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Normas De Arquitetura

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Por:   •  16/9/2013  •  7.910 Palavras (32 Páginas)  •  339 Visualizações

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PROJETO

NORMAS

arquitetura

normas de apresentação de projetos arquitetura

sumário

atualização: 7 de novembro de 2011

sumário

partido arquitetônico do projeto escolar 1

diretrizes de projeto 2

acessibilidade 4

vistorias 7

levantamentos e medições 10

estudo preliminar 11

anteprojeto 12

projeto executivo 15

projeto executivo e memorial de restauro 19

prospecção pictórica 25

certificação de qualidade ambiental / etiquetagem de eficiência energética 27

vistorias de acompanhamento do autor do projeto à obra 28

anexo 1: cálculo de áreas: critérios e registro 29

anexo 2: relatório de vistoria: exemplo de preenchimento 34

anexo 3: certificação digital 48

anexo 4: diretrizes de conforto ambiental e eficiência energética 53

normas de apresentação de projetos arquitetura

partido arquitetônico

obra nova / ampliação / adequação / restauro

1

A escola como obra pública

Projetar a escola estadual deve ter por diretriz fundamental o seu caráter de obra pública, o

que implica equacionar a boa técnica à racionalização de recursos públicos e ao

atendimento das solicitações e diretrizes da FDE, que por sua vez executa as políticas

públicas da Secretaria de Estado da Educação.

A primeira atividade do arquiteto contratado para elaborar o projeto de uma escola

estadual, será conhecer o local da implantação. Nesta visita, sobretudo, seu olhar deverá

apreender a conformação física do terreno e as características do entorno, procurando

vislumbrar in loco o partido que permita implantação compatível àquele terreno e por isto

demande o menor movimento de terra, mas que também qualifique o tecido urbano pela

inserção do edifício escolar. Pela sua escala e tipologia de referência urbana, o prédio

deverá apresentar identidade de obra pública e estabelecer um diálogo respeitoso com as

edificações do entorno, despertando na comunidade o senso de pertencimento.

Todo o lote deverá ser considerado área de projeto, devendo, portanto, ser qualificado em

toda sua extensão.

Os espaços externos e internos deverão estar integrados pela criação de relações de fluxo,

seja através de aberturas, transparências, ou quaisquer possibilidades visuais ou físicas.

Uma generosa parcela da área externa deverá ser reservada para uso recreativo, na forma

de pátio descoberto. Este pátio, contíguo ao pátio coberto, deverá recriar o espaço de

uma pequena praça pública com bancos, árvores, mesa para xadrez ou qualquer outra

possibilidade lúdica; as árvores devem possibilitar o sombreamento e ter florações diversas

durante o ano, alternando as cores. Este espaço deve ser isolado do acesso administrativo,

de forma que estes fluxos sejam completamente independentes, e deve ser priorizado em

relação a qualquer outra área externa.

A concepção do edifício deverá garantir o bem-estar e a segurança da criança ou do

adolescente que virão a ser os principais usuários. Neste sentido o prédio escolar deve ser

agradável e acolhedor; deve oferecer ambientes adequados ao desenvolvimento de

atividades intelectuais, criativas, físicas e sociais.

A escola deverá ser acessível a quaisquer indivíduos, independente de restrições em sua

mobilidade, em atendimento à NBR9050/2004 Acessibilidade a edificações, mobiliário,

espaços e equipamentos urbanos.

A distribuição dos ambientes deverá articular três funções básicas: administrativa/de

serviços, vivência e pedagógica, propiciando o encontro das pessoas e a

interpenetrabilidade dos espaços, sem no entanto comprometer a privacidade das

atividades, criando eixos claros de circulação que organizem o fluxo.

O edifício como um todo deverá incentivar o aluno e despertar-lhe para o aprendizado. O

uso de cores estimulantes nas áreas de vivência pode contribuir para essa finalidade, assim

como o uso de cores claras nos ambientes pedagógicos favorecendo a acuidade visual.

As decisões de projeto deverão dispensar manutenção a curto prazo. Os elementos

construtivos, inclusive os componentes e serviços FDE, deverão ser repetidos ao máximo no

sentido da racionalização da construção, evitando-se exceções e adaptações, mas ao

mesmo tempo produzindo um edifício único em sua riqueza formal, funcional e espacial.

As premissas de projeto deverão estar conciliadas aos critérios socioambientais, o que

implica

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