos questionamentos que as sociedades e épocas nos impôem (Locke, ).

Da mesma forma que o pensamento filosófico, partindo de propostas às vezes incertas evoluem, o pensamento científico, iniciando com a quebra da hegemonia do pensamento aristotélico, encampado pela igreja primeiramente, desenvolveu, ao longo dos tempos, técnicas e ferramentas que nos auxiliam na busca de aferir conhecimentos/verdades concretas na tentativa encontrar soluções mais definitivas para os problemas que se apresentam.

Não listarei aquí nesta introdução estas ferramentas, que podem ser buscadas em livros e trabalhos técnicos em toda parte, mas deixo apenas a certeza de que o conhecimento tem apresentado evoluções surpreendentes, com uma velocidade cada vez maior, gerando a necessidade constante de atualizações e de mobilidade intelectual.

O TRABALHO CIENTÍFICO.

Como já dito acima, o Trabalho Científico tem como meta principal aferir as propostas levantadas ao longo do tempo pelo ser humano, seus questionamentos, para culminar nas verdades científicas.

Está mais voltado para as ciências, mas não apenas a elas, podendo utilizar-se dos pensamentos filosóficos em trabalhos próprios, e usa ferramentas desenvolvidas ao longo do tempo, muitas delas exaradas da própria filosofia.

A principal destas é a lógica, ciência das leis ideais do pensamento e base de aplicação à pesquisa para a demosntração da verdade. Existem muitas divisões da lógica, dependendo da ciência a qual se deseja aplicar, com ferramentas diversas e técnicas concretas para levar à certeza oportuna da veracidade da(s) proposições.

A Lógica é parte natural do ser humano que busca o conhecimento e a verdade. E é a verdade que nos torna livres. Entretanto, o conhecimento está sujeito à deformações de várias formas, podendo o homem declarar um erro como verdade. Nossa racionalidade pode estar embasada em noções estáticas, míticas ou crenças espirituais, experiências adquiridas nâo científicas, de aparente verdade, ou dinâmicas, evolutivas, que se adquire à medida que nos tornamos livres e receptivos a novos conhecimentos. A Lógica é racional, não se deixando levar por conclusões apressadas.

Quando falei acima sobre a hegemonia do pensamento aristotélico não disse que esta se deveu à racionalidade, inerente ao pensamento lógico reflexivo e dinâmico. Este foi o grande expoente do pensamento racional.

Vigorou esta forma de estabelecimento da verdade por quase dezoito séculos, sendo a igreja católica sua guardiã, como senhora das educações formais.

A manutenção desta forma de aquisição do conhecimento fez surgir muitos nomes de valor filosófico, mas impediu, ao mesmo tempo, que outros grandes surgissem, por muito tempo.

Um destes expoentes é René Descartes, que bem definiu sua época e as mudanças que ocorriam, ao fazer um paralelo emtre uma construção urbana e o conhecimento, abaixo descrito:

“as construções

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