O Comércio Brasil-China De Mercadorias
Artigo: O Comércio Brasil-China De Mercadorias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 6/4/2014 • 263 Palavras (2 Páginas) • 357 Visualizações
- O comércio Brasil-China de mercadorias: principais características
O comércio de mercadorias entre o Brasil e a China apresentou, em 2002, duas características principais, que serão examinadas em seguida: 1) a concentração das pautas de exportação e importação; 2) o deslocamento de algumas importações brasileiras do mercado.
3.1 - A concentração da pauta de exportações
Esse item examina e revela as principais causas da concentração da pauta das exportações brasileiras segundo as mercadorias e as empresas exportadoras.
3.1.1 - A concentração da pauta de exportação para a China, segundo as mercadorias
Apenas quatro capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, que englobam basicamente soja, minério de ferro, produtos siderúrgicos e óleo de soja, responderam por 67,53% das exportações brasileiras destinadas à China, em 2002: o capítulo 12 (sementes e frutos oleaginosos), que participou com 32,81%; o capítulo 16 (minérios, escórias e cinzas), com 24,15%; o capítulo 72 (ferro fundido, ferro e aço), com 5,56%; e o capítulo 15 (gorduras, óleos e ceras animais e vegetais), com 5,02% (Tabela 5.0).
A China foi o principal país de destino das exportações brasileiras de soja (NCM 1201), tendo essas operações representado 27,19% do total exportado, superando a Holanda (17,96%) e a Alemanha (10,17%). O mesmo ocorreu com as exportações de minério de ferro NCM 2601, que representaram 19,5% do total exportado, superando o Japão (13,73%) e a Alemanha (11,43%). Quanto ao óleo de soja (NCM 1507), a China foi o terceiro país de destino, com 15,97% do total exportado, superada apenas pelo o Irã (28,99%), que foi o primeiro e a Índia (20,47%), o segundo.
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