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A moral guia o comportamento do homem em sociedade, e esta é formada pelas mediações sociais entre os indivíduos, e, para entender como estas se dão, é necessário analisar como o sujeito se comporta na vida social. Assim, vê-se a importância de se compreender o conceito de superego, já que é esta instância psíquica que guia os comportamentos do indivíduo no meio social. O presente trabalho tem como objetivo principal explorar o texto Totem e Tabu escrito por Sigmund Freud em 1913 em busca de elementos que fazem luz a criação do conceito de superego, para isso foi realizada uma releitura no referido texto. Este estudo levantou a discussão de que o conceito de superego tem suas bases em 1913 nos estudos de Freud sobre a antropologia social e a moralidade primitiva, além de apresentar algumas hipóteses da relação entre os textos Totem e Tabu e o Ego e o Id no que tangem o conceito de superego. Para realização deste estudo, foi utilizado o método bibliográfico qualitativo, por abranger conteúdos sobre a subjetividade humana, os quais seriam impossíveis de se medir. Este trabalho utilizou-se essencialmente do texto Totem e Tabu, além de artigos acadêmicos da base de dado scielo e, justifica-se por ser o superego um conceito que traz questões filogenéticas, importantes ao desenvolvimento da identidade individual e social do homem ainda da cultura que o permeia, além de ser um regulador da moral do indivíduo e das mudanças bio-psicológicas.

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