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Por:   •  20/11/2014  •  1.302 Palavras (6 Páginas)  •  2.192 Visualizações

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Trabalho em Grupo (TG)

Professor (a): Silmara Machado

Leia a Resolução no. 4, de 13 de julho de 2010 que define as Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais para a Educação Básica, no endereço:

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=14906&option=com_content&view=article

Compare a leitura anterior com o pequeno texto a seguir:

O mundo

Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos

céus.

Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana.

E disse que somos um mar de fogueirinhas.

– O mundo é isso – revelou. – Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.

Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas

fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas

as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco,

que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem

pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.

In GALENO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2008

Elaborem um texto que destaque a diversidade expressa no documento e no texto lidos

acima. Pensem na diversidade das individualidades, mas também na pluralidade cultural

presente no Brasil.

Resposta:

Ao falarmos em Educação, nos reportamos não apenas a uma educação, e sim a várias educações. Segundo Brandão (1990) temos várias educações uma vez que, temos participamos de vários espaços onde ela se faz presente: ônibus, igreja, escola, salas de aulas, etc. Se em cada espaço destes recebemos influências e somos também influenciados, podemos também dizer que somos seres sociais e como tais construímos pensamos e os reproduzimos, uns podem de forma amadurecida e crítica analisá-los e outros se forma reprodutora, aliena-se e também somo sujeitos diversos e diferentes, tanto nos mesmos espaços como em espaços diferentes. E é essa diversidade que vai se fazer presente em uma instituição chamada de escola.

Mas o que a escola? Uma instituição onde várias tribos, vários coletivos, vários indivíduos de culturas diversas se reúnem para adquirir conhecimentos científicos, a partir de conhecimentos empíricos, de vivências e de contextos plurais. Mas sempre foi assim? Não. A escola nem sempre se propôs a ser este espaço democrático. Nossa história educacional tem a idade do Brasil. Foram os jesuítas nossos primeiros professores, nossos primeiros mestres. Porém, dentro de uma estrutura não crítica, reprodutora de contextos europeu, cristão e branco. São estas as nossas maiores referenciais.

Desta forma, a construção de uma educação igualitária surge a ótima do século das luzes, com uma nova forma de pensar e construir conhecimentos, que não necessitasse passar pelo viés cristão – católico, mas pelo positivismo de Locke e o cartesianismo de Descartes. Que contribuições temos? Uma nova forma de produzir conhecimento. De pensar o homem nesta multiplicidade de “coisa”, de experiências, de vários sujeitos dentro do mesmo sujeito, e de sujeitos diversos dentro do mesmo espaço. Assim, a necessidade de direcionar o ensino, o rumo que esta educação deveria ter.

Há na verdade uma luta de muitos. Há na verdade também uma conquista de muitos. Muitos tiveram participação política nesta causa da educação básica. A instrução pública (Saviane, 2010) sofre com grandes mazelas e diretrizes que assegurassem este direito representado na LDB/96 e que ao longo destes anos vem se modificando e se concretizando como uma verdade, uma realidade. Unir estado, família, sociedade e escola como participantes desta construção sem dúvida alguma foi uma das maiores conquistas.

A RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 carrega em seu bojo as referencias conceituais para a promoção de uma escola pública que garanta além do acesso de todo o sujeito na escola, mas com igualdade de condições de aprendizagens, liberdade de aprender e ensinar, pluralidade de ideias respeito as diferenças e a diversidade alicerçada em uma escola promotora dos direitos de todas e todos.

O Brasil é um país rico em diversidade cultural, devido cada região possuir a sua própria cultura, costumes, crenças, religiões. Trabalhar a diversidade brasileira é adentrar em um universo muito rico, aprender a maneira de ser, de viver, ser capaz de respeitar e ao mesmo tempo integrar a cultura popular.

Neste novo contexto, faz-se oportuno um olhar no contexto mundial da perversidade da globalização: a concentração de renda, a desigualdade e a injustiça social, que ainda permeia grande parte da população dos países pobres.

O olhar sobre a diversidade cultural, expõe peculiaridades da existência humana: as diferentes formas que assumem as sociedades ao longo dos tempos e dos espaços, as relações entre povos, culturas, civilizações, etnias, grupos sociais e indivíduos. Configura-se o desafio central não só das práticas pedagógicas, mas das possíveis formas de convivência que se queira construir,

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