O Espaço urbano, desigualdade e indicadores em dimensões da sustentabilidade
Por: Rodrigo Almeida • 27/5/2018 • Resenha • 368 Palavras (2 Páginas) • 1.592 Visualizações
Tema: Espaço urbano, desigualdade e indicadores em dimensões da sustentabilidade.
Na palestra foram abordados e analisados temas como as relações entre sustentabilidade e desigualdade social, segregação ambiental, segregação espacial e classes de renda no espaço urbano.
Através da palestra assistida é possível afirmar que as esferas sociais, econômicas, políticas, culturais e ambientais contribuem com os níveis de desigualdade da população, fazendo com que exista uma segregação espacial e ambiental das pessoas.
No aspecto ambiental, as principais causas de desigualdades e da segregação ambiental são as condições de habitação, principalmente em bairros da periferia, devido a uma gestão urbana que não trata todos os habitantes com igualdade no que se refere aos serviços públicos no ambiente urbano.
Observou-se que a principal causadora de desigualdades sociais é a dificuldade de quem mora em áreas periféricas de ter acesso a serviços básicos de saúde, educação e lazer por exemplo. Esses serviços são distribuídos e ofertados de maneira desigual e com pouca estrutura, contribuindo para uma maior desigualdade social e maior diferença na qualidade de vida das pessoas, principalmente as que não moram em regiões mais centralizadas.
Outro tema importante abordado na palestra foi a desigualdade econômica, que pode ser constatada pela má distribuição de renda. A população com menor renda geralmente encontra-se em péssimas condições de existência, morando em áreas de risco e com a falta de saneamento básico, etc. Constata-se uma diferenciação das classes econômicas no oferecimento de espaços urbanos e serviços públicos.
Considerando o ponto de vista cultural, o acesso a atividades culturais fica restrito a grandes centros urbanos ou a bairros em que a população tem melhor poder econômico, deixando transparecer a ausência de uma política pública capaz de incentivar a perspectiva de cultura popular.
Conclui-se que a exclusão social e a segregação social e ambiental surgem a partir do desequilíbrio dos elementos ambientais, sociais, econômicos, políticos e culturais e expressam a situação da real condição de vida dos habitantes de um determinado lugar.
É possível concluir ainda, que diante dos problemas sociais, econômicos, políticos e ambientais que se apresentam em parte dos municípios, independente do porte ou desenvolvimento, encontrar as principais fragilidades sobre o tema sustentabilidade urbana pode contribuir para o processo de gestão municipal, possibilitando melhorias para a população de forma justa e equilibrada.
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