O Crescimento Das Atividades Antrópicas Nos Sistemas Hidrográficos Urbanos

O CRESCIMENTO DAS ATIVIDADES ANTRÓPICAS NOS SISTEMAS HIDROGRÁFICOS URBANOS.

Yury Sagawa Spini^[1]

Daiane da Silveira Mafiolete

Bianca Fernandes Leal

Márcio Rogério de Sousa Farias

    Fernanda Leffa Craveiro^[2]

INTRODUÇÃO

O Brasil no ano de 1950 existiam 18,8 milhões de pessoas, deste total 36,2% residiam em áreas urbanas, em 2010 a população passou para 190,7 milhões de pessoas, em que 84% (160,9 milhões) residem em áreas urbanas(IBGE,2010),este aumento exponencial da população nas últimas décadas foi desencadeado pelo rápido desenvolvimento industrial que fomentou o processo migratório urbano-rural (Carvalho, Fernandes, 1994).

FIGURA 1:Gráfico da taxa de urbanização brasileira.

FONTE:https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18313-populacao-rural-e-urbana.html. Acesso dia 21 de abril 2022.[pic 1]

PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA DO TRABALHO

O grande desafio humano do século 21 e reduzir duas constate o crescimento populacional e o aumento das atividades antrópicas.

A contextualização deste trabalho e abordar métodos que diminuam a simbiose entre esses dois parâmetros.

OBJETIVOS GERAL  

O objetivo do tema abordado é associar o desenvolvimento humano em harmonia com a preservação dos recursos hídricos, demonstrando tecnologias que auxiliam essa interação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Demonstrar os motivos do aumento das atividades antrópicas nos sistemas hídricos das cidades.

-Destacar a importância das ETE’s e suas características .

-As vantagens da implementação do ESG na sociedade contemporânea .

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Proporcionalmente ao desenvolvimento humano o consumo hídrico tende-se aumentar. De acordo com Do Carmo(2014) 62% do consumo de água no Brasil e direcionada para produção agrícola e que 20 % e destinada para indústrias. Outras pesquisas demonstra que 40% de toda água consumida nas residências são para fins não potáveis(DUARTE et al.,2015).Considerando que cada pessoa consume em média 200 litros de água por dia, convertendo cerca de 150 litros em esgoto(WWF-Brasil, 2021), o calculo média da produção de resíduos líquidos gerados por indivíduos nos centros urbanos e de 24000000000 Litros/dia.

Com o rápido desenvolvimento das cidades brasileiras e a falta de planejamento urbano contribuirão para que parte desse esgoto seja despejado diretamente nos rios ou em fossas convencionais. Segundo dados do IBGE em 2019, 68,3% do esgoto sanitário residencial possuía tratamento de esgoto, sendo que 31,7% e descartado de maneira indevida no meio ambiente.

FIGURA 1:Gráfico da taxa de captação de esgoto por domicílio .[pic 2]

FONTE:https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/21130-domicilios-brasileiros.html.

Alguma das consequências do descarte do esgoto doméstico e industrial nos sistemas hidrográficos urbano e o desenvolvimento de diversas doenças infecciosas parasitárias, mau cheiro, alteração química e biológica dos mananciais envolvidos.(BAPTISTA,2017).

O sistema de tratamento de esgoto ETE’s consiste na retirada de substâncias poluentes da água antes de serem dispostas nos corpos receptores, o objetivo desse processo e diminuir os danos gerados nos sistemas hídricos locais.

As diferenças do tratamento de esgotos industriais e domésticos e a implementação das instalações de tratamento em cada sistema, onde no sistema de tratamento de efluentes industriais são tratados na própria indústria geradora, ou em algumas circunstâncias, são transportados para empresas especializadas no tratamento especifico, sendo descartado somente após alcançarem os padrões determinados na Resolução 357, de março de 2005, do CONAMA, art.2º, inciso XV(BRASIL,2005).  No tratamento dos esgotos doméstico o tratamento e unitário sendo feito por empresas estatais ,públicas ou privadas conforme o contrato feito pelas prefeituras.

Os seguimentos de tratamento de efluentes no Brasil está em constante transformação, as empresas de saneamento estão buscando cada vez mais características que igualam a outros seguimentos da economia, com isto, as estações de tratamento começaram a atender as legislações relacionadas a higiene, segurança do trabalho, normas de conduta e prevenção de acidente.(BUDA,2004).

Segundo Sperling(1996) deve-se conciliar as ETE’s como um seguimento na área da indústria, em que o processo é a transformação da  matéria-prima “esgoto bruto” em um produto final “esgoto tratado. Os mesmos zelos, com a otimização e a qualidade dos serviços das indústrias modernas devem estar presentes nesta indústria de tratamento de esgotos.