Nada
Pesquisas Acadêmicas: Nada. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kjkjknknk • 6/3/2015 • 295 Palavras (2 Páginas) • 234 Visualizações
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, todos os anos morrem no
mundo mais de 1,1 milhão de pessoas, vítimas de acidentes ou de doenças relacionadas
ao trabalho. Esse número é maior que a média anual de mortes no trânsito (999
mil), as provocadas por violência (563 mil) e por guerras (50 mil).
No Brasil, os números são alarmantes. Os 393,6 mil acidentes de trabalho verificados
em 1999 tiveram como conseqüência 3,6 mil óbitos e 16,3 mil incapacidades
permanentes. De cada 10 mil acidentes de trabalho, 100,5 são fatais, enquanto em
países como México e EUA este contingente é de 36,6 e 21,6, respectivamente.
Os acidentes de trabalho têm um elevado ônus para toda a sociedade, sendo a
sua redução um anseio de todos: governo, empresários e trabalhadores. Além da questão
social, com morte e mutilação de operários, a importância econômica também é
crescente. Além de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes geram despesas
como pagamento de benefícios previdenciários, recursos que poderiam estar sendo
canalizados para outras políticas sociais. Urge, portanto, reduzir o custo econômico
mediante medidas de prevenção.
Nesse contexto, destaca-se o problema das máquinas e equipamentos obsoletos
e inseguros, responsáveis por cerca de 25% dos acidentes do trabalho graves e
incapacitantes registrados no País, objeto de estudo realizado pelo professor doutor
René Mendes e colaboradores, publicado neste Volume 13 da Coleção Previdência Social.
Este estudo foi desenvolvido por solicitação da Secretaria de Previdência Social SPS/
MPAS, com o apoio do Banco Mundial e do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento PNUD. Ademais, contou com parcerias do setor privado e de outros
órgãos públicos que atuam no campo da saúde e segurança dos trabalhadores, em
especial, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Fundação Jorge Duprat Figueiredo
de Segurança e Medicina do Trabalho FUNDACENTRO e o Ministério da Saúde,
sem os quais esta publicação não teria sido possível.
Este trabalho pode ser considerado como a primei
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