Modica
Seminário: Modica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joaoangel • 22/5/2013 • Seminário • 529 Palavras (3 Páginas) • 180 Visualizações
De maneira geral, o conjunto dos programas do MTE tem-se mantido bastante
estável ao longo dos diversos planos. O PPA 2004-2007 na verdade limitara-se tãosomente a incluir dois novos programas (Primeiro Emprego e Economia Solidária em
Desenvolvimento), acrescidos posteriormente de um terceiro (Microcrédito Produtivo
Orientado). Nos demais programas, deu-se apenas a reunião de ações existentes no plano
anterior. Desde então, o único programa que sofreu reajustes substanciais no seu conjunto
de ações foi o Economia Solidária. Isto provavelmente pelo fato de a maior parte dos
gastos do MTE estar pré-definida em seus programas, pois que se trata de transferências
e benefícios constitucionais (BNDES,10 seguro-desemprego e abono salarial), acordos
judiciais (complemento da atualização do FGTS)11 e custeio de sistemas já estruturados
(fiscalização, registro sindical, segurança e saúde do trabalhador).
Não obstante a estabilidade da estrutura de programas, há dois tipos de iniciativas
pouco transparentes nos planos plurianuais que comandam uma parcela importante dos
esforços do MTE. A primeira corresponde à definição de linhas de crédito, por meio da
alocação de depósitos especiais do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). Dado serem
recursos extra-orçamentários, fazem parte de programas do PPA – em geral o programa
de crédito, ex-Proger), mas não são objeto da discussão orçamentária. Porém, a definição
de depósitos especiais obedece a um trabalho de planejamento que leva em conta as
disponibilidades do FAT, a definição de critérios de acesso, a equalização da taxa de juros
etc. Este processo se dá no âmbito do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), sendo
hoje talvez o item predominante da pauta desta instância de participação social.
A atuação normativa é o outro aspecto da ação do MTE insuficientemente representada nos instrumentos de planejamento. Apenas o custeio do Fórum Nacional
do Trabalho figura nos planos – tanto no atual quanto no anterior. Contudo, mais do
que simplesmente sediar as discussões, boa parte da ação da Secretaria de Relações de
Trabalho consiste na elaboração de proposta de reforma das normas trabalhistas, na
intervenção sobre a tramitação de matérias no Congresso, e na articulação junto a movimentos sociais e operadores do direito, entre outros. E isto não surge enquanto uma
exclusividade do atual governo: a agenda dos ministros do Governo FHC era igualmente
dominada pelo tema.
Cabe apontar também outros compromissos que
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