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Mulher Na Sociedade

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Por:   •  7/3/2015  •  2.401 Palavras (10 Páginas)  •  346 Visualizações

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I- Introdução

Igualdade de gênero (também chamada de igualdade entre os sexos ou igualdade sexual) é um conceito que define a busca da igualdade entre os membros dos dois gêneros humanos, homens e mulheres, derivado de uma crença numa injustiça, existente em diversas formas, de desigualdade entre os sexos esta muita bem associada com a sociedade em que vivemos hoje em dia, mas ao falar de desigualdade de gênero vem em nossa cabeça primeiro a desigualdade dos negros em relação aos brancos, das mulheres em relação aos homens, principalmente no mercado de trabalho, entre outras desigualdades.

Ao falarmos em negros com preconceito racial voltado a eles, não podemos nos esquecer do preconceito dos Homens voltado para as mulheres, como tem o preconceito voltado para os negros, tem também o preconceito voltado para as mulheres principalmente no mercado de trabalho. Vê-se que há muito tempo a mulher é vista pelo homem como uma pessoa frágil e inferior a ele.O “machismo” ainda está presente na nossa sociedade, ao vermos que a cada dia acontece coisa em nosso meio que podemos ver que as mulheres não são inferiores e nem frágeis, elas são atenciosas e cuidadosas, alguns exemplos são claros para percebemos, por exemplo,ao analisarmos a situação das mulheres principalmente no transporte, vemos que de cada dez acidentes que acontece apenas um envolve mulher e os outros noves envolvem homens. Outro exemplo que acontece periodicamente em nossos dias e o caso em que se um garoto “ficar” com muitas garotas, ele é um “pegador”, fica popular na cidade, enquanto se uma garota “fica” com muitos garotos, ela passa a ser considerada como “galinha” ou “prostituta”, além de ser discriminada pelas pessoas, até mesmo pela família.

Sabemos que a cada dia, com o aumento da globalização e da conscientização as mulheres vêm assumindo seu lugar na sociedade, antigamente as mulheres ficavam apenas em casa cuidando da casa e dos filhos, mas hoje as mulheres não querem engravidar muito novas, querem estudar, fazer um curso profissionalizante e conquistar seu lugar no mercado de trabalho, percebe-se que no governo, não existem muitas mulheres para representarem seus direitos.

Os crimes que acontecem hoje são oitenta por cento deles, contra as mulheres, às vezes se elas tivessem sido ouvidas, muitos dos crimes que aconteceram, não teriam acontecido, como o caso do ex-goleiro do flamengo, talvez se a ex-garota de programa Eliza Samudio tivesse sido ouvida, em algumas denúncias que ela já havia feito antes de acontecer à tragédia, ela não teria sido morta. E ao olharmos bem essa tragédia, segundo algumas reportagens que foram passadas na televisão, se a vítima tivesse sido ouvida como deveria, não teria ocorrido essa tragédia que chamou atenção do mundo inteiro.

II- Desenvolvimento

A desigualdade de gênero no Brasil pode ser encontrada atualmente em várias áreas na sociedade, entre elas temos:

• Mercado de trabalho/salário

Um exemplo da diferença salarial entre os gêneros na sociedade pode-se dar as vitórias das mulheres em sua luta para se posicionar na sociedade, sobretudo no que diz respeito ao mercado de trabalho, são imensas. Prova disso é que temos mulheres como presidentes de grandes empresas, como Graça Foster na Petrobras, ou até mesmo Dilma Rousseff, como primeira presidente mulher do Brasil. Mas, ainda há muita disparidade no tratamento dispensado por empresas, e até mesmo pelo setor público, para homens e mulheres. O primeiro quesito que chama atenção é a diferença salarial. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quanto mais elevado o grau de escolaridade das mulheres no mercado de trabalho, maior a diferença salarial na comparação com os homens. Em 2002, aponta o estudo, o rendimento das mulheres era equivalente a 70% do rendimento dos homens. 13 anos depois, o crescimento foi tímido: a relação passou para 73% .No estado do Espírito Santo por exemplo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego, a renda média do trabalho masculino é R$ 1.098,74. Já a feminina é cerca de 15% menor, equivalendo a R$ 928,11. Só para se ter uma ideia, a renda média total capixaba é de R$ 1.037,54. Os dados são de 2014 e englobam apenas a renda proveniente do salário. Essas diferenças gritantes, são reflexo da herança de uma sociedade patriarcal, que tem no homem o “grande provedor”. A supervisora de recrutamento e seleção do Grupo Employer, Aline Cristina Siqueira, em seu blog afirma: “É uma questão mais cultural mesmo, devido ao fato de que o mercado de trabalho sempre foi dominado pelos homens. Apesar das nossas batalhas, da gente ter conseguido um lugar ao sol, ainda estamos batalhando para chegar num patamar de alguns níveis hierárquicos semelhantes deles”. Esse panorama pode ser visto mais fortemente na Região Norte, onde ainda há uma estrutura machista, patriarcal, em que ainda coloca a mulher em "posição secundária de educar os filhos".

Além da questão salarial, há a questão da contratação onde as maiores empresas continuam preferindo homens. Entretanto, esse panorama vem mudando. Há hoje empresas que dão benefícios para as mulheres, como auxílio-creche, por exemplo, reconhecendo que elas são tão capazes quanto eles.

O papel de mãe das mulheres é um dos principais fatores que afastam a mulher na disputa por uma vaga no mercado de trabalho, já no processo de seleção, o fato de possuir filhos pequenos pode ser um ponto contra a mulher. A empresa tem um preconceito ao achar que a mulher que tem filhos vai abandonar o trabalho.

O assédio sexual também é umas das dificuldades que a mulher enfrenta no mercado de trabalho. As abordagens acontecem de forma mais velada hoje em dia. Existe inevitavelmente, não só no sentido de dar uma cantada. Mas também nas piadinhas, nas indiretas. A Lei tem sido bem dura nesse tipo de processo. Existe também uma obrigação de ajuste de conduta por parte das empresas porque elas são penalizadas.

• Violência doméstica

Embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), ainda assim, hoje, contabilizamos 4,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 7º lugar no ranking de países nesse tipo de crime. Dentro do tópico sobre violência doméstica pode-se abordar vários tipos, entre eles temos:

Violência Sexual no Brasil: Em 2013, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos

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